'Conselho Nacional de Pesquisa e Pos-Graduacao em Direito - CONPEDI'
Doi
Abstract
ABSTRACTObjective: To investigate the use of gender stereotypes by the Court of Justice of the State of Rio Grande do Sul (TJRS) when applying Law N°. 12.318, of August 26, 2010 – known as the Parental Alienation Law (PAL – in its decisions dated between 2019 and 2020.Methodology: The deductive method of research was adopted, contemplated by bibliographical research (scientific articles, theses and books) and by documental research based on reading and critical-reflexive analysis of the decisions of the Court of Justice of the State of Rio Grande do Sul (TJRS)Results: Among the 547 procedural judgements found, we selected for analysis those dated in the limited period between 2019 (82 sentences) and 2020 (36 sentences until October 6). Of 118 second degree decisions evaluated (2019-2020) we noticed that where there were accusations of parental alienation, the women/mothers are most of the alleged parties, in a total of 107 decisions. The year of 2019 made up 82 decisions like that, 75 referring to parental alienation accusations against women/mothers. In 2020 the survey found 36 decisions, in which 32 of them were parental alienation accusations against the women/mothers. The survey also identifies and measures the stereotypes reproduced in the decisions weighed highlighting the fact that during the period studied the fathers received between 4 (2019) to 7 (2020) ratings and, the mothers, between 40 (2019) to 39 (2020) pejorative ratings.Contributions: The research carried out showed that the application of the Parental Alienation Law by the TJRS has been an instrument for the perpetuation of gender stereotypes. Furthermore, the application of the PAL violates the constitutional and conventional rights of women/mothers, children and adolescents.Key Words: Parental Alienation Law. Syndemics Gender Violence. Human Rights. RESUMENObjetivo: Investigar la utilización de estereotipos de género por parte del Tribunal de Justicia del Estado de Rio Grande do Sul (TJRS) al aplicar la Ley N°. 12.318 del 26 de agosto de 2010 – Ley de Alienación Parental (LAP) – en sus decisiones en el período fechado entre los años de 2019 y 2020.Metodología: Se adoptó el método de investigación deductivo, contemplado por la investigación bibliográfica (artículos científicos, tesis y libros) y por la investigación documental basada en la lectura y análisis crítico-reflexivo de las decisiones del Tribunal de Justicia del Estado de Rio Grande do Sul (TJRS).Resultados: De las 547 sentencias procesales encontradas, se seleccionaron para el análisis aquellas fechadas en el período comprendido entre los años 2019 (82 sentencias) y 2020 (36 sentencias hasta octubre). De las 118 sentencias de segundo grado evaluadas (2019-2020) donde aparecieron acusaciones de alienación parental, las mujeres/madres son la mayoría de las acusadas, totalizando 107 sentencias. En 2019, de las 82 decisiones de la TJRS, 75 se refieren a acusaciones de alienación parental contra mujeres/madres. En el año 2020, de las 36 decisiones de la TJRS, 32 se refieren a acusaciones de alienación parental contra mujeres/madres, totalizando 107 decisiones. La investigación identifica y computa los estereotipos reproducidos en las decisiones del TJRS, constatando que, durante el período estudiado, los padres recibieron entre 4 (2019) a 7 (2020) calificativos y, las madres, entre 40 (2019) a 39 (2020) calificativos peyorativos.Contribuciones: La investigación realizada demostró que la aplicación de la Ley de Alienación Parental por parte del TJRS ha sido un instrumento para la perpetuación de los estereotipos de género. Además, la aplicación de la LAP vulnera los derechos constitucionales y convencionales de las mujeres/madres, niñas, niños y adolescentes.Palabras clave: Ley de Alienación Parental. Violencia de Género Sindémica. Derechos Humanos. RESUMOObjetivo: Averiguar a utilização de estereótipos de Gênero pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS) quando da aplicação da Lei N°. 12.318 de 26 de agosto de 2010 – Lei da Alienação Parental (LAP) – em suas decisões datadas entre os anos de 2019 e 2020. Metodologia: Adotou-se o método dedutivo de pesquisa contemplado pela pesquisa bibliográfica (artigos científicos, teses e livros) e pela pesquisa documental baseada na leitura e análise crítico-reflexiva das decisões do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS).Resultados: Entre os 547 julgamentos processuais encontrados, selecionou-se para análise aqueles datados no período limitado entre os anos de 2019 (82 acórdãos) e 2020 (36 acórdãos até outubro). Das 118 decisões de segundo grau avaliadas (2019-2020) constata-se que onde apareceram acusações de alienação parental, as mulheres∕mães são a maioria das acusadas, totalizando 107 decisões. No ano de 2019 das 82 decisões do TJRS, 75 se referem a acusações de alienação parental contra as mulheres∕mães. No ano de 2020 das 36 decisões do TJRS, 32 se referem a acusações de alienação parental contra as mulheres∕mães, totalizando 107 decisões. A pesquisa identifica e mensura os estereótipos reproduzidos nas decisões do TJRS, constatando que durante o período estudado os genitores receberam entre 4 (2019) a 7 (2020) qualificações e, as genitoras, entre 40 (2019) a 39 (2020) qualificações pejorativas.Contribuições: A pesquisa realizada demonstrou que a aplicação da Lei de Alienação Parental pelo TJRS tem sido um instrumento para perpetuação dos estereótipos de gênero. Ademais, a aplicação da LAP viola direitos constitucionais e convencionais das mulheres/mães, crianças e adolescentes.Palavras-chave: Lei da Alienação Parental. Sindêmica Violência de Gênero. Direitos Humanos