No estado do Rio Grande do Sul um dos municípios com maior problema de inundação é Alegrete. Situado na
porção sudoeste do estado, o município possui sua área urbana estabelecida às margens do Rio Ibirapuitã. O presente trabalho
se fundamenta em dados relativos aos processos de inundação que afetaram o município entre os anos de 1980 e 2007. A
partir destes, foi possível identificar a ocorrência de inundações graduais, bruscas e alagamentos afetando 30 bairros da área
urbana municipal. Dessa forma, define a área suscetível a processos de inundação e o zoneamento do perigo de inundações na
área urbana do município de Alegrete

Kormann, Tanice Cristina

Robaina, Luis Eduardo de Souza

Schirmer, Gerson Jonas

Portuguese

Universidade Estadual Paulista São Paulo (UNESP), Campus de Rio Claro: Portal de Periódicos

346 São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p. 346-355, 2013ZONEAMENTO DAS INUNDAÇÕES NA ÁREA URBANA DEALEGRETE – RIO GRANDE DO SUL – BRASIL1Luis Eduardo de Souza Robaina2; Tanice Cristina Kormann3; Gerson Jonas Schirmer4(1) Pesquisa do LAGEOLAM/UFSM – apoio CNPq(2) Professor Dr. do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Maria – RS – Brasil(3) Mestranda do PPG em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – RS - Brasil(4) Doutorando do PPG em Geografia da Universidade Federal de Santa Maria - RS – BrasilIntroduçãoMetodologiaResultadosAnálise das áreas susceptíveis a processos de inundaçãoCaracterização dos processos de inundaçãoÁreas com perigo de inundaçãoÁreas de baixo grau de perigoÁreas de médio grau de perigoÁreas de alto grau de perigoÁreas de muito alto grau de perigoConsiderações FinaisAgradecimentosReferências BibliográficasResumo - No estado do Rio Grande do Sul um dos municípios com maior problema de inundação é Alegrete. Situado naporção sudoeste do estado, o município possui sua área urbana estabelecida às margens do Rio Ibirapuitã. O presente trabalhose fundamenta em dados relativos aos processos de inundação que afetaram o município entre os anos de 1980 e 2007. Apartir destes, foi possível identificar a ocorrência de inundações graduais, bruscas e alagamentos afetando 30 bairros da áreaurbana municipal. Dessa forma, define a área suscetível a processos de inundação e o zoneamento do perigo de inundações naárea urbana do município de Alegrete.Palavras-chave: Inundação, suscetibilidade, perigo.Abstract - In Rio Grande do Sul state the municipality with a major problem of flooding is Alegrete. Located in the southwestof the state, the municipality has established its urban area at edge of the Ibirapuitã river. This work is based on data forflooding processes that affected the urban area between 1980 and 2007. From these it was possible to identify the occurrenceof different processes of flood affecting 30 districts of the urban area. Thus, defines the area susceptible to flooding processesand zoning of the hazard of flooding in the urban area of Alegrete.Keys Words: flooding, susceptible, hazardINTRODUÇÃOOs desastres naturais, comoinundações, estão diretamente vinculados àhistória do Homem e ao seu modo deapropriação e uso dos recursos naturais.Desde a formação dos primeirosagrupamentos humanos até a concepção dascidades modernas, a sociedade vemconvivendo com a ocorrência destes eventos,gerando sérias perdas sociais e econômicas.O papel do ser humano nos desastresestá associado a ações que provocamaceleração dos processos e a intensificaçãodas conseqüências, o que caracteriza o riscoda ocorrência de eventos adversos. Cerri(1999, p.135) define risco como sendo “umasituação de perigo, perda ou dano, aoHomem e suas propriedades, em razão dapossibilidade de ocorrência de processosnaturais”.O município de Alegrete localiza-sena região sudoeste do Rio Grande do Sul,possuindo a maior área territorial do estadocom extensão de 7.803,97 km2. De acordocom os dados do Censo 2010, a populaçãodo município é de 77.673 habitantes (IBGE,2011).O início da ocupação do municípioestá associado ao estabelecimento dasSão Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p.346-355, 2013 347Missões Jesuíticas Espanholas e ao processode demarcação das fronteiras entre a colôniaportuguesa e as colônias espanholas naAmérica do Sul. Neste momento, asprimeiras instalações se dão às margens doRio Ibirapuitã, onde atualmente estálocalizada a área urbana municipal.Nesse contexto, é histórica aocorrência de inundações, sendo um dosmunicípios gaúchos mais afetados por estatipologia de desastre natural(RECKZIEGEL, 2007). Quanto aosprocessos de inundação que afetam omunicípio, podemos citar as três principaistipologias: inundações graduais, inundaçõesbruscas e os alagamentos.As inundações graduais sãoprocessos caracterizados pela elevaçãogradual do nível d’água do canal, a qualtende a escoar gradualmente após algumtempo, podendo ocorrer de forma sazonal oucíclica, atingindo as margens, chamadas deplanícies de inundação. As inundaçõesbruscas são caracterizadas por sua rápidaevolução, em episódios de chuva intensa econcentrada, provocando elevações súbitasdos caudais e ocasionando um escoamentorápido e intenso. Por sua vez, osalagamentos podem ser definidos como oacúmulo momentâneo de águas em umadada área por problemas no sistema dedrenagem, podendo ou não ter relação comprocessos de natureza fluvial (MINISTÉRIODAS CIDADES - IPT, 2007), sendoassociadas geralmente à drenagem urbana oumicrodrenagem, composta principalmentepela rede pluvial.Os perigos, definidos por Zuquete etal. (1995) como eventos perigosos(hazards), são fenômenos naturais ou não,fatos sociais ou assemelhados que provocamalgum tipo de perda aos componentes domeio ambiente, sendo caracterizadosprincipalmente pela intensidade.A identificação de perigonormalmente toma a forma de mapas deperigo. Estes podem ser preparados para umcenário único para um caso extremo de umaintensidade específica ou para vários níveisde perigo, definido pela intensidade ouprobabilidade (DEYLE et al., 1998).Existem dois tipos de mapas deinundação: mapas de áreas inundáveis emapas de perigo de inundação. Os mapas deáreas inundáveis mostram as áreassuscetíveis de serem inundadas em virtudede sua proximidade com um rio, riacho,baía, mar, água ou outro curso ou corpod'água, conforme determinado porinformações disponíveis.O presente trabalho apresenta umadiscussão referente às inundações queafetam a área urbana de Alegrete, levantandoa freqüência de ocorrência do fenômeno nosbairros, delimitação espacial da área afetada,indicando a área suscetível bem como a áreaonde as inundações causam acidentes,envolvendo a população, definida comozoneamento das áreas de perigo aosprocessos de inundação.METODOLOGIAA presente pesquisa foi desenvolvidaa partir do inventário de desastres associadosà inundação de 1980 a 2007 para o Estadodo Rio Grande do Sul, onde o município deAlegrete se destaca pela freqüência deregistros de inundação. O inventário dasinundações indica a frequência de ocorrênciado fenômeno nos bairros da área urbanamunicipal.O levantamento junto a Defesa Civillocal permitiu detalhar o registro dos eventosno período de 1980 a 2007. Estasinformações serviram de base paraidentificar o comportamento temporal eespacial das inundações que afetaram a áreaurbana de Alegrete no período considerado(ROBAINA, L. E. S.; KORMANN, T. C.;SCHIRMER, G. J; 2010).A partir da identificação dos bairrosque apresentaram problemas associados àsinundações, os trabalhos de campopermitiram localizar as áreas sujeitas àocorrência do fenômeno.348 São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p. 346-355, 2013Utilizou-se dados do relevo e rede dedrenagem com auxílio de Sistemas deInformação Geográfica (SIG) paradeterminar a área suscetível.O Perigo a Inundação foideterminado através da identificação dasáreas suscetíveis, o mapeamento daocupação urbana e o registro de ocorrêncialevando em conta as diferentescaracterísticas dos processos de inundação.Os limites de perigo foram confirmadosatravés de um evento de inundação extremaem janeiro de 2010.As análises dos processos deinundação identificadas permitiramdeterminar os fatores que influenciam emcada um dos bairros afetados. Foramidentificados três processos distintos deinundação que afetam a área urbanamunicipal: inundações associadas adrenagem urbana de baixa hierarquia queprovocam alagamentos e inundaçõesbruscas; inundações associadas ao afluentedo rio Ibirapuitã denominado ArroioRegalado e as inundações associadas ao RioIbirapuitã.Para determinar o zoneamento dograu de perigo utilizou-se uma relação entre:a) condições naturais dos canais (relativo àmagnitude do evento) b) sua potencialidadedestrutiva (em termos de impacto àcomunidade afetada) e c) o número deeventos registrados (num período de 30anos). Dessa forma os canais de pequenaordem representam uma condição de perigo,relativamente, mais baixa, enquanto oseventos associados ao Rio Ibirapuitãcondição mais elevada. Quanto ao númerode eventos identificou-se a suscetibilidademais baixa dos bairros com 1 registro deevento, até os de mais alta suscetibilidadeonde ocorrem mais de 6 eventos registrados.Como ferramentas, a pesquisaempregou para a localização dos limites deinundação um Receptor GPSMAP 60CSx. Autilização do aplicativo SPRING versão4.3.3 (disponibilizado gratuitamente peloInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais –INPE) permitiu a organização de um bancode dados com as informações do fenômeno,sendo utilizado o software Arc Gis 9.3.3.para cruzamento dos planos de informação eo software Corel Draw para a finalização dosmapas.Como material empregado pararealização deste trabalho tem-se a imagemde satélite disponível no software GoogleEarth, um mapa base da área urbana deautoria da Prefeitura Municipal de Alegretee a carta topográfica na escala 1:50.000(DIVISÃO DE SERVIÇO GEOGRÁFICO -DSG, 1979).RESULTADOSO inventário das ocorrências deinundações apontou um total de 39 registrosde acidentes/desastres provocados porinundações entre os anos de 1980 e 2007 emAlegrete, se constituindo um dos municípiosmais afetados por este tipo de evento no RioGrande do Sul.Os trabalhos em detalhe permitiramidentificar 30 bairros, dentro da área urbana,com registros de eventos. Conforme arepresentação da figura 1, os bairrosCanudos, Macedo, Restinga e Vila Nova sedestacam com a maior frequência deregistros de inundações, com 8 eventosregistrados nos 27 anos analisados.São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p.346-355, 2013 349Figura 1 – Localização da área urbana de Alegrete e frequência das inundações que afetam osbairros.Análise das áreas susceptíveis a processosde inundaçãoA partir da espacialização daocorrência de inundações nos bairros e ascaracterísticas geomorfológicas da área,foram determinadas as áreas suscetíveis ainundações. Essa identificação foiconfirmada através do último eventoocorrido em janeiro de 2010.A figura 2 apresenta a delimitação daárea suscetível a processos de inundaçãosobreposta à imagem de satélite da mesmaárea. Como resultado foi identificado umtotal de 949,20 ha de área suscetível aprocessos de inundação em toda a áreaurbana de Alegrete (3.129,55 ha),perfazendo, aproximadamente, 30% da áreaurbana municipal.350 São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p. 346-355, 2013Figura 2 – Delimitação da área suscetível a inundação na área urbana de Alegrete.Este resultado reflete o processohistórico da ocupação ocorrida na região,caracterizada pela instalação de moradias emáreas planas junto às margens do RioIbirapuitã e, o avanço desta ocupação emdireção as drenagens afluentes, como oArroio Regalado.Caracterização dos processos deinundaçãoConforme apresentado anteriormente,o sitio urbano de Alegrete encontra-seinstalado circundando às margens do RioIbirapuitã. Situado na porção central da áreaurbana, este curso d’água é um canal degrande porte que possui suas nascentes nosmunicípios que fazem fronteira com oUruguai. As inundações de maior potencialdestrutivo e duração são provocadas pelaelevação do nível do canal do Rio Ibirapuitã,caracterizando um processo de inundaçãogradual ou brusca que depende de umacombinação de fatores hidrológicos emeteorológicos ao longo de toda a baciahidrográfica (ROBAINA, L. E. S.;KORMANN, T. C.; SCHIRMER, G. J;2010).A fotografia 1 apresenta moradiasatingidas pelo último evento de inundaçãodo Rio Ibirapuitã em janeiro de 2010.Outro processo de inundação estáassociado ao Arroio Regalado, que é um dosprincipais afluentes do Rio Ibirapuitã.Estando situado na porção oeste da áreaurbana ele apresenta freqüenteextravasamento do canal para a planície deinundação (fotografia 2).  O processo éfavorecido pela baixa velocidade de fluxo,devido ao terreno levemente inclinado, noqual se encontra, e ao represamento daságuas do Arroio Regalado, pelas cheias doRio Ibirapuitã.São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p.346-355, 2013 351Fotografia 1 – Inundação gradual do Rio Ibirapuitã, no bairro Ibirapuitã, em evento dejaneiro de 2010.Fotografia 2 – Inundação no Arroio Regalado em janeiro de 2010 com vista para o bairroMacedo.352 São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p. 346-355, 2013Além desses processos, em porçõeslocalizadas na área urbana de Alegrete,podemos destacar os problemas associados aalagamentos e enxurradas de pequenoscanais fluviais. Este fenômeno se deve aprecipitações de alta intensidade e curtaduração, caracterizando um processo deinundação brusca fortemente associado àdrenagens muito antropizadas de primeira esegunda ordem (fotografia 3). Na maiorparte dos casos, a situação é agravada pelaacentuada vulnerabilidade social dapopulação.Fotografia 3 – Canal fortemente antropizado associado a processos de inundação brusca ealagamento no bairro Sepé Tiaraju, 2009.Áreas com perigo de inundaçãoAs áreas suscetíveis que seapresentam ocupadas por habitações seconstituem nas áreas de perigo, ou seja,áreas onde a população sofre danos materiaise, até perda de vidas diante da ocorrência deinundações. Na figura 3, temos um mapahierarquizando as áreas de perigo deinundação na área urbana do município deAlegrete.São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p.346-355, 2013 353Figura 3 – Delimitação da área com perigo de inundação na área urbana de Alegrete.Os resultados obtidos mostram quedo total da área suscetível,aproximadamente, 11% (103,25 ha) sãodefinidas como de perigo. Considerando aárea urbana do município, este valorequivale a cerca de 3% do total. Nestasáreas, ações estruturais e não estruturaisprecisam ser planejadas para minimizar asperdas que têm ocorrido a cada evento.Na sequência, temos umacaracterização das classes de perigoapresentadas no mapa anterior.Áreas de baixo grau de perigoAs áreas que foram consideradas debaixo nível de perigo referem-se as quepossuem influência das drenagens de baixaordem, afluentes do Arroio Jararaca naporção leste da área urbana de Alegrete.Como as que ocorrem nos bairros Capão doAngico (4), Dr, Romário (3), SaintPastous(11), Segabinazi (12) Nossa Senhorada Conceição (7) e Ulisses Guimarães (15).Além dessas, ao sul da área urbana o bairroNovo Lar (8), também é afetado poralagamentos de um canal de pequeno porte354 São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p. 346-355, 2013devido a barramentos provocados pelarodovia.Nessas áreas, a ocorrência dealagamentos são associados a chuvas bruscase problemas de barramentos eassoreamentos. O perigo está intensificadopela fragilidade social da populaçãoresidente, que possuem suas moradiasinstaladas junto à drenagem. Ogerenciamento da situação depende darealização de obras de infra-estrutura.Ainda há áreas de baixo perigo naporção do alto curso do Arroio Regalado nosbairros Prado (9), Progresso (10) e Grande(5), onde existem registros de somente umevento. Nesta porção do curso d’água asinundações estão associadas a chuvasintensas, caracterizando enxurradas.Áreas de médio grau de perigoEstão associadas, principalmente, aomédio curso do Arroio Regalado afetando osbairros Sepé Tiaraju (13), Vera Cruz (14),Joaquim Milano (6) e Boa Vista (2).Estão classificadas, também, comomédio risco as inundações que ocorrem nosbairros Medianeira (17) e Assunção (1) aosul da área urbana, associadas a pequenasdrenagens mas com influência direta do RioIbirapuitã através do barramentos doescoamento na foz.Áreas de alto grau de perigoO grau alto de perigo é verificado nosbairros localizados na porção central da áreaurbana, situados na margem esquerda do RioIbirapuitã, como é o caso dos bairros SãoJoão (24), Porto dos Aguateiros (21), Centro(16) e na margem direita afetando os bairrosOswaldo Aranha (18), Ibirapuitã (20) ePromorar (22). Estas definem uma área comprocesso de inundação vinculado ao RioIbirapuitã com 2 a 6 registros de eventos.Áreas de muito alto grau de perigoO grau mais elevado de perigo estálocalizado na porção centro-norte da áreaurbana, estando associado à confluência doRio Ibirapuitã e seu afluente o ArroioRegalado. A situação mais crítica de perigose deve à permanência do processo deinundação, que está associado a eventos deinundação de maior magnitude e resulta emum tempo de permanência maior do eventoafetando a comunidade.Os efeitos da inundação ocorrem nosbairros do baixo curso do Arroio Regalado;Macedo (28), Vila Isabel (26), SantoAntônio (23) e Restinga (29), assim como osbairros que tem influência direta do RioIbirapuitã; Rui Ramos (19), Vila Nova (30),Canudos (27) e Tancredo Neves (25).CONSIDERAÇÕES FINAISO ordenamento do território e aplanificação ambiental requerem oconhecimento dos aspectos e pormenores dasuperfície terrestre que influenciem asatividades humanas ou que possam serafetados ou alterados por estas. Os mapas dezoneamento ambiental são muito efetivoscomo fontes de informações, principalmenteem pequenos municípios, pois possuem umgrande papel no sistema de mitigação eprevenção. Dessa forma, o presente trabalhose apresenta como uma ferramenta paraapoiar as atividades pré-impacto queexercem uma influência decisiva no grau devulnerabilidade das populações a eventosnaturais. As situações encontradas nocontexto pós-desastres podem ser entendidascomo extensão das condições de organizaçãona fase pré-desastre.AGRADECIMENTOSAo professor da URCAMP – Alegrete, Fabiano da Silva Alves pela contribuição cominformações e apoio logístico.São Paulo, UNESP, Geociências, v. 32, n.2, p.346-355, 2013 355REFERÊNCIAS1. CERRI, Leandro Eugênio Silva. “Riscos geológicosurbanos”. In: CAMPOS, Heraldo; CHASSOT,Attico. (Orgs.). Ciências da terra e meio ambiente:diálogos para (inter)ações no planeta. SãoLeopoldo: Editora UNISINOS, 1999. p. 133 - 146.2. DIVISÃO DE SERVIÇO GEOGRÁFICO - DSG.Carta Topográfica: Alegrete, Folha SH.22-V-D-III-2. 3. ed, 1979. Escala 1:50.000.3. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA EESTATÍSTICA - IBGE. Resultados do Censo 2010.Disponível em:<http://www.censo2010.ibge.gov.br/primeiros_dados_divulgados/index.php?uf=43> Acesso em: 07mar. 2011.4. MINISTÉRIO DAS CIDADES/INSTITUTO DEPESQUISAS TECNOLÓGICAS – IPT.Mapeamento de áreas de risco em encostas emargem de rios. CARVALHO, C. S.; MACEDO, E.S. de; OGURA, A. T. (org) –Brasília: Ministériodas cidades; Instituto de Pesquisas Tecnológicas –IPT, 2007.5. RECKZIEGEL, Bernadete Weber. Levantamentodos Desastres Desencadeados por Eventos NaturaisAdversos no Estado do Rio Grande do Sul noPeríodo de 1980 a 2005. 2007. Dissertação(Mestrado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia, UFSM, Santa Maria - RS.6. ROBAINA, L. E. S.; KORMANN, T. C.;SCHIRMER, G. J.; Inventário dos processos deinundação no município de Alegrete – RS. In:SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIAGEOTÉCNICA E GEOAMBIENTAL, 7., 2010.Maringá. Anais... Maringá: 2010. CD-ROM. s/p.7. ZUQUETTE, L.V.; PEJON, O.J.; GANDOLFI, N.;PARAGUASSU, A.B. Considerações básicas sobrea elaboração de cartas de zoneamentos deprobabilidade ou possibilidade de ocorrer eventosperigosos e de riscos associados. Geociências, SãoPaulo, v.14, n.2, p.9-39. 1995.Manuscrito recebido em: 21 de maio de 2012Revisado e Aceito em: 09 de maio de 2013

ZONEAMENTO DAS INUNDAÇÕES NA ÁREA URBANA DE ALEGRETE – RIO GRANDE DO SUL - BRASIL

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