Este artigo apresenta uma análise do conto “Diário de um Subversivo” de Rubem Braga, tendo como objetivo principal demonstrar como a ficção pode ser um caminho profícuo para propor reflexões sobre momentos históricos, notadamente os mais custosos para a humanidade. Neste trabalho, as contribuições do literário serão analisadas sob aporte da teoria do conto moderno, tendo como norte principal Piglia (2004), Cortázar (2006), Poe (1999), Gotlib (1990) etc. Ao final da análise, comprova-se a teoria de Piglia quando a superfície da narrativa propicia reflexões mais profundas sobre um fato histórico extremamente autoritário e repressor vivido no Brasil na Era Vargas