Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará
Abstract
This retrospective study aimed to identify the occurrence of appendicular fractures in dogs and cats, treatment methods, and results obtained with them, at the Veterinary Hospital (VH) of the Regional University of the Northwest of the State of Rio Grande do Sul (Unijuí), in the city of Ijuí/RS, from April 2013 to April 2022. A total of 370 surgical procedures for the treatment of fractures of the appendicular skeleton was performed: 117 were in the fêmur (31,6%), 77 in the tíbia and fíbula (20,8%), 62 in the radius and ulna (16,8%), 49 in the humerus (13,2%), 45 in pélvis (12,2%), 7 in metatarsus and metacarpus (1,9%), 7 in tarsus and carpus (1,9%), 4 in the scapula (1,1%), and 2 in phalanges (0,5%). The number of procedures was higher than the number of animals, as some had more than one fracture in different bones. Among the 329 animals reported in this study, it was concluded that the main cause of fractures in dogs and cats was being run over, puppies were the most affected, and femoral fractures were the most frequent. External skeletal fixators stood out as the most used method and the outcome of osteosynthesis was satisfactory, with the largest number of cases corresponding to healed fractures.O objetivo deste estudo retrospectivo foi identificar a ocorrência de fraturas apendiculares em cães e gatos, os métodos de tratamento e os resultados obtidos com os mesmos, no Hospital Veterinário (HV) da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), no município de Ijuí - RS, no período de abril de 2013 a abril de 2022. De um total de 370 procedimentos cirúrgicos para tratamento de fraturas do esqueleto apendicular, 117 foram em fêmur (31,6%), 77 em tíbia e fíbula (20,8%), 62 em rádio e ulna (16,8%), 49 em úmero (13,2%), 45 em pelve (12,2%), 7 em metatarso e metacarpo (1,9%), 7 em tarso e carpo (1,9%), 4 em escápula (1,1%) e 2 em falanges (0,5%). O número de procedimentos foi superior ao número de animais, pois alguns apresentavam mais de uma fratura em diferentes ossos. Entre os 329 animais reportados neste estudo, concluiu-se que a principal causa de fraturas em cães e gatos foi atropelamento, sendo os filhotes os mais acometidos e as fraturas femorais as mais frequentes. Os fixadores esqueléticos externos destacaram-se como o método mais utilizado e o desfecho das osteossínteses foi satisfatório, sendo que a maior casuística correspondeu a fraturas cicatrizadas