ANÁLISE ESPACIAL DOS CASOS E ÓBITOS DE COVID-19 NO ESTADO DA PARAÍBA, BRASIL

Abstract

Introduction: Statistical analyses that consider geographic space an important variable for decision making produce results that transcend traditional analyses. Objective: The objective was to perform a spatial analysis of cases and deaths of COVID-19 in the state of Paraíba, Brazil. Materials and methods: Ecological study, using the database of the State Department of Health of Paraíba, between March 19, 2020 and July 15, 2021. Descriptive statistics, Spatial Incidence Ratio and Scan statistics were used for data analysis. Results: Individuals from 30 to 39 (23.05%), female (55.99%) and brown race/color (68.15%) were the most affected; the capital was the first epicenter of COVID-19 in the state. The disease spread from large towns to small towns, often fixating on small towns to the west of the state. Discussion: With the flexibilization of activities, there was a geographical migration of cases and deaths to the south and north of the state; the geographical distribution of the disease in the vicinity of the state's main highway spread to the west and overwhelmed its health system. Conclusion: Managers with this information can make efficient decisions and outline effective and specific public policies to combat COVID-19 in the state.Análises estatísticas que consideram o espaço geográfico uma variável importante para a tomada de decisão produzem resultados que transcendem análises tradicionais. O objetivo foi realizar uma análise espacial dos casos e óbitos de COVID-19 no estado da Paraíba, Brasil. Estudo ecológico, utilizando-se o banco de dados da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba, entre 19 de março de 2020 e 15 de julho de 2021. Para a análise dos dados foram empregadas estatística descritiva, Razão de Incidências Espacial e a estatística scan. Indivíduos de 30 a 39 (23,05%), feminino (55,99%) e raça/cor parda (68,15%) foram os mais afetados; sendo a capital o primeiro epicentro da COVID-19 no estado. A doença disseminou-se a partir grandes cidades para pequenas localidades, fixando-se, frequentemente, em pequenas cidades ao oeste do estado. Com a flexibilização de atividades ocorreu migração geográfica de casos e óbitos para o sul e norte do estado; a distribuição geográfica da doença nas proximidades da principal rodovia do estado disseminou-se para o oeste e sobrecarregou o sistema de saúde. Gestores munidos dessas informações podem tomar decisões eficientes e traçar políticas públicas efetivas e específicas para o combate a COVID-19 no estado

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