This essay has as its starting point, the refusal to understand that the studies of African Philosophy are limited to the exercise of justification of what is “African Philosophy”, or the relevance of its studies, and the alignment with the understanding that African Philosophy (s). (s) are a knowledge already established and that allows the construction of new concepts and the questioning of them both for philosophy, for history and studies of memory. In the context of black African experiences in the diaspora, in Brazil specifically, memory was and can continue to be a powerful instrument for maintaining the colonialist-racist imagination. Given this we will make some considerations about the concept of Memory as the deepest link with ancestry, as a possibility of reconstruction of the black being in the diasporic, to transform and leave in agency of their being and being in the world, their memories, their senses, uses and meanings. Memory as the possibility of restoring the memory, memory and history of the African being and his black descendants in the diaspora, to blacks themselves, recovering memories and identities usurped by colonialism.Este ensaio tem como ponto de partida o entendimento de que as Filosofia(s) Africana(s) são um conhecimento já estabelecido que permite a construção de novos conceitos e no questionamento dos mesmos, tanto para a filosofia, como para a história e os estudos da memória. No contexto das experiências negro-africanas na diáspora, no Brasil especificamente, a memória foi e pode continuar sendo um poderoso instrumento de manutenção do imaginário colonialista-racista. Diante disso faremos algumas considerações a respeito do conceito de MemÓRÍa como o elo mais profundo com as ancestralidades, como possibilidade de reconstrução do ser negro na diaspórico, de se transformar e sair em agência de seu ser e estar no mundo, das suas memórias, seus sentidos, usos e significados. MemÓRÍa como possibilidade de restituir a lembrança, a memória e a história do ser africano e seus descendentes negros na diáspora, aos próprios negros, recuperando memórias e identidades usurpadas pelo colonialismo