Durante a segunda metade do século XIX, a atividade artística, principalmente a literária, foi intensa e fecunda em Fortaleza. Intelectuais formavam agremiações a fim de discutir os mais variados assuntos, principalmente os literários. O pesquisador cearense Leonardo Mota (1938), tendo como intuito realizar levantamento das academias e grêmios literários que surgiram entre 1870 e 1939, responsáveis pela propagação das letras no Ceará, concluiu que, de 1870 até 1900, foram trinta e sete os grupos que atuaram no contexto intelectual cearense, em especial na cidade de Fortaleza. De acordo com os estudiosos, como é o caso de Dolor Barreira (1948), foi de extrema importância para a história da literatura cearense as revistas e jornais literários veiculados por essas agremiações
