Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo
Abstract
Objective: to investigate the alcohol consumption pattern among health professionals during theCOVID-19 pandemic. Methodology: a cross-sectional study carried out in a children’s and publichospital from Belo Horizonte. A sociodemographic questionnaire and the Alcohol Use DisorderIdentification Test were used. Results: a total of 271 health professionals participated in thestudy: 91.2% women, aged between 30 and 49 years old (67.9%), single (48.9%), professingsome religion (87.4%) and with graduate studies (40%). 65.3% drink alcoholic beverages. Beerwas the most consumed beverage (35.6%). Consumption frequency was from 2 to 4 times amonth (55.9%), and they drink from 1 to 2 shots (62.3%). Among the main reasons listedfor alcohol consumption are leisure/recreation (29.5%), relaxation (21.3%) and confinement/tension due to the pandemic (5.1%). Among the participants, 14.1% reported that theyinitiated or had an increase in alcohol consumption during the pandemic. There was a significantassociation for risky use among the respondents who have family members that consume alcohol(p<0.001). Conclusion: the study showed that alcohol consumption among health professionalsis frequent. It is essential that health institutions have action policies focused on promotinghealthy lifestyle habits.Objetivo: investigar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde durante a pandemia da COVID-19. Metodologia: estudo transversal realizado em um hospital infantil e público em Belo Horizonte. Utilizou-se um questionário sociodemográfico e o Alcohol Use Disorder Identification Test. Resultados: participaram do estudo 271 profissionais de saúde, sendo 91,2% mulheres, 67,9% com idade entre 30 e 49 anos, 48,9% solteiros, 87,4% professam religião, 40% possuem pós-graduação. 65,3% consomem bebidas alcoólicas. A cerveja foi a bebida mais consumida (35,6%). Frequência de consumo de 2 a 4 vezes no mês (55,9%), com ingestão de 1 a 2 doses (62,3%). Entre os principais motivos listados para o consumo de álcool temos lazer/recreação (29,5%), relaxar (21,3%) e confinamento/tensão pela pandemia (5,1%). Entre os participantes, 14,1% relataram que iniciaram ou aumentaram o consumo de álcool durante a pandemia. Houve associação significativa para o uso de risco entre os entrevistados que têm familiares que consomem álcool (p<0,001). Conclusão: o estudo evidenciou que a ingestão de bebidas alcoólicas entre os profissionais de saúde é frequente. É fundamental que haja nas instituições de saúde políticas de ação com foco na promoção de hábitos saudáveis de vida.Objetivo: investigar el patrón de consumo de alcohol de los profesionales de la salud durantela pandemia de COVID-19. Metodología: estudio transversal realizado en un hospital infantil ypúblico de Belo Horizonte. Se utilizó un cuestionario sociodemográfico y el Alcohol Use DisorderIdentification Test. Resultados: participaron en el estudio 271 profesionales de la salud, 91,2%son mujeres, 67,9% tienen edades entre 30 y 49 años, 48,9% son solteros, 87,4% profesanuna religión, 40% tienen posgrado. 65,3% consumen bebidas alcohólicas. La cerveza fue labebida más consumida (35,6%). Frecuencia de consumo de 2 a 4 veces al mes (55,9%), 62,3%toman de 1 a 2 dosis. Entre los principales motivos enumerados para el consumo de alcohol seencuentran el ocio/esparcimiento (29,5%), la relajación (21,3%) y el confinamiento/tensión porla pandemia (5,1%). El 14,1% de los participantes informó que comenzó a consumir alcohol oaumentó su consumo durante la pandemia. Hubo una asociación significativa entre el consumode riesgo y tener familiares que consumen alcohol (p <0,001). Conclusión: el estudio mostróque el consumo de alcohol entre los profesionales de la salud es frecuente. Es fundamentalque las instituciones de salud cuenten con políticas de acción dirigidas a promover hábitos devida saludables