A importância do diagnóstico precoce no período neonatal para Estreptococo do grupo B

Abstract

Streptococcus agalactiae or Group B Streptococcus (GBS) correspond to Gram positive diplococcus, usually residing in the microbiota of the gastrointestinal and genitourinary tract of pregnant women. The transmission of GBS occurs mainly through vertical ascent, especially in the intrapartum period, being one of the main bacteria responsible for the development of sepsis in the neonatal period. Early diagnosis associated with adequate antibiotic prophylaxis predicts lower risks of neonatal infection, in addition to a lower rate of complications and infant mortality. To carry out the research, we used high-impact articles taken from MEDLINE, SciELO, Pubmed, CNPq and LILACS platforms (2015–2022) and compiled a recent theoretical reference, with the exception of the historical reference, under which there was no time limitation. In reference to the levels of preventive medicine it can be observed: The primary prevention shows that the possibility of developing vaccines is viable, but so far in phase II in international studies and with a lack of epidemiological studies regarding the specific capsular serotypes of each Brazilian regions, hindering the development of the measure. Regarding the microbiological screening of GBS indicated by the Ministry of Health in 2012, it should be performed between the 35th and 37th week of pregnancy, in contrast to more recent international literature. In secondary prevention, there are new ways of diagnosing GBS infection, for example, the Xpert GBS, a rapid test indicated to test women at risk of preterm birth or in labor who did not undergo the test during prenatal care. The secondary still involves the existing treatment, which would be through the use of first-choice antimicrobials, such as crystalline penicillin or ampicillin, however, in some cases they already have resistance, requiring microbiological evaluation with antibiogram. In conclusion, the topic is extremely important for maternal and child health. GBS infection is a preventable disease with a simple diagnosis, however, there is still a huge literature divergence and lack of Brazilian protocols emphasizing the relevance of screening for GBS, which should be performed extensively in pregnant women, with antibiotic prophylaxis only in specific cases and, if necessary, with a previous sensitivity analysis to antimicrobials, in order to obtain better results.Streptococcus agalactiae ou Estreptococo do grupo B (EGB) correspondem às bactérias Gram positivas com formato de diplococo, geralmente residentes da microbiota do trato gastrointestinal e geniturinário de gestantes. A transmissão do EGB ocorre principalmente através da ascensão vertical, sobretudo no período intraparto, sendo uma das principais bactérias responsável pelo desenvolvimento da sepse no período neonatal. O diagnóstico precoce associado à adequada profilaxia antibiótica prevê menores riscos de infecção neonatal, além de menor taxa de complicações e mortalidade infantil. Para realização da pesquisa, utilizamos periódicos de alto impacto retirados de bases das plataformas MEDLINE, SciELO, Pubmed, CNPq e LILACS (2015-2022) compilou-se a utilização de um referencial teórico recente, com exceção do referencial histórico, sob o qual não houve limitação temporal. A partir dos resultados obtidos pode-se observar na medicina preventiva: A respeito da primária, a possibilidade de desenvolvimento de vacinas é viável, mas até o momento em fase II em estudos internacionais e com carência de estudos epidemiológicos a respeito dos sorotipos capsulares específicos das regiões brasileiras, dificultando o desenvolvimento da medida. Em relação ao rastreio microbiológico do EGB indicado pelo Ministério da Saúde em 2012 deve ser realizado entre a 35º e 37º semana de gestação, contrapondo literaturas internacionais mais recentes. Na prevenção secundária há novas formas de diagnóstico para a infecção por EGB, a exemplo, o Xpert GBS, teste rápido indicado para testar mulheres com risco de parto prematuro ou em trabalho de parto que não fizeram o exame durante o pré-natal. A secundária ainda envolve o tratamento existente, o qual seria através da utilização de antimicrobianos de primeira escolha, como a penicilina cristalina ou a ampicilina, entretanto, em alguns casos já apresentam resistência, necessitando de avaliação microbiológico com antibiograma. Entende-se, portanto, que o tema é de fundamental importância para a saúde materna e infantil. A infecção por EGB é uma doença prevenível e de simples diagnóstico, entretanto, ainda há uma grande divergência literária e falta de protocolos brasileiros enfatizando a relevância do rastreio para EGB, o qual deve ser realizado de forma ampla nas gestantes, com profilaxia antibiótica somente em casos específicos e se necessário com análise de sensibilidade aos antimicrobianos prévia, com intuito de melhores resultados

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