Contelli, Fábio H.Á.

Favero, E.

Fraga, José Carlos Soares de

Kappel Junior, Gilberto

Portuguese

Lume 5.8

 Rev HCPA 2004; 24 (Supl) 58 Fístulas arteriovenosas pulmonares (FAVP) são malformações vasculares que representam comunicações diretas entre a artéria e veia pulmonar sem um leito capilar interposto. São caracterizadas por um shunt direita-esquerda de magnitude variável, e o efeito dessas comunicações depende do tamanho dos vasos envolvidos. Relatamos o caso de um menino de 5 anos que consultou na emergência do HCPA por tosse há 2 dias, ao exame apresentava cianose de mucosa oral e extremidades, baqueteamento digital, saturação de O2 em ar ambiente 82%. Apresentava grande fístula arteriovenosa na metade superior do lobo inferior esquerdo e outra fístula menor junto ao ãngulo costo frênico também em lobo inferior esquerdo. Foi submetido à lobectomia inferior esquerda. O procedimento foi realizado sem intercorrências, com melhora imediata da saturação e cianose, alta após 5 dias.  ESOFAGOCARDIOMIOTOMIA LAPAROSCÓPICA EM CRIANÇAS COM ACALASIA DE ESÔFAGO: RELATO PRELIMINAR DE TRÊS CASOS.. Contelli FHA , Fraga JCS , Favero E , Kappel G . Serviços de Cirurgia Pediátrica e Gastroenterologia Pediátrica . HCPA. Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre - RS - Brasil. RESUMO:Introdução: A acalasia é uma doença rara em crianças, manifestando-se principalmente por disfagia e regurgitação alimentar. O tratamento cirúrgico preferido é a esofagomiotomia proposta por Heller. Com a utilização cada vez maior da videolaparoscopia na criança, este procedimento tem sido realizado por via laparoscópica.Objetivos: Relatar experiência no tratamento de crianças com acalasia de esôfago através de videolaparoscopia.Material e Métodos: Revisão restrospectiva de 3 crianças (2 masculinas), média de idade 11 anos (9 a 12 anos), com diagnóstico de acalasia de esôfago através de manometria esofágica, submetidas a esofagocardiomiotomia e fundoplicatura a Dor (180 graus anterior) por videolaparoscopia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de agosto de 2001 a agosto 2004. A cirurgia foi realizada com esofagoscopia transoperatória.Resultados: Não foi observada complicação cirúrgica transoperatória. O segundo paciente apresentou trombose venosa profunda de membro inferior, que melhorou com medicação. A primeira criança operada apresentou recorrência dos sintomas após a cirurgia, tendo sido submetido à nova esofagomiotomia por técnica aberta 5 meses após a cirurgia laparoscópica. Nesta ocasião foi realizada nova fundoplicatura a Toupet (270ª anterior). Todas as crianças encontram-se bem, com adequado ganho ponderal.Conclusões: Acreditamos que a esofagocardiomiotomia videolaparoscópica associada a fundoplicatura anti-refluxo é o tratamento cirúrgico de escolha para crianças com acalasia do esôfago. Este procedimento realizado por laparoscopia é seguro e efetivo, e deve ser realizado, de preferência, com esofagoscopia transoperatória.  HERNIORRAFIA EM CRIANÇAS COM MUCOPOLISSACARIDOSE (MPS). Fávero E , FRAGA,JC , CONTELLI,FHA , KAPPEL,G JR , COSTA F , CANANI S , AZEVEDO AC , SCHWARTZ I , GIUGLIANI R , ANTUNES, CR . CIRURGIA PEDIATRICA . HCPA - UFRGS. INTRODUÇÃO: As mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas causadas pela atividade deficiente de enzimas que participam da degradação dos glicosaminoglicanos (GAGs), componentes importantes da matriz extracelular e do tecido conjuntivo do corpo humano. A deficiência destas enzimas provoca o acúmulo dos GAGs no organismo, resultando em disfunções orgânicas multissistêmicas, que se manifestam de diferentes formas. Pacientes com MPS têm maior incidência e recorrência de hérnias da parede abdominal. OBJETIVO: Relatar a experiência da correção cirúrgica de hérnias inguinais e umbilicais em crianças com MPS.MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados oito prontuários de crianças (5 meninas) com idade média 8 anos ( 4 a 11 anos) submetidos a correção cirúrgica de hérnias inguinal (n=1) e umbilical (n=7), no período de 01 de janeiro de 2003 a 01 de julho de 2004. Dessas crianças 6 eram portadoras de MPSVI e 2 de MPSI, sendo que dois já tinham sido submetidos a cirurgia prévia de hérnia inguinal ( n=1) e umbilical (n=1).RESULTADOS: Todos os pacientes realizaram cirurgia sob anestesia geral, com entubação traqueal realizada por fibrobroncoscopia. Em todos foi realizado reforço da parede abdominal através de plicatura da fascias tranversalis (n=1) ou fechamento duplo (em jaqueta) do defeito umbilical (n=7). Não foi observada complicação pós-operatória e nem recidiva da hérnia no período de seguimento de 3 a 19 meses.CONCLUSÕES: Hérnias da parede abdominal são patologias freqüentemente observadas em pacientes com MPS; a correção cirúrgica deve ser realizada em hospital com disponibilidade de fibrobroncoscópio para intubação traqueal; além da ligadura alta do saco herniário, deve-se realizar também reforço da parede abdominal.  TORACOTOMIA NA AVALIAÇÃO DE NÓDULOS PULMONARES EM PACIENTES COM TUMORES SÓLIDOS NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA. Takamatu EE , Castro Jr CG , Komlos M , Contelli FHA , Favero E , Brunetto AL , Fraga JC . Serviço de Cirurgia Pediátrica – Serviço de Oncologia Pediátrica . HCPA. Fundamentação:: A identificação das metástases pulmonares é fundamental para o estadiamento da vários tumores sólidos da infância e adolescência. A presença e a ressecção das mesmas modifica o prognóstico e o tratamento destes pacientes.Objetivos:Avaliar as principais indicações, resultados e sobrevida dos pacientes submetidos à toracotomia com tumores sólidos com nódulos pulmonares.Causistica:Foram avaliados retrospectivamente dados de 18 pacientes que foram submetidos a 26 toracotomias, realizadas pelo Serviço de Cirurgia Pediátrica entre Junho de 1995 a Junho de 2004.Resultados:Eram do sexo masculino 50% dos pacientes. Os diagnósticos dos tumores primários foram osteossarcoma (9), tumor de Wilms (5), rabdomiossarcoma (2), tumor de células germinativas (1) e sarcoma de Ewing (1). A mediana de idade ao diagnóstico foi de 8,5 anos (0,8 a 16) e no momento da realização da primeira toracotomia de 9,9 anos (1,9 a 18). Todos os pacientes apresentavam ao menos uma tomografia computadorizada que sugeria a presença de nódulos pulmonares compatíveis com metástases. Oito pacientes realizaram a toracotomia no primeiro tratamento e o restante após a recidiva das doenças. Foram realizadas 26 cirurgias, sendo que 10 pacientes fizeram cirurgia unilateral e oito bilaterais. Em quatro pacientes o resultado do exame anátomo- patológico não confirmou a presença de metástases. Não houve mortalidade relacionada ao procedimento cirúrgico.A sobrevida global após a toracotomia está em 51,6% aos 36 meses, com mediana de acompanhamento de 14,8 meses (1,2 a 15,7).Conclusões:A toracotomia foi fundamental para um correto estadiamento e tratamento deste grupo de pacientes evitando que quatro pacientes recebessem inadvertidamente terapia adicional. Embora sendo uma cirurgia de grande porte, não houve mortalidade relacionada ao procedimento.  

Esofagocardiomiotomia laparoscópica em crianças com acalasia de esôfago : relato preliminar de três casos

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/1180/1/000449516.pdf

Esofagocardiomiotomia laparoscópica em crianças com acalasia de esôfago : relato preliminar de três casos

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