Bestiário Performativo: A Insólita Viagem pelo Direito de Ser um Monstro:

Abstract

The advancement of struggles for the acquisition of civil rights for LGBTQIA+ people in the last fifty years and the organization of artistic activism by trans people have provided the opening of spaces for the affirmation of diversity and, consequently, corroborated for the visibility of these subjects in different sectors of civil society. Revisiting the notion of monsters postulated by the Portuguese thinker José Gil in his book of the same name, the work in question aims to reflect on the presence of transgender people and gender dissidents in the contemporary art scene in Latin America and their relevance in removing instituted stigmas and prejudices to these subjects. By resorting to the bestiary, the article in question rubs against the classic definitions of monster and summons these identities to assume a political role in contemporary times.El avance de las luchas por la adquisición de los derechos civiles de las personas LGBTQIA+ en los últimos cincuenta años y la organización del activismo artístico de las personas trans han fomentado la apertura de espacios para la afirmación de la diversidad y, en consecuencia, corroborado para la visibilidad de estos sujetos en distintos sectores de la sociedad civil. Retomando la noción de monstruos postulada por el pensador portugués José Gil en su libro homónimo, la obra en cuestión pretende reflexionar sobre la presencia de personas trans y disidentes de género en la escena artística contemporánea de Latinoamérica y su relevancia en la destitución de estigmas y prejuicios impuestos a estas personas. Al recurrir al bestiario, el artículo en cuestión roza las definiciones clásicas de monstruo y convoca a estas identidades a asumir una relevancia política en la contemporaneidad.O avanço das lutas por aquisição de direitos civis a pessoas LGBTQIA+ nos últimos cinquenta anos e a organização de um ativismo artístico por parte de pessoas trans têm propiciado a abertura de espaços de afirmação da diversidade e consequentemente, corroborado para a visibilidade desses sujeitos nos distintos setores da sociedade civil. Revisitando a noção de monstros postulada pelo pensador português José Gil em seu livro homônimo, o trabalho em questão tem como objetivo refletir sobre a presença de pessoas trans e dissidentes de gênero na cena artística contemporânea da América Latina e sua relevância na destituição estigmas e preconceitos instituídos a esses sujeitos. Ao recorrer ao bestiário, o artigo em questão fricciona as definições clássicas de monstro e convoca essas identidades a assumirem um protagonismo político na contemporaneidade

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