ÁFRICA, SIGNO DA LIBERDADE: MARCUS GARVEY, O CARNAVAL DA BAHIA E O BRADO AFRICANO EM MOÇAMBIQUE

Abstract

A critical approach to the notion of diaspora, should take into account the different and complex interconnections and passages that constitute a horizon to the subject positions, informed by history transits, migration and reconnections. Less than admitting a source, defined as the starting point, it is important to recognize the arise of  the identities, or perspectives, conditioned by socio-political requirements. I explore here these connections from: 1) the consideration of a process found in the Historical Archive in Mozambique in Maputo, which tells us about the arrest of two Mozambicans arrested upon returning from South Africa in 1922, bringing in copies of the garveysta newspaper "The Negro World"; 2) the discursive articulation around the Mozambican nationalism, and the very idea of ​​"African nation" as it appears in the pages of the newspaper "O Brado Africano"; 3) the revision of symbolic disputes raised in the carnival of Salvador de Bahia in Brazil  around the meaning of African and African-ness for the descendants of slaves throughout the twentieth century.Uma abordagem crítica da noção de diáspora deveria levar em contas as distintas e complexas interconexões e passagens que constituem um horizonte para as posições de sujeito, informadas pela história de trânsitos, migrações e reconexões. Menos do que admitir uma origem, como ponto de partida definido, seria importante reconhecer a emergência de cada identidade, ou ponto de vista, condicionados por exigências sociopolíticas. Explorarei  aqui essas conexões a partir: 1) da consideração de um processo  encontrado no Arquivo Histórico em Moçambique, em Maputo, que nos fala a respeito da prisão de dois moçambicanos, presos ao retornar da África do Sul em 1922, trazendo na bagagem exemplares do jornal garveysta “The Negro World:”; 2) da articulação discursiva em torno do nacionalismos moçambicanos, e da própria ideia de “nação africana”, tal como aparece nas páginas do jornal “O Brado Africano”; 3) da revisão das disputas simbólicas manifestadas no carnaval de Salvador da Bahia, no Brasil, em torno do significado da África e da africanidade para os descendentes de escravos ao longo do século XX

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