A sacharina, produto obtido através da fermentação aeróbica da cana-de-açúcar picada, acrescida de uréia e minerais, foi avaliada na alimentação de 32 caprinos (16 machos e 16 fêmea) da raça anglo-nubiana, com nove meses de idade e peso inicial de 22,3 kg, alojados em baias individuais durante 90 dias. As dietas foram isoprotéicas (12% PB) e balanceadas com 49%de feno de coast cross (Cynodon dactylon (L) Pers) e 51%de concentrado (milho e farelo de algodão). Os tratamentos foram constituídos pela inclusão de 0, 25, 50 e 75%de sacharina no concentrado e os dados das variáveis avaliadas submetidos à análise de regressão. A sacharina apresentou teores de 84,02% de MS; 2,81% de N total; 0,41% de N-protéico e 28,14%de FB, indicando pouca fermentação ou conversão da uréia em proteína verdadeira. O ganho de peso diário demonstrou decréscimo linear significativo (P 0,05) e foi superior para machos (P< 0,05). A conversão alimentar mostrou um acréscimo linear (P< 0,01) com o aumento dos níveis de substituição. Os resultados indicaram um efeito negativo no desempenho dos animais com a substituição do concentrado tradicional pela sacharina devido, provavelmente, ao seu baixo teor de N-protéico e elevado teor de FB