ASSOCIAÇÃO ENTRE SINTOMAS DE DEPRESSÃO E FRAGILIDADE EM PESSOAS IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS

Abstract

This study aimed to analyze depressive symptoms among frail and pre-frail institutionalized older adults and to assess whether there is a relationship between these outcomes. Methods: a cross-sectional study with older people over 60 years old, living in four Long Term Care Facilities Brazilian. A total of 67 older people of both sexes participated in this study. Global cognition (Mini-Mental State Examination), symptoms of depression (Geriatric Depression Scale), and frailty (Fried Frailty Phenotype) were evaluated. Results: In this study, 52.2% of the sample were frail; depressive symptoms were identified in 49.3%; the female sex was predominant (64%) and also presented a higher frequency of frailty (p=0.02). The presence of depressive symptoms was not different between the sexes (p=0.31). The pre-frail older adults had a higher mean score on the global cognition assessment (p<0.01), and there was no age difference between the groups (p=0.11). Among the frail, a higher median in depression symptom scores was observed (U=365,500; p<0.01). Both conditions were associated with an estimated 2.8 times higher chance (95%CI 1.05;7.61, p=0.04) of frail older people having symptoms of depression. Conclusion: the frail state in the institutionalized older adults evaluated was associated with a greater presence of depressive symptoms, with an estimated chance almost 3 times higher compared to pre-frail older adults.        Objetivo: Analisar a associação entre sintomas de depressão e fragilidade em pessoas idosas institucionalizadas. Métodos: Trata-se estudo de corte transversal, realizado com pessoas idosas acima de 60 anos, residentes em quatro instituições brasileiras de longa permanência para pessoas idosas, na cidade Rio de Janeiro, Brasil. Participaram deste estudo 67 indivíduos de ambos os sexos. As informações em relação ao quadro clínico e dados sociodemográficos foram coletadas. Foram aplicados testes para avaliar a cognição global (Miniexame do Estado Mental), sintomas de depressão (Escala Geriátrica de Depressão) e fragilidade (Fenótipo da Fragilidade de Fried). Resultados: Na amostra avaliada (n = 67), houve uma predominância do sexo feminino (67,2%), a mediana de idade foi 84 (IQR 13) anos, e a média da cognição global 18,73 ± 6,64. Dentre os participantes do estudo, a fragilidade foi identificada em 50,7%, e os sintomas de depressão em 49,3%. Na comparação entre os grupos pré-frágil e frágil, não houve diferença de idade (p=0,11), o sexo feminino apresentou maior frequência de fragilidade (p=0,02) e as pessoas idosas pré-frágeis apresentaram média mais elevada no escore de cognição global (p<0,01). Foi observado maior mediana nos escores dos sintomas de depressão (U=365.500; p<0,01) nos participantes frágeis. As pessoas idosas frágeis apresentaram uma chance 2,8 vezes maior (IC95% 1,05-7,61, p=0,04) em relação aos pré-frágeis de apresentarem sintomas de depressão. Conclusão:  o estado frágil nas pessoas idosas institucionalizadas avaliadas foi associado a uma maior presença de sintomas depressivos, sendo estimada uma chance quase 3 vezes maior em relação as pré-frágeis

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