Escola, normalidade e sofrimento

Abstract

In 1963, Michel Foucault stated that, in the 19th century, Medicine began to be organized more around normality than around health. Sharing the same rationality, the school is seen more as a space for knowing about individuals and learning than for teaching and constituting subjectivities. Despite the theoretical differences and militancy that guide the school, with more or less intensity, what also seems to be at stake is the reduction or lack of strategic understanding of its role. With the crisis epistemologically embedded in school experiences, normality and the fear of lack of control seem to constitute an expressive part of the concerns of our time.vvEm 1963, Michel Foucault afirma que, no século XIX, a Medicina passa a se organizar mais pela normalidade do que pela saúde. Compartilhando de uma mesma racionalidade, a escola é vista mais como espaço de saber sobre os indivíduos e de aprendizagem do que de ensino e constituição de subjetividades. Em que pese as diferenças teóricas e de militância que pautam, com mais ou menos intensidade a escola, o que parece também estar em jogo é a redução ou a não compreensão estratégica de seu papel. Com a crise entranhada epistemologicamente nas experiências escolares, a normalidade e o medo do descontrole parecem constituir parte expressiva das preocupações de nosso tempo

    Similar works