Although classic science recognizes
man as an “epistemic subject”, it keeps on
not looking it as an “empiric” one (SANTOS,
1997). This epistemological distinction,
however, promotes a break up between the
person and the investigated subject and, as
consequence, researcher doesn’t assume
responsibility by the social impacts of its
research results (MORIN, 1998;
TRAGTENBERG, 2004). In the organizational
studies arena, the action research method
represents an alternative, in order to
conciliate resarcher and the investigation
subject (THIOLLENT, 1997), once it assumes
the association of “formal quality”, associated
with rigorous procedures, and “political
quality”, based on ethical effects and action
plan policies, deliberated developed to
convert a given reality toward a desired one
(DEMO, 1996). This article discuss how the
restrictions of classic conception of science
impacts the need of thinking the education
and knowledge under other basis, in a way
the politic horizons will be inherently
associated to the “formal dimension”. So,
while the first part discusses the political
dimension, inherent to the action research
method, the second part shows the
connection between both political and formal
dimensions of the method, although the
second aspect prevails over the first.Embora a ciência clássica reconheça o
homem como “sujeito epistêmico”, insiste em
desconhecê-lo como “sujeito empírico”
(SANTOS, 1997). Esta distinção
epistemológica promove rupturas entre o
sujeito e o objeto além de colaborar para o
pesquisador se des-responsabilizar pelos
impactos sociais decorrentes de suas
pesquisas (MORIN, 1998; TRAGTENBERG,
2004). Nos estudos organizacionais, o
método de pesquisa-ação representa uma
possibilidade de conciliar o sujeito e o objeto
da investigação (THIOLLENT, 1997) à medida
que tem o mérito de preconizar a combinação
da “qualidade formal”, associada a
investigações rigorosas, com a “qualidade
política”, centrada nas implicações éticas e
políticas dos planos de ação, coletivamente
formulados, com a intenção deliberada de
transformar a realidade na direção desejada
(DEMO, 1996). A reflexão abordará como as
limitações da concepção clássica de ciência
incidem sobre a necessidade de pensar a
educação e o conhecimento sob outras bases,
de tal maneira que o horizonte político seja
intrinsecamente associado à “dimensão
formal”. Assim, enquanto na primeira metade
do texto são privilegiadas discussões acerca
da dimensão política inerente ao método de
pesquisa-ação, na segunda metade há
articulações entre as dimensões política e
formal do método, embora haja
predominância da última sobre a primeira.
Palavras-chave: Método de Pesquisa-Ação;
Pesquisa Organizacional; Abordagem
Qualitativa; Ciência Clássica