EDUEPB - EDITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Abstract
A Síndrome Metabólica (SM) representa a anormalidade metabólica mais comum de maior responsabilidade por eventos cardiovasculares. Desenvolve-se da predisposição genética e fatores ligados ao estilo de vida, sendo uma doença multifatorial. Dentre os Fatores de Risco (FR), destacam-se: Resistência à Insulina (RI), Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), hipertrigliceridemia, HDL-colesterol (HDL-c) diminuído, Obesidade Central (OC) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Para diagnosticar a SM foram empregados os critérios da National Cholesterol Education Program Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III) e os da Federação Internacional de Diabetes (IDF) diferindo, os componentes essenciais e pontos de corte para cada. O estudo foi transversal e documental, quantitativo e descritivo, realizado de fevereiro a maio de 2017, em Galante, distrito de Campina Grande-PB. Foi utilizado o teste χ² para comparar proporções, sendo considerada a significância p< 0,05. A mostra foi composta por 106 pacientes, sendo 97% classificados segundo o IDF e 88% pelo NCEP-ATP III. A prevalência da SM, avaliada pelos critérios da IDF foi significativamente maior do que o do NCEP-ATP III (97% vs 88%). As mulheres foram maioria com idade média de 64 anos. As variáveis pressóricas e bioquímicas apresentaram médias elevadas. Os componentes avaliados pelo IDF e NCEP-ATP III demonstraram maior frequência para ambos os gêneros. Assim, a associação de tratamentos deve ser intensificada minimizando agravos que resultem em invalidez ou óbito