Britski, Heraldo A.

Portuguese

Cadernos Espinosanos (E-Journal)

Papeis Avulsos de Zoologia Papeis Avulsos Zool., S. Paulo, Vol. 33 (23): 327-333 25.XI. 1980 SOBRE UMA NOVA ESPfeCIE DE CURIMA TA DA BACIA DO PARANA, NO ESTADO DE SAO PAULO (PISCES, CURIMATIDAE). HERALDO A. BRITSKI ABSTRACT Curimata vanderi, sp. n., is described on the basis of 40 specimens from the Rio Corumbatai, a tributary of the Piracicaba, Parana drainage. The nearest species is C. gillii, the type of which has been examined. The new species may be thus diagnosed: mouth terminal, lateral line with 30-33 scales; 4 rows of scales between the origin of the dorsal fin and the lateral line; 5 rows between the lat- eral line and the origin of the ventral fin; 16 scales around the caudal peduncle; predorsal region some- what keeled.preventral, posventral and posdorsal regions rounded; one oval spot on the hind part of the caudal peduncle, not prolonged on the median caudal rays; a dark lead-colored stripe along the body. Estudando os peixes do Rio Corumbatai, um afluente do Piracicaba, no Estado de Sao Paulo, encontrei, alem de duas especies de Curimatidae muito comuns no Estado, Curimata elegans Steindachner e C. gilberti Quoy & Gaimard, uma forma bem distinta das demais, que descrevo como nova. Curimata vanderi, sp. n. (Fig. 1) DIAGNOSE Boca terminal. Linha lateral com 30-33 escamas; 4 series de escamas entre a origem da nadadeira dorsal e a linha lateral e 5 series entre esta e a origem da ventral; 16 escamas em volta do pedunculo caudal. Regiao predorsal algo quilhada; regioes preventral, pos- ventral e posdorsal arredondadas. Uma mancha ovalada na pane posterior do pedunculo caudal, nao se prolongando sobre os raios caudais medianos; uma faixa longitudinal plumbea-escura ao longo de todo o corpo. DESCRICAO Corpo robusto. Perfil dorsal anterior levemente arqueado, quase reto, das narinas ate a nadadeira dorsal; o perfil ventral formando uma curva um pouco mais acentuada, da mandibula ate a anal. A fenda bucal esta situada ao nivel do meio do olho, em posi^ao perfeitamente terminal. A ponta das nadadeiras peitorais atinge a 3.aou 4.aescama anterior as ventrais; estas atingem a Ifescama anterior ao anus ou vao um pouco alem; a dorsal, quando adpressa Museu de Zoologia, Universidade de Sao Paulo. Papcis Avulsos do Zooiogia 10 m m ! u- !. ( iininula vcinieri. p.n.. holotipo MZUSP 4325. Comprimcnto padrao: 45 mm. ao corpo, cobre ate a 4.aou 5? escama posterior a ela; a anal nao atinge os raios caudais; quando adpressas ao corpo as pontas das nadadeiras dorsal e ventrais, assim como da adiposa e da anal, atingem a mesma vertical. A margem da nadadejra anal e reta. A margem posterior das escamas e lisa; em alguns exemplares masores, porem, algu- mas escamas sao algo crenuladas. Cada escama possui dois raios urn pouco divergentes, raramente tres. A nadadeira caudal tern a base coberta de escamas ate quase 1/4 do com- primcnto dos lobos. A regiao predorsal e algo quilhada; as regioes preventrai, po .ventral e posdorsal sao arredondadas. A linha iteral e :armada per 30 a 32 escamas perfuradas, raramente 33. Acima da li- ' ' ' > Pi te antei;ar da nadadeira dorsal contam-se 4 series de escamas e abai- xo dela ate a base da nadadeira ventral 5 series. Entre o processo occipital e o primeiro 1 d -al existem 9 a 10 escamas; entre o ultimo raio da dorsal e a adiposa 9 a 10* de- pots da adiposa 6 a Ha cerca de 15 a 20 escamas antes das ventrais; 6 a 8 entre as ven- s c ms e 6 a 8 depois da anal. Em volta do pedunculo caudal contam-se sempre 16 cscztnicis. A nadadeira anal possui i-ii + 8 raios, sendo o numero mais frequente ii + 8 um dos exemplares ap esentou i + 7. A dorsal tern ii-iii + 9-10 raios, sendo mais frequent r^.Ti ,7 /ira Venlrfi ■ 0ntam-se » + 8-9 raios. enquanto que na nadadeira per 1 + 13-!4ium dos exemplares apresentou i + 15 raios e outros dois i 12. Nos exemplares fixados em formol e conservados em alcool a cor de fundo e amare- »rmPH?e! l? Uma ',n8Itudinal P'dnibea-escura, cuja largura nao excede ao dia- metro da pupila; na metade anterior do corpo ela corre um pouco acima da linha later l nmfn1 ! p0Steri0r "bre e!a Sobre 0 P^dnculo caudal ha uma mancha negra nao se Snfn7! PT Cima 3 baixo, envplvendo-o quase inteiramente t mancha prolonga sobrt >$ raios caud s medianos. Distrib idos sob e o flanco, um poucontoero vaSlVl" T" ''' P' r "< as eiuras cu^o sao um Hum al, H "d" 'OS exernP|ares !»»«». Embora Bto conspicuameiv cm 8 5 Vertlcalmente 6 nunca excedem o tamanho do olho N d rso romatcforos com ptgmento castanho ocupam quase toda a area das escamas apenas uma estreHa orla despigmemada da. .ha lale. I para batxo os cromatdforos^e Vol. 33 (23), 1980 329 restringem a parte basal das escamas o que da, em conjunto, o aspecto reticulado. Este padrao ocupa cerca de 2/3 do flanco do peixe, somente as escamas da parte inferior nao possuindo melanoforos. As nadadeiras sao todas hialinas. A metade superior da iris e es- cura, assim como uma pequena por?ao inferior. Em vida o peixe e prateado e a faixa longitudinal, com reflexes dourados, e intercep- tada de espa^o a espafo pelas manchas escuras do flanco. As nadadeiras tern uma leve to- nalidade amarela. As medidas dos exemplares estudados estao na tabela anexa. Algumas das propor- ?6es corporais mais usualmente utilizadas estao representadas nas tiguras 2 a 5. Material tipo: Holotipo MZUSP 4325, lagoa marginal do rio Corumbatai, SP, col. Brits- ki & Vander M. Britzki, 25-26.1.1963. Paratipos: MZUSP 4326 e 4327, mesmos dados do holotipo; MZUSP 4305 a 4324, lagoa marginal do rio Corumbatai, Corumbatai, SP, col. Britski, IV. 1963; 4328 a 4337, lagoas marginais do rio Corumbatai, Corumbatai, SP, col. Britski, 23-25.11.1963; MZUSP 4338 a.4342, Lagoa da Ponte Seca, Corumbatai, SP, col. Britski & N.A. Menezes, 20.IV.1964; MZUSP 13395 e 13396, corrego do Bueno, Co- rumbatai, SP, col. Britski, 2.1.1971. DISCUSSAO Os especimes que serviram de base para a descrifao da nova especie tern no maximo 72 mm de comprimento padrao. Este fato fez-me supor, inicialmente, que se tratava de exemplares juvenis. Entretanto, o exame do ovario de uma femea (MZUSP 4325) mos- trou ovulos completamente maduros. Trata-se, portanto, de uma das especies de menor porte dentro dos Curimatidae. Curimata vanderi possui um mimero muito baixo de escamas na linha lateral. Este carater a afasta claramente da maioria das especies conhecidas de Curimata (sensu Eigen- mann & Eigenfnann, 1889), que no geral possuem mais de 36 escamas na linha lateral. En- tretanto, C. gillii Eigenmann & Kennedy (1903), especie descrita do Paraguai, aproxima- se bastante de C. vanderi quanto a este e outros caracteres e, alem disso, ocorre na mesma bacia. Por isso, achei prudente examinar o tipo desta especie e fazer uma comparagao mais detalhada entre ambas. C. gillii aproxima-se de C. vanderi nao so pelo mimero de escamas da linha lateral (30-31), mas tambem pelo porte (os tipos tern 47 e 57 mm de comprimento), padrSo de co- lorido, forma do corpo, posigao da boca, etc. Entretanto, dela difere em varies aspectos. C. gillii tern as escamas do lado do corpo delicadamente crenuladas e as da regiao abdo- minal, a frente das ventrais, fortemente crenuladas; em exemplares de C. vanderi de mes- mo tamanho que o holotipo daquela especie as escamas sao lisas. O processo occipital em C. gillii e um triangulo de apice bem agudo; o de C. vanderi forma um angulo qupse reto. Em C. gillii a regiao preventral e achatada e em C. vanderi arredondada. Alem dessas di- feren^as, existem as de propor?6es corporais, como se pode apreciar nas figuras 2 a 5. C. spiluropsis Eigenmann & Eigenmann tambem possui um numero pequeno de es- camas na linha lateral (33-35) e foi citada para o "Alto da Serra" (atual Paranapiacaba, SP) e "Rio Tiete" (Eigenmann & Norris, 1900; 355), dentro da bacia do Parana Superior. Esta especie, porem, afasta-se de C. vanderi por possuir a regiao predorsal claramente quilhada, boca situada inteiramente abaixo do nivel da orbita e mancha caudal indistinta ou faltando. Quero consignar tambem que a presen?a de C. spiluropsis no Alto Parana pareceu-me duvidosa, visto que foi descrita da Amazonia, onde e especie comum, e que nunca mais foi citada para o Rio Parana, apos Eigenmann & Norris (I.e.). Por isso, no decorrer deste trabalho tentei encontrar outros especimes de C. spiluropsis, examinando as numerosas cole?6es de Curimata da bacia do Parana existentes no Museu de Zoologia da Universidade de Sao Paulo; fiz tambem duas excursoes a regiao do "Alto da Serra" com este objetivo, mas minhas buscas foram infrutiferas. Desta forma, persiste ainda mi- nha duvida quanto a ocorrencia dessa especie no Alto Parana. 330 Papeis Avulsos de Zoologia f corpo yS * alt. 20 C. gill V* Jr C. vanderi 10 1 1 1 i compr. padrao « 1 30 50 70 Kig. 2. RcgrcssiU) da all ura do airpo sohic o compi inicnio padiao cm ('iiriinalu vandrn.   ,  dist. predorsal ♦ / C. vanderi y' ♦ - C. 1  1 1 • compr. ' padrao 1 30 50 70 I ig. 3. Kcgrcssao da disiancia predorsal sobrc o comprimemo padrao em Cunmata vanderi. Vol. 33 (23), 1980 331 1—t <d u o ■M ♦ 0) a M Oi § o C. gillii ^ C. vanderi ♦ * i i log compr. padrio I ill 20 40 60 4. Regressao do eompi imenlo da peiloral sobre vanderi. o logaimno do eomprimenlo padiao em ( iirinmiti I olho C. gillii ^ , C. vanderi - -  1— . compr. cabega i 12 16 F-ig. 5. Regressao do diametro do olho sobre o comprimento da cabega em Curimata vanderi. 332 Papeis Avulsos de Zoologia Algumas outras especies que ocorrem fora da bacia Parana-Paraguai, possuem um numero baixo de escamas na linha lateral, como, por exemplo, C. dorsalis Eigenmann & Eigenmann, C. esperanzae Myers, C. elegans bahiensis Eigenmann & Eigenmann, C. guentheri Eigenmann & Eigenmann, C. multilineata Myers, C. robustula M\tn, C. spilura Giinther. Estas especies, porem, distinguem-se claramente de C. vanderi por uma serie de outros caracteres. Fa^o men?ao as manchas escuras distribuidas pelo flanco de C. vanderi. Como se sa- be, C. gilberti geralmente nao possui manchas escuras espalhadas pelo corpo. Entretanto, algumas populagdes dessa especie (por exemplo MZUSP 13790e 13791) apresentam man- chas. Tais manchas talvez sejam determinadas por alguma condifao fisiologica ou pa- tologica. Assim, e possivel que as manchas de C. vanderi, pelo fato de serem muito va- riaveis em numero e posi?ao, sejam devidas ao mesmo tipo de causa, nao sendo, portan- to, um carater especifico. A sistematica dos Curimatidae ainda se encontra em estado insatisfatorio, seja ao nivel de especie, seja ao de genero. A revisao de Fernandez-Yepez (1948), apesar de relati- vamente recente, nao satisfaz (veja-se por exemplo o comentario de Bohlke, 1958: 106- 108). Acreditamos que revisoes posteriores modificarao sensivelmente o ananjo proposto por Fernandez-Yepez. A meu ver, C. gillii e C. vanderi sao especies proximas, pertencentes ao mesmo genero. Entretanto, usando o criterio de Fernandez-Yepez, C. gillii pertenceria ao genero Riva- sella e C. vanderi ao genero Curimatorbis. Por outro lado, encontro no arranjo proposto por aquele autor, especies que considero relacionadas colocadas em generos distintos e especies nao relacionadas incluidas no mesmo genero. Tais circunstancias levaram-me a descrever esta nova especie no genero Curimata, de acordo com Eigenmann & Eigenmann (1889). Outros materiais utilizados neste trabalho Curimata gillii Eigenmann & Kennedy, CAS 39829, holotipo, Arroyo Trementina, Paraguai, col. J.D. Anisits. Curimata gilberti-. MZUSP 13790, Rio Mogi-Gua?u, Emas, SP, col. Exc. Depto. Zool. Seer. Agric. SP, 1.V.1963 (3 ex.); MZUSP 13791, Rio dos Si- nos, Sao Leopoldo, RS, col. Renato P. Leal, 22.IV. 1967 (3 ex.). AGRADEC1MENTOS Quero expressar meus agradecimentos a Vander M. Britzki que me acompanhou em multiplas coletas na regiao, a quern dedico esta especie, aos Drs. W.N. Eschmeyer e P.M. Sonoda da California Academy of Sciences, pelo emprestimo do tipo de Curimata gillii Eigenmann & Kennedy, e tambem a Jose Lima de Figueiredo, que leu os originais e fez uma serie de sugestoes. REFERENCIAS Bohlke, J., 1958. Studies on fishes of the family Characidae. N? 14. A report on several extensive recent collections from Ecuador. Proc. A cad. Nat. Sci. Philadelphia 7/0:1-121, 7 pis. Eigenmann, C.H. & R.S. Eigenmann, 1889. A revision ot the edentulous genera of the Curimatinae. Ann. N. Y. Acad. Sci, 4: 409-440. Eigenmann, C.H. & C.H. Kennedy, 1903. On a collection of fishes from Paraguay, with a synopsis of the American genera ot Cichlids. Proc. Acad. Nat. Sci. Philadelphia. 55: 497-537. Eigenmann, C.H. & A. A. Norris, 1900. Sobre alguns peixes de Sao Paulo, Brasil Rev Mus Paulis- ta, 4: 349-362. Fernandez-Yepez, A., 1948. Los Curimatidos. Boi Taxonomico n? 1, Lab. Pesq. Caiguire, Venezuela. Vol. 33 (23), 1980 333 Tabela. Medidas de Curimata vanderi, sp. n (mm) MZUSP A B C D E F G H 1 J K L M 4305 31 11,5 9.5 21,5 3.0 4,4 2,3 5,0 5,3 2.8 16,0 5.0 7,7 4306 32 13,0 10,5 21,5 3.2 4,7 2,7 5,7 5.7 3,3 17,0 6,0 8,5 4307 30 11,0 9,0 21,0 2,9 4,5 2,2 4,7 4,8 3,0 16,0 5,0 7,0 4308 31 11,5 10,0 21,0 2,8 4,6 2.0 4,8 4,4 3.0 16,0 4.7 7,4 4309 32 12,0 9,5 22,5 3,0 4,7 2,0 4,5 5,0 3,0 16,0 5,7 7,3 4310 38 15,0 11,0 27,0 3,8- 5,5 2,5 6,0 6,5 3,3 20,0 6,5 10,0 4311 32 12,5 10,0 22,0 3,0 4,5 2,0 5,4 5,5 3,5 17,0 6,5 8,0 4312 40 15,0 11,0 29,0 3,7 5,6 2,5 6,4 6,5 3,7 20,0 7,0 10,0 4313 37 14,0 11,0 26,0 3.5 5.3 2,7 6,0 7,0 3,4 19,0 7,0 9,4 4314 43 16,0 12,0 31,0 3.8 6,0 3,0 7,0 7,0 4,0 22,0 7,4 10,5 4315 21 7,0 7,0 14,0 2.0 3,0 1,5 3,0 3,0 2,0 11,0 2,2 4,5 4316 20 7,5 7,0 13,0 2,0 3,0 1.5 3,0 3,5 2,0 11,0 2,0 5.0 4317 20 7,0 7,0 13,0 2,1 3,1 1,6 3,1 3,2 2,0 10,5 2,0 4,5 4318 21 7,5 7,0 14,0 2,1 3,2 1,6 3.1 3,2 1,6 11,0 2,3 5,0 4319 21 7,5 7.0 14,0 2,0 3,1 1,5 3,1 3,3 1,9 11,0 2,1 5.0 4320 22 8,0 7,0 15,0 2,2 3,0 1,9 3,5 3,4 2,2 11,0 2,3 5,0 4321 22 7,5 7,0 15,0 2.1 3,1 1,6 3,3 3,3 1,8 L1,0 2,3 5,0 4322 23 8,0 7,5 15,5 2.4 3.6 1,8 3,5 3,5 2,2 12,0 3,0 6,3 4323 25 9,0 8,0 17,0 2,4 3,8 1,9 3,7 3,8 2,5 13,0 4,2 6,2 4324 26 9.0 8,0 18,0 2.5 4,0 2.0 3,8 4,4 2,6 13.5 4,0 6,0 4325 45 18,0 13,5 31,5 4,0 6,0 3,0 7.5 7.5 4.0 23,0 8,0 11.5 4326 41 16,0 12,0 29,0 3,5 6,0 3,0 6,5 7,0 4,3 20,5 7,3 11,0 4327 39. 15,0 11,0 28,0 3,4 5,0 3,0 6,5 6.5 3,5 20,0 6,5 10,0 4328 23 8,0 7,0 16,0 2,3 3,3 1,6 3.3 3,7 1,7 11,5 3,0 5,6 4329 21 7.5 7.0 14,0 2,1 3,0 1,6 3.0 3,5 1.8 11,0 2,3 5.5 4330 36 14,0 11,0 25,0 3,3 5,2 2,4 5.6 6,0 3.3 18,0 6.2 9,5 4331 36 14,0 11,0 25,0 3,2 5,3 2,5 5,6 5,6 3,3 19,0 6,0 9,5 4332 37 14,0 11,0 26,0 3,3 5.2 2,7 5,7 5,7 3,8 19,5 6,4 9,7 4333 36 14,0 11,5 24,5 3,3 5,0 2,8 5,5 5,5 4,0 19,0 6,7 9,4 4334 37 14,0 11,0 26,0 3.1 5,2 2.7 5,6 6,0 3,7 19,0 6,3 10,0 4335 40 15,0 11,5 28,5 3.3 5,5 2,7 6,0 6,5 3,8 20,0 7,1 10,5 4336 39 15,0 11,0 28,0 3,3 5,5 3,0 6,3 6,5 4.0 20,0 7,0 10,2 4337 40 16,0 12,0 28,0 3,4 5,8 2,8 6.4 6,7 4,0 20,0 7,3 10,3 4338 24 8,5 7.5 16,5 2.5 2,9 1,8 3,4 3,4 2,2 12,0 3.4 5,4 4339 29 11,0 9.5 19,5 3.0 4,3 2,3 4,3 4.5 3,0 15,0 5,0 7.0 4340 39 15,0 12,0 27,0 3,6 5,7 3.0 6,0 6.5 4,2 21,0 7,0 9.6 4341 40 15,0 13,0 27,0 3,6 6.0 3,3 6,0 6,7 3.5 21,0 7,0 9,8 4342 51 20,0 15,0 36,0 4,3 7,4 3,5 8,0 9,0 5.0 27,0 9,0 13,0 13395 69 26,0 17,0 52,0 5,2 8,5 6,0 10,0 11,0 6,0 33,0 12,0 22,0 13396 72 28,5 18,5 53,5 5,3 10,0 6,5 11,0 11.5 6,3 37,5 12,7 23,0 39829* 31 13,5 11,0 20,5 4,2 4,4 3.3 4,3 6,6 — 18,5 7,4 9.8 A - Comprimento padrao H — Altura pedunculo caudal B — Alturacorpo C — Comprimento cabeca D — Comprimento tronco E — Diametro olho F — Distancia interorbital G — Comprimento focinho * Holotipo de Curimata giilii I — Comprimento base dorsal J — Comprimento base anal K — Distancia predorsal L — Comprimento peitoral M — Distancia entre bases peitoral e ventral 

Sobre uma nova espécie de Curimata da bacia do Paraná, no estado de São Paulo (Pisces, Curimatidae)

https://www.revistas.usp.br/paz/article/download/211215/193555

Sobre uma nova espécie de Curimata da Bacia do Paraná, no Estado de São Paulo (Pisces, Curimatidae).

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