Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
Abstract
A aquisição de uma propriedade rural própria era uma das metas principais dos imigrantes europeus contratados nas fazendas de café no Oeste Paulista. A propaganda oficial explorava bastante essa expectativa, e a historiografia da cultura cafeeira frequentemente afirma que "muitos" ou até "a maioria" dos trabalhadores nas fazendas alcançavam tal objetivo. Esta comunicação tenta descrever as possibilidades reais dos colonos, camaradas, e outros trabalhadores rurais tornarem-se sitiantes dentro do sistema de grande propriedade e exportação monocultora