MAPEAMENTO SOCIOAMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO E MANEJO DE ÁGUA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

Abstract

The aim of this work was to identify, through socio-environmental mapping, how water management and management occurs in rural areas of the Brazilian semi arid region. For this, the methodological course was developed in the form of a workshop with farmers in the semi-arid region of Paraíba through focus groups to build socio-environmental maps and identify risks, followed by stages of environmental awareness. Twenty-one farmers participated, most of them male and aged between 16 and 60 years. Eight sources of water used by the participants were identified, highlighting rainwater and water from water trucks, stored in cisterns, as the most frequent. Water from water trucks and mud pits was identified as having the highest risk of spreading disease. Three water management and management models were categorized considering sustainability and dependence on supply from sources of well-being: (i) independent sustainable management (10%), (ii) dependent sustainable management (50%), (iii) simplified management no sustainable basis (40 %). Considering the group under study, 90% of the participants are somehow dependent on policies to combat/coexist with drought in their daily lives, however, it is noted that the development and implementation of social technologies for water storage in rural areas of the semiarid region, are presented as an important strategy for overcoming poverty, guaranteeing food security and sustainable coexistence/climate adaptation.El objetivo de este trabajo fue identificar, a través del mapeo socioambiental, cómo ocurre la gestión y gestión del agua en áreas rurales del semiárido brasileño. Para eso, el curso metodológico se desarrolló en la forma de un taller con agricultores de la región semiárida de Paraíba a través de grupos focales para construir mapas socioambientales e identificar riesgos, seguido de etapas de conciencia ambiental. Participaron 21 agricultores, la mayoría hombres y con edades entre 16 y 60 años. Se identificaron ocho fuentes de agua utilizadas por los participantes, destacándose el agua de lluvia y el agua de camiones cisterna, almacenada en cisternas, como las más frecuentes. Se identificó que el agua de los camiones de agua y los pozos de lodo tiene el mayor riesgo de propagar enfermedades. Se categorizaron tres modelos de gestión y gestión del agua considerando la sostenibilidad y la dependencia del suministro de fuentes de bienestar: (i) gestión sostenible independiente (10%), (ii) gestión sostenible dependiente (50%), (iii) gestión simplificada no sostenible (40 %). Considerando el grupo en estudio, el 90% de los participantes depende de alguna manera de las políticas de combate/convivencia con la sequía en su cotidiano, sin embargo, se advierte que el desarrollo e implementación de tecnologías sociales para el almacenamiento de agua en zonas rurales de la región semiárida , se presentan como una estrategia importante para la superación de la pobreza, garantizando la seguridad alimentaria y la convivencia sostenible/adaptación climática.O objetivo do trabalho foi identificar através do mapeamento socioambiental como ocorre o manejo e a gestão de águas na zona rural da região semiárida do Brasil. Para isto o percurso metodológico foi desenvolvido no formato de oficina com agricultores da região semiárida paraibana por meio de grupos focais para construção dos mapas socioambientais e a identificação de riscos, seguido de etapas de sensibilização ambiental. Participaram 21 agricultore(a)s a maioria do sexo masculino e de faixa etária entre 16 e 60 anos. Identificou-se oito fontes de água utilizadas pelos participantes, destacando-se águas de chuvas e águas de carros-pipa armazenadas em cisternas, como as mais frequentes. Águas oriundas de carros-pipa e barreiros foram apontadas como as de maior risco de veiculação de doenças. Três modelos de gestão e manejo da água foram categorizados considerando a sustentabilidade e dependência de abastecimento por fontes assistencialistas: (i) gestão sustentável independente (10%), (ii) gestão sustentável dependente (50%), (iii) gestão simplificada e sem base sustentável (40%). Considerando o grupo em estudo, 90% dos participantes, tem de algum modo dependência das políticas de combate/convivência com a seca em seu cotidiano, contudo nota-se que o desenvolvimento e implantação de tecnologias sociais para armazenamento da água em áreas rurais no semiárido, apresentam-se como estratégia importante para superação da pobreza, garantia da segurança alimentar e convivência/adaptação climática, sustentável

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