Money and sustainability: Transitioning to an ecological monetary system

Abstract

A profound transformation of our monetary paradigm is urgently needed. To re-think, re-imagine, and re-design our monetary system is of critical priority if we want to have a chance at sustainability. The current dominant monetary-banking-financial system is inherently, and by design, a source and a force of unsustainability lying at the core of our economies and societies. It's a system actively contributing to ecological degradation, socio-political crises, and economic instability, uncertainty, and alienation. But there are alternatives and these must be given the spotlight. Not tweaks or reforms to the system, but radical shifts in how we deal, use, relate to, and feel regarding money. The societal challenge we must embrace is rapidly transitioning our monetary reality into a purposeful ecological monetary ecosystem aligned with the regeneration of our planet and all life in it. This Doctoral thesis contributes to the emergence and development of a new monetary paradigm with planet and people at its core. The research is intrinsically transdisciplinary and based on mixed-methods. Different methodologies were used, combining qualitative with quantitative methods and more passive research with more action-oriented transformative research, including field visits, interviews with practioners, and direct interaction with local and regional complementary currency experiments. By combining a transdisciplinary literature review with an action-research approach this thesis offers novel insights into the transition process to an ecological monetary ecosystem. A set of regenerative principles and priorities for monetary reform that would enable us to root money back into the real economy, coherent with the laws of physics and aligned with an ecology of life is offered. Moreover, a model for a multi-currency ecosystem is explored and presented at the end of this thesis. The implications of such a fundamental revolution in the core design of our increasingly monetized economies could potentially put us back on track and re-align our socio-economic and political system with our climate agreements, our SDG and our intentions for peace and prosperity.Uma profunda transformação do nosso paradigma monetário é urgentemente necessária. Re-pensar, re-imaginar, e re-desenhar o nosso sistema monetário é uma prioridade societal crítica se quisermos garantir a nossa sustentabilidade. O actual sistema monetário-bancário-financeiro dominante é inerentemente, e por design, uma fonte e uma força de insustentabilidade que se encontra no cerne das nossas economias e sociedades. É um sistema que contribui activamente para a degradação ecológica, crises sócio-políticas, e para a instabilidade, incerteza e alienação económica. Mas existem alternativas e estas têm de ser objecto de atenção especial. Não ajustamentos ou "reformas" ao sistema, mas mudanças radicais na forma como lidamos, utilizamos, nos relacionamos e sentimos em relação ao dinheiro. O desafio social que temos de abraçar é a rápida transição das nossas realidades monetárias para um ecossistema propositadamente alinhado com a regeneração do nosso planeta e de toda a vida. Esta tese de doutoramento contribui para a emergência e desenvolvimento de um novo paradigma monetário com o planeta e as pessoas no seu âmago. A investigação é intrinsecamente transdisciplinar e baseada numa abordagem de métodos mistos. Foram utilizadas diferentes metodologias, combinando métodos qualitativos com métodos quantitativos, e investigação mais passiva com investigação transformadora mais orientada para a acção, incluindo visitas de campo, entrevistas e interacção directa com experiências de moedas complementares locais e regionais. Ao combinar uma revisão transdisciplinar da literatura, com uma abordagem de investigaçãoacção, esta tese oferece novas ideias e concepções sobre o processo de transição para um ecossistema monetário ecológico. É oferecido um conjunto de princípios regenerativos e prioridades para a reforma monetária que nos permitiria enraizar o dinheiro de volta à economia real, coerente com as leis da física e alinhado com uma ecologia da vida. No final da tese é ainda explorado e apresentado um modelo para um ecosistema monetário com base na co-existência de múltiplos circuitos monetários. As implicações de uma tal revolução no nosso sistema monetário e no centro das nossas economias, cada vez mais monetizadas, poderão ser potenciadoras de uma transição para um novo caminho societal, alinhado com os nossos acordos climáticos, os nossos ODS e as nossas intenções de paz e prosperidade

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