Universidade Estadual do Oeste do Parana - UNIOESTE
Abstract
The objective of this article is to approach the imaginary of the subject clerk on what is the modality of writing of the language, starting from the analysis of the description of communities on the site of relationships orkut. When writing for a reader almost always unknown, the subject revel in a narrative in that the imaginary crosses the (re)construction of a ‘me’, in a limitless "alteridade", in a game of illusions, appearing for the (re)configuration of subjectivities. The presupposition that orientates this discussion is that the subject belonging to communities that hate the internetês or that love to write certain – as "Eu escrevo certo em português", "Salve a Língua Portuguesa!", "Eu me recuso a escrever errado", "Nossa Língua Portuguesa", "Internetês-Letras", "Adoro escrever CERTO", among others – has as institutionalized reference the use of the norm educated pattern of the Portuguese language, especially, when it is written texts, although his form of writing not always, or hardly ever, correspond to the own imaginary. O objetivo deste artigo é abordar o imaginário do sujeito escrevente sobre o que é a modalidade de escrita da língua, a partir da análise da descrição de comunidades no site de relacionamentos orkut. Ao escrever para um leitor quase sempre desconhecido, o sujeito se (re)vela numa narrativa em que o imaginário atravessa a (re)construção de um ‘eu’, numa alteridade ilimitada, num jogo de ilusões, apontando para a (re)configuração de subjetividades. O pressuposto que norteia esta discussão é de que o sujeito pertencente a comunidades que odeiam o internetês ou que amam escrever certo – como "Eu escrevo certo em português", "Salve a Língua Portuguesa!", "Eu me recuso a escrever errado", "Nossa Língua Portuguesa", "Internetês-Letras", "Adoro escrever CERTO", dentre outras – tem como referência institucionalizada o uso da norma culta padrão da língua portuguesa, em especial, quando se trata de textos escritos, embora sua forma de escrever nem sempre, ou quase nunca, corresponda ao próprio imaginário
