“Un alivio, un inicio y una nueva esperanza”: reflexiones sobre la muerte en un espacio de educación no formal

Abstract

Este artículo presenta reflexiones sobre una experiencia investigativa con jóvenes de una comunidad rural en formación religiosa. El texto se divide en tres partes complementarias: la primera revisa la literatura sobre educación no formal, con énfasis en las prácticas educativas en un contexto religioso; en el segundo, se presenta el sesgo esperanzador de la muerte, a partir de los presupuestos que orientan la escatología cristiana; en el tercero, analizamos cualitativamente los resultados de un taller que tuvo como objetivo promover un diálogo escatológico sobre la muerte, así como sus implicaciones en los significados atribuidos por los participantes a este “acontecimiento” límite. Los hallazgos del análisis muestran que, inmersos en este proceso de enseñanza y aprendizaje, los jóvenes rurales transitan de un saber-experiencia rodeado de miedo a una dimensión en la que el morir es percibido como un rito de paso a la vida eterna. Además, denotan la importancia de conocer y respetar la variedad de comunidades de aprendizaje, en su forma, organización metodológica y razón social, abriendo caminos para otras temáticas y formas de pensar-hacer investigación y/o en Educación.Neste artigo, apresentam-se reflexões acerca de uma experiência investigativa com jovens de uma comunidade rural em formação religiosa. O texto está dividido em três partes complementares: na primeira, faz-se uma revisão da literatura sobre a Educação não-formal, com ênfase para as práticas educativas em contexto religioso; na segunda, apresenta-se o viés esperançoso da morte, a partir dos pressupostos que orientam a Escatologia Cristã; na terceira, analisa-se qualitativamente os resultados de uma oficina que objetivou promover um diálogo escatológico sobre a morte, bem como suas implicações nos sentidos atribuídos pelos participantes a esse “evento” fronteiriço. Os achados da análise evidenciam que, imersos nesse processo de ensino e aprendizagem, os jovens rurais passaram de um saber-experiência envolto pelo medo para uma dimensão em que o morrer é percebido como um rito de passagem para a vida eterna. Além disso, denotam a importância de se conhecer e respeitar a variedade de comunidades aprendentes, em sua forma, organização metodológica e razão social, abrindo caminhos para outros temas e modos de pensar-fazer pesquisa e/na Educação.This article, presents reflections on an investigative experience with young people from a rural community undergoing religious training. The text is divided into three complementary parts: the first one reviews the literature on non-formal education, with emphasis on educational practices in a religious context; in the second, the hopeful bias of death is presented, based on the assumptions that guide Christian Eschatology; in the third, we qualitatively analyze the results of a workshop that aimed to promote an eschatological dialogue about death, as well as its implications for the meanings attributed by the participants to this borderline “event”. The findings of the analysis show that, immersed in this teaching and learning process, rural youths moved from a knowledge-experience surrounded by fear to a dimension in which dying is perceived as a rite of passage to eternal life. In addition, they denote the importance of knowing and respecting the variety of learning communities, in their form, methodological organization and social reason, opening the way for other themes and ways of thinking-doing research and/in Education

    Similar works