Reciprocal learning: il confronto interculturale come dispositivo per la formazione degli educatori - insights da una ricerca tra Italia e Stati Uniti

Abstract

The need to foster an “intercultural stance” beginning at the ECE level is a core theme in the current debate on how to support education practitioners working in multicultural settings. Changing one’s outlook, decentring, attempting to see educational phenomena from different angles, developing alternative perspectives are required skills for quality educational work in complex and multicultural educational contexts. How can we help ECEC educators to develop an educational culture that is open to intercultural dialogue and views cultural displacement as an opportunity for learning and exercising critical-reflexive thinking? Based on data from a professional development research project with groups of educators in Italy and the United States, this article discusses how video-mediated processes of intercultural dialogue, debate and exchange can help to foster the development of an appropriate educational stance (and not just educational tools) for multicultural settings.Il tema della formazione a una “postura interculturale” fin dai servizi per la prima infanzia è al centro della riflessione contemporanea su come sostenere gli educatori impegnati in contesti educativi multiculturali. Cambiare prospettiva, decentrarsi, provare a vedere i fenomeni educativi da un altro punto di vista, vedere altrimenti sono competenze oggi necessarie per garantire la qualità del lavoro educativo in contesti educativi complessi e multiculturali. Come formare gli educatori che già lavorano nei servizi per l’infanzia a una cultura pedagogica aperta al dialogo interculturale e capace di cogliere nello spiazzamento culturale un’occasione di formazione e di allenamento al pensiero critico-riflessivo?A partire dai dati emersi da una ricerca sulla formazione degli educatori che ha coinvolto alcune educatriciin Italia e negli Stati Uniti, l’articolo propone una riflessione su come i processi di dialogo, confronto e scambio interculturale, mediati da video, possano essere dispositivi interessanti per promuovere lo sviluppo di una postura e non solo di strumenti per l’azione educativa in contesti multiculturali.O tema da formação para uma “postura intercultural” desde os serviços para a primeira infância está no centro da reflexão contemporânea em como apoiar os/as educadores/as envolvidos/as em contextos educativos multiculturais. Mudar a perspectiva, descentralizar-se, tentar entender os fenômenos educativos de um outro ponto de vista, ver de outra forma, são competências hoje necessárias para garantir a qualidade do trabalho educativo em contextos educativos complexos e multiculturais. Como formar os/as educadores/as que já trabalham nos serviços para a pequena infância para uma cultura pedagógica aberta ao diálogo intercultural e capaz de aproveitar no reposicionamento cultural uma ocasião de formação e exercícios para o pensamento crítico-reflexivo? A partir dos dados obtidos numa pesquisa acerca da formação de educadores/as que envolveu algumas educadoras da Itália e dos Estados Unidos, o artigo propõe uma reflexão a respeito de como os processos de diálogo, de confronto e troca intercultural, mediados por vídeo, podem ser dispositivos interessantes para promover o desenvolvimento de uma postura e não somente como instrumentos de ação educativa em contextos multiculturais

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