Contextos existenciales y culturales: la identidad gitana a través de la filosofía

Abstract

Partindo do Campo da Comunicação & Saúde (C&S) abordamos nesse artigo os arranjos epistemológicos de uma pesquisa de doutorado que enfocou nos processos interculturais e mediações presentes na apropriação das políticas públicas de saúde para ciganos no Brasil e em Portugal e que articulam quatro matrizes: a filosofia cigana, os Estudos semiológicos, os Estudos Culturais e os Estudos Anticoloniais. Especificamente, analisamos os contextos existenciais-culturais, com foco na produção da identidade cigana na perspectiva da filosofia Kalon. Começamos por questionar os processos de invisibilidade e silenciamento, bem como de desigualdade e exclusão sociais, que historicamente foram aplicados contra os povos e pessoas romani. Apresentamos o modo como construímos o diálogo com a filosofía de vida cigana. Na sequência, para dar concretude à filosofía, aprofundamos o olhar para o modo como a produção social da ciganidade, isto é, das identidades ciganas do tronco étnico, ocorrem na fricção entre “kalons e gadjons”, por meio de disputas entre as próprias associações ciganas pelo direito de autonomeação e definição identitária. Por fim, refletimos em especial sobre o modo como as pessoas das comunidades ciganas utilizam as identidades romani como uma “tática coringa” para ocupar melhores lugares de interlocução no mercado simbólico da saúde cigana nos dois países e, consequentemente, combater as estratégias opressoras e excludentes.Starting from the Field of Communication & Health (C&S), we address in this article the epistemological arrangements of a doctoral research that focused on the intercultural processes and mediations present in the appropriation of public health policies for Romanies in Brazil and Portugal and that articulate four matrices: the gypsy philosophy, semiological studies, cultural studies and anti-colonial studies. Specifically, we analyze existential-cultural contexts, focusing on the production of gypsy identity from the perspective of Kalon philosophy. We begin by questioning the processes of invisibility and silencing, as well as inequality and social exclusion, which have historically been applied against Roma peoples and people. We present the way in which we build a dialogue with the gypsy philosophy of life. Then, to give concreteness to the philosophy, we deepened the look at the way in which the social production of gypsyness, that is, of the gypsy identities of the ethnic trunk, occurs in the friction between “kalons and gadjons”, through disputes between the associations themselves. gypsies for the right to self-nomination and identity definition. Finally, we reflect in particular on how people from Roma communities use Romani identities as a “wildcard tactic” to occupy better places of dialogue in the symbolic market of Roma health in both countries and, consequently, combat oppressive and exclusionary strategies.A partir del Campo de la Comunicación y la Salud (C&S), abordamos en este artículo los arreglos epistemológicos de una investigación doctoral que se centró en los procesos y mediaciones interculturales presentes en la apropiación de políticas públicas de salud para gitanos en Brasil y Portugal y que articulan cuatro matrices: la filosofía gitana, los estudios semiológicos, los estudios culturales y los estudios anticoloniales. En concreto, analizamos contextos existenciales culturales, centrándonos en la producción de la identidad gitana desde la perspectiva de la filosofía Kalon. Comenzamos cuestionando los procesos de invisibilidad y silenciamiento, así como de desigualdad y exclusión social, que históricamente se han aplicado contra los pueblos y personas gitanas. Presentamos la forma en que construimos un diálogo con la filosofía de vida gitana. Luego, para dar concreción a la filosofía, profundizamos la mirada sobre la forma en que la producción social de la gitana, es decir, de las identidades gitanas del tronco étnico, se da en la fricción entre “kalons y gadjons”, a través de disputas entre las propias asociaciones gitanas por el derecho a la autonominación y definición de identidad. Finalmente, reflexionamos en particular sobre cómo las personas de las comunidades gitanas utilizan las identidades gitanas como una “táctica comodín” para ocupar mejores lugares de diálogo en el mercado simbólico de la salud gitana en ambos países y, en consecuencia, combatir estrategias opresivas y excluyentes.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

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