Suscetibilidade ao processo de desertificação em função da incidência de secas no semiárido pernambucano

Abstract

Orientador: Alessandro Camargo AngeloCoorientador: Iêdo Bezerra SáArtigo (Especialização) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Agrárias, Curso de Especialização em Gestão Ambiental.Resumo: O semiárido pernambucano representa mais de 80% do estado e tem como característica regime de chuvas escassos, irregulares e concentrados em um curto período ao longo do ano, temperaturas médias altas, forte insolação, umidade relativa do ar médio em torno de 50% e uma evaporação alta. É caracterizada por apresentar áreas com solos rasos, com baixa capacidade de retenção de água e com limitações físicas e químicas além de já possuir áreas em processos erosivos. Grande parte do seu território está no bioma caatinga, uma vegetação adaptada ao clima semiárido e de fisionomias variadas. Seu principal uso é voltado para atividades agropastoris, atividades que demandam água para a sua produção. Diante dessas características/adversidades, o semiárido pernambucano apresenta ambientes com desequilíbrio e já em processo de degradação. Com o objetivo de contribuir às iniciativas de prevenção e combate à desertificação e de mitigação dos efeitos das secas, esse trabalho teve como objetivo propor um índice de suscetibilidade aos processos de desertificação em função da incidência de secas. A partir de dados de precipitação e incidência de seca de 2017 a 2021, foram analisados e espacialmente representados os índices de suscetibilidade à desertificação por meio de ferramentas de análise espacial e estatística. Os resultados mostram que 74,3% de sua área se encontra no nível moderado em relação a vulnerabilidade ao processo de desertificação considerando somente a variável incidência de seca, seguindo de 17,6 %, Severo e 8,1%, acentuado

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