Almeida, Karen Dufloth de

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2022: SIC - XXXIV SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2022Local Campus Centro - UFRGSTítulo Análise de danos humanos e impactos na sociedadeprovocados por desastresAutor KAREN DUFLOTH DE ALMEIDAOrientador GUILHERME GARCIA DE OLIVEIRAAnálise de danos humanos e impactos na sociedade provocados por desastres Autora: Karen Dufloth Orientador: Guilherme de Oliveira  Desastres provocam graves impactos à sociedade e apresentam tendência de crescimento em relação às ocorrências e magnitude dos danos/prejuízos. Este estudo busca compreender quais fatores levam a determinadas áreas serem mais propensas a desastres. A pesquisa teve como base os dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres e Atlas Digital de Desastres no Brasil. O recorte espacial se refere aos municípios brasileiros, nos quais se analisou os registros de desastres entre 1991 e 2019. Os desastres foram agrupados em três tipologias: hidrológicos (inundações, enxurradas, movimentos de massa etc.), climáticos (estiagens e secas) e meteorológicos (vendavais, tempestades, granizo etc.). Ao todo, foram registradas 58.828 ocorrências de desastres com danos humanos, distribuídas em 4.941 municípios (89% dos municípios brasileiros). Identificamos 4.023 óbitos e mais de 7 milhões de pessoas atingidas por ano. Espacialmente, destacam-se três regiões: i) norte de MG em direção ao Sertão Nordestino as ocorrências estão mais relacionadas às secas/estiagens e, por possuírem área de abrangência expressiva, atingem milhões de habitantes; ii) na Região Norte, as ocorrências se referem às inundações, desastre que também possui uma extensa abrangência espacial, com severos impactos sociais às comunidades; iii) na faixa litorânea do Sudeste se estendendo à Região Sul, os desastres são mistos, como, por exemplo, os movimentos de massa e enxurradas em Nova Friburgo e Teresópolis (RJ), 2011, com 432 e 380 óbitos, respectivamente. Na Região Sul, as estiagens predominam no Oeste do RS e SC, a geada nas terras altas do Planalto Meridional, inundações nas planícies dos principais rios (Uruguai, Taquari, Caí, Itajaí etc.) e os movimentos de massa nas escarpas e serras. Pela natureza do fenômeno, associada também à concentração demográfica, é justamente na faixa litorânea do Sudeste e na Região Sul que se identifica um maior risco à vida em função dos desastres.  

Análise de danos humanos e impactos na sociedade provocados por desastres

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