In the year 2020, Brazil occupied third place worldwide in case numbers and second place in
deaths from Covid-19. Understanding the factors of risk, social inequality and ethnic health is
of paramount importance, according to population multiplicity and its political and economic
weaknesses. The context of Brazil has presented gravity in the outbreak, for social and
economic factors and its complex racial composition. The objective of this research was to
define the risk factors of mortality from patients who need hospitalization during the infection
of the Covid-19 virus, based on their economic, social and epidemiological characteristics.
Public data of 1,956,350 epidemiological records of Brazilian patients who sought hospital care
at the COVID-19 pandemic from February/2020 to May/2021 were used. Descriptive statistics
allowed to quantify the impact of the pandemic, demonstrating the differences between regions,
ethnicities, ages and the registered comorbidities. For prediction analysis, the logistics
regression method was used. The related factors of the patient evolve to death, considering his
comorbidities and social factors, primarily his relative income and if illiterate were evaluated.
Chances of death are higher among patients with comorbidities, neurological (1.99) and renal
(1.97) diseases and immunodeficiency disorders (1.69). While relative income (2,45) indicates
that social factors have greater influence on mortality than the studied comorbidities. Patients’
resident in the northern region has a greater chance of mortality than those of the Center-South.
We conclude that the socioeconomic circumstances, which were also extremely significant, had
a stronger impact on the risks of covid-19 mortality in Brazil during the study period than
naturally occurring (neurological, kidney and immunodeficiency diseases). Since more people
are susceptible to impoverished circumstances, regional variables in mortality rates are
important.No ano de 2020, o Brasil ocupou o terceiro lugar mundial em números de casos e o segundo
lugar em mortes por COVID-19. Entender os fatores de riscos, desigualdade social e étnicas
em saúde é de suma importância, conforme a multiplicidade populacional e suas fragilidades
políticas e econômicas. O contexto do Brasil tem apresentado gravidade no surto, pelos fatores
sociais e econômicos e por sua composição racial complexa. O objetivo desta pesquisa foi
definir os fatores de risco de mortalidade dos pacientes que necessitam de hospitalização
durante a infecção do vírus COVID-19, a partir das suas características econômicas, sociais e
epidemiológicas. Foram utilizados dados públicos de 1.956.350 registros epidemiológicos de
pacientes brasileiros que procuraram assistência hospitalar na pandemia COVID-19 de
fevereiro/2020 a maio/2021. A estatística descritiva permitiu quantificar o impacto da
pandemia, demonstrando as diferenças entre regiões, etnias, idades e as comorbidades
registradas. Para a análise de predição, foi utilizado o método de regressão logística. Foram
avaliados os fatores relacionados de o paciente evoluir para o óbito, considerando suas
comorbidades e seus fatores sociais, primordialmente sua renda relativa e se é analfabeto. As
chances de morte são maiores entre pacientes com comorbidades, doenças neurológicas (1,99)
e renal (1,97) e distúrbios da imunodeficiência (1,69). Enquanto a renda relativa (2,45) indica
que os fatores sociais têm maior influência na mortalidade do que as comorbidades estudadas.
Os pacientes residentes na região Norte têm maior chance de mortalidade em relação aos do
Centro-Sul. Concluímos que as circunstâncias socioeconômicas, que também foram
extremamente significativas, tiveram um impacto mais forte nos riscos de mortalidade COVID-
19 no Brasil durante o período do estudo do que as comorbidades que ocorrem naturalmente
(doenças neurológicas, renais e de imunodeficiência). Dado que mais pessoas são suscetíveis a
circunstâncias empobrecidas, as variáveis regionais nas taxas de mortalidade são importantes