A Question of Mastery. Defects and Layers

Abstract

This work began with a topic that was interesting and exciting to me: the technology of multiple firing in ceramics and defective glazes. Almost immediately, I thought I knew how to build a testing and scientific research process. My goal was to collect an extensive library of effects and techniques that would meet my expectations, and using this palette, as a painter move directly to the very process of creating art objects. For the study, I chose one defect of my interest - the appearance of craters in the glaze driven by Silicon Carbide (SiC) and the dependence of the characters of the craters on the amount of SiC. The project was undertaken to evaluate how crater glazes work with other glazes such as copper red and crystalline glazes in layers, which will provide a variety of glazing textures. In the process of working with defects in glazes, there was an encounter with control, a desire to conform to the outlined plan, followed by the attempt to free myself and follow a more organic process. "Two" fundamental questions emerged on which to base the study of my art practice: 1. What are the layers of process that make up my artistic practice? Who are the participants in this process: the inner values, intuition, the material with which I interact, fire, chance...something else? 2. What role do 'chance and control’ play in my art practice? Trying to find answers to these questions brought me closer to personal understanding about my artistic practice: ● Dealing with uncertainty ● Failure and disappointment ● Empathy for the material ● Trust of fire ● Acting, not just planningEste trabalho começou com um tópico que era interessante e entusiasmante para mim: a tecnologia de múltiplas cozeduras em cerâmica e vidrados com “defeitos”. Quase imediatamente, consegui imaginar um protocolo para testar estes processos de forma científica. O meu objetivo foi recolher uma extensa biblioteca de efeitos e técnicas que fossem ao encontro das minhas expectativas, usando esta paleta diretamente no processo de criação de obras de arte. Para o estudo, escolhi um dos defeitos que me interessavam – o aparecimento de crateras (ou pústulas) no vidrado por efeito do carboneto de silício (SiC) e a relação entre as características das crateras e quantidade de SiC. O estudo incluiu ainda a avaliação da interação entre os vidrados de crateras (crater glaze) e outros – tais como o vidrado vermelho de cobre e os vidrados cristalinos – quando aplicados em camadas, originando uma variedade de texturas e cores. No processo de trabalhar com os defeitos em vidrados, deparei-me com a questão do controlo, com o desejo de corresponder a um plano delineado, a que se seguiu a tentativa de me libertar e seguir um processo mais orgânico. Surgiram “duas” questões fundamentais nas quais basear o estudo da minha prática artística: 1. Quais são as camadas do processo que constituem a minha prática artística? Quem são os participantes neste processo: os valores intrínsecos, a intuição, o material com que interajo, o fogo, o acaso... algo diferente? 2. Que papel desempenham o “acaso e o controlo” na minha prática artística? Tentar responder as estas questões aproximou-me de uma compreensão pessoal acerca da minha arte: · Lidar com a incerteza · Fracasso e desilusão · Empatia pelo material · Confiar no fogo · Agir, não planear apenas

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