COR E RAÇA: REFLEXÕES SOBRE IDENTIDADE E HISTÓRIA NA BAHIA

Abstract

RESUMO A imprensa da Bahia alertou o conflito da autodeclaração racial do candidato Antônio Carlos Magalhâes (DEM), no período das eleições gerais 2022 para o governo da Bahia, quando a coordenação política da sua campanha atestou que houve um equívoco do seu departamento jurídico. Esse fato gerou uma polêmica nacional. A falha foi corrigida in locco junto ao órgão eleitoral competente para sanar o choque de informação. Esse preâmubulo é a base para apresentação do tema em estudo em que a cor não é um vetor determinante sobre a raça. Isso ao menos no Brasil, Bahia, Salvador. Para tanto discutiremos sobre discussão racial a partir do momento em que a Europa deixou de ser o centro de gravidade do mundo. A seguir versaremos sobre a chegada dos primeiros exploradores portugueses na Baía de Kirimurê, denominada por Baía de Todos os Santos. Consoante fatos não registrados na História oficial sobre a invasão do Brasil. No entanto para criticar cabe conhecer e refletir o real sentido das declarações prestadas, para tanto nesse estudo será traçado um caminho histórico metodológico desde a chegada dos primeiros colonizadores na terra do pau brasilis, segundo a história oficial. O tipo de pesquisa utilizado na construção deste artigo foi a bibliográfica, que é desenvolvida a partir de material já produzido, sobretudo de livros e artigos científicos. Os resultados deste estudo apontam possibilidades de reflexões pós-período colonial sobre o devir-negro do mundo no imaginário das sociedades européias. Além de novas revelações sobre os primeiros habitantes dos povos originários encontrados na Baía de Kirimurê, levando a formação étnica do povo baiano

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