The emergence and proliferation of techno-sciences since the mid-20th century has rapidly accelerated the transformation of natural spheres. The technosphere is a new interconnected system that has superimposed itself upon the biosphere. It consists of multiple artificial objects and their various interrelationships, accounting for a considerable amount of the environmental risks of our time. This article explores its expansion during the Great Acceleration of the 20th century from two practices within techno-scientific activity: the use of computer simulations and meteorological intervention. Both of them currently converge in the recent proposals for solar radiation management (SRM), which aims to transform and regulate atmospheric conditions in order to reduce global warming. The current climate crisis and the advancements in geoengineering suggest that there are certain elements that may give rise to the appearance of future climate techno-sciences, based on private initiatives and research platforms such as Future Earth. The prediction and prevalence of underlying risks are matters to be anticipated by STS studies. Together, they form an agenda of issues centered on the Technocene: the era of techno-sciences as the main altering force of the Earth System.A emergência e propagação das tecnociências desde meados do século XX acelerou a transformação das esferas naturais, com um novo sistema interligado sobreposto a elas: a tecnosfera, formada por múltiplos objetos artificiais e suas diversas inter-relações, que representam uma grande parte dos riscos ambientais do nosso tempo. Este artigo explora sua expansão durante a Grande Aceleração socioeconômica do século XX a partir de dois aspectos da atividade tecnocientífica: o uso de simulações e a intervenção meteorológica. Ambas as práticas estão atualmente convergindo nas propostas de gestão da radiação solar (SRM), cujas pretensões são a modificação e regulação das condições atmosféricas a fim de reduzir o aquecimento global. Dada a atual crise climática e os avanços desta geoengenharia, afirmamos que existem fatores que dão origem ao possível aparecimento de futuras tecnociências climáticas, baseadas em iniciativas privadas e plataformas de pesquisa como a Future Earth. A previsão e a pré-avaliação dos riscos subjacentes são questões que devem ser antecipadas a partir dos estudos CTS e que, juntamente com outros desafios, compõem uma agenda de problemas em torno do Tecnoceno: a era do impacto global das tecnociências sobre o Sistema Terra.Desde mediados del siglo XX, la emergencia y la propagación de las tecnociencias ha acelerado vertiginosamente la transformación de las esferas naturales, habiéndose superpuesto a ellas un nuevo sistema interconectado: la tecnosfera, formada por múltiples objetos artificiales y sus diversas interrelaciones, las cuales suponen buena parte de los riesgos medioambientales de nuestro tiempo. Este artículo explora su expansión durante la Gran Aceleración socioeconómica del siglo XX a partir de dos rasgos característicos de la actividad tecnocientífica: el uso de simulaciones y la intervención meteorológica. Ambas prácticas confluyen actualmente en las propuestas de gestión de la radiación solar (GRS), cuyas pretensiones son la modificación y la regulación de las condiciones atmosféricas en aras de reducir el calentamiento global. Dada la actual crisis climática y los avances en esta geoingeniería, afirmamos que hay factores que suscitan la posible aparición de unas futuras tecnociencias del clima, en base a iniciativas privadas y plataformas de investigación como Future Earth. La previsión y prevaloración de los riesgos subyacentes son cuestiones a las que conviene anticiparse desde los estudios CTS y que, junto con otros desafíos, componen una agenda de problemas en torno al Tecnoceno: la época del impacto global de las tecnociencias en el Sistema Tierra