O presente estudo tem como tema o protagonismo feminino no agronegócio. Como recorte ressalta os desafios e oportunidades que se apresentam à mulher no âmbito do cooperativismo. A problemática envolve: como o cooperativismo, por intermédio do Coopergênero, pode contribuir para o enfrentamento das desigualdades de gênero, quanto às mulheres que atuam no agronegócio? Justifica-se a pesquisa pela falta de visibilidade, reconhecimento e valorização da mulher. É inegável que o trabalho feminino contribui significativamente para o crescimento de toda a cadeia do agronegócio. Portanto, que se houvesse equidade de gênero, fomentada por políticas públicas, o impacto destas no PIB global seria maior. Como objetivo geral, buscou-se identificar os desafios e oportunidades do público feminino nas Cooperativas do Agronegócio. Para alcançar esta proposta, desenvolveu-se os objetivos específicos: discorrer sobre o protagonismo feminino; analisar o papel das mulheres cooperativistas; delinear ambientes inseguros de trabalho e ações discriminatórias e violentas expostas às trabalhadoras. A metodologia adotada foi o método indutivo, por meio de pesquisa bibliográfica. As hipóteses apontam que o trabalho realizado pelas mulheres traz um diferencial para o setor, em especial por conta de algumas peculiaridades delas, que são compatíveis com o agronegócio. No entanto, mesmo após conquistar certo espaço, ainda há necessidade de provar sua competência para obter respeito. Os resultados demonstram oportunidades desiguais e desafios complexos, obrigando as mulheres a travar lutas constantes por reconhecimento. Considera-se que, mesmo distante a equidade de gênero, com oportunidades para homens e mulheres no ambiente de trabalho rural, o cooperativismo é uma ferramenta eficiente para acelerar este processo
