Teor e rendimento de extratos de flores obtidos por diferentes métodos e períodos de extração

Abstract

As extrações podem ser realizadas através de diferentes processos, métodos, solventes e períodos, tendo como objetivo liberar os compostos da matriz vegetal a fim de se obter extratos com elevada concentrações desses compostos presentes na matriz sólida natural. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o teor e o rendimento de extratos de flores calêndula (Calendula officinalis L.), girassol (Helianthus annus L.) e rosa (Rosa x grandiflora Hort.) por diferentes métodos e períodos de extração. A produção das flores foi realizada no Departamento de Fitotecnia e os extratos foram realizados no laboratório de físico-química no Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos da UFSM, onde se realizou as análises de umidade e massa seca total das pétalas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema 2x2x2x4 (método de extração, solventes, temperaturas e período de extração), com três repetições. O teor de umidade das pétalas das flores foi de 89,3, 86,4 e 84,5% para calêndula, girassol e rosas, respectivamente. As pétalas de rosas apresentaram maiores médias para a variável massa seca total. Os maiores teores de extratos de pétalas foram períodos de extração de 120 minutos, com predominância da espécie rosa, independente do método, solvente e temperatura, com exceção no método de extração convencional em água a quente onde o maior teor de extrato foi no período de extração de 30 minutos. O extrato com maior rendimento foi o extraído pelo método de ultrassom em água a quente. Os extratos de pétalas de rosa e girassol obtiveram maiores rendimentos

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