PT: do corporativismo ao transformismo

Abstract

Este artigo tem como objetivo estudar o processo histórico de emergência e desenvolvimento do Partido dos Trabalhadores (PT) nacional, visto como agente social coletivo institucionalizado, contemplando a análise das relações de poder e identidade existentes entre esta instituição e os setores da sociedade civil que, em tese, ela representaria, bem como com os setores da sociedade política, avaliando a natureza da interação existente entre estes agentes sociais. Partindo do conceito gramsciano de transformismo, discutem-se duas fases, uma inicial, caracterizada por maior radicalismo e, simultaneamente, por certo corporativismo, e uma segunda fase, marcada por uma flexibilização do discurso, pela abertura para alianças políticas e pela revisão programática, que culminou com a chegada do partido à presidência da república em 2003

    Similar works