Música pós-minimalista em cena: uma análise do uso de trance 4 em Closet monster

Abstract

The movie Closet Monster, written and directed by Stephen Dunn and consi-dered one of the top ten Canadian movies of 2015 by the Toronto International Film Festival (TIFF), is heavily influenced by queer cinema and uses music as a fundamental element to characterize the protagonist, follow the plot, and give a meaning to the film that would not be the same without it. This paper focuses on a scene near the end of the movie (71’32”-75’43”) that uses the post-mi-nimalist music piece, Trance 4 (1995), by American composer Michael Gordon and performed by the band Icebreaker. Based on the short, this paper offers an analysis that aims to highlight the track’s contribution to the composition of the scene and to discuss the mutual influence of musical and visual languages, both located in trends with certain characteristics — namely queer cinema and post-minimalism, respectively. To that end, the analysis shifts between concepts such as musivisual language, synchronization points, and musical post-minima-lism. The paper opens with some thoughts about post-minimalist music, queer cinema, and the protagonists of Trance, by way of contextualization, followed by an exploration of the Closet Monster scene, set to the track “Trance 4.” To con-clude, the paper emphasizes the role of music in the composition of the scene. With this paper, we seek to contribute to broadening the debate on the use of post-minimalist music in queer cinemaO filme Closet Monster, escrito e dirigido por Stephen Dunn, considerado um dos dez melhores filmes canadenses do ano 2015 pelo Toronto International Film Festival (TIFF), apresenta fortes influências do cinema queer e utiliza a música como elemento funda-mental para caracterizar o protagonista, acompanhar a trama e conceder à obra um sentido que não seria o mesmo sem ela. Este artigo foca-se em uma cena próxima ao desenlace do filme (71’32”-75’43”), que se serve da peça musical pós-minimalista Trance 4, concebida em 1995 pelo compositor americano Michael Gordon e interpreta-da pelo grupo musical Icebreaker.. Desse recorte, emerge uma análise que tem como objetivos distinguir a contribuição da peça na composição da cena e discutir a influência mútua das linguagens musical e visual, ambas localizadas em tendências com carac-terísticas determinadas, quais sejam o cinema queer e o pós-minimalismo, respecti-vamente. Para tanto, a análise transita entre conceitos como linguagem musivisual, pontos de sincronização e pós-minimalismo musical. O artigo inicia com considerações sobre música pós-minimalista, cinema queer e os protagonistas de Trance, à guisa de contextualização, seguidas pela exploração da cena fílmica de Closet Monster, am-bientada pela faixa musical Trance 4. Como conclusão, ressalta-se o papel da música na composição da cena. Pretende-se contribuir com este artigo para a ampliação dos debates sobre o uso de música pós-minimalista no cinema queer.La película Closet Monster, escrita y dirigida por Stephen Dunn, considerada uno de las diez mejores películas canadienses de 2015 por el Toronto International Film Festival (TIFF), presenta fuertes influencias del cine queer y utiliza la música como elemento fundamental para caracterizar al protagonista, seguir la trama y darle a la obra un significado que no sería el mismo sin ella. Este artículo se enfoca en una es-cena cerca al desenlace de la película (71’32”-75’43”), que hace uso de la obra musi-cal postminimalista, Trance 4, concebida en 1995 por el compositor estadounidense Michael Gordon e interpretada por el grupo musical Icebreaker. De este corto surge un análisis que pretende distinguir el aporte de la obra en la composición de la esce-na y discutir la influencia mutua de los lenguajes musical y visual, ambos ubicados en tendencias con determinadas características, que son el cine queer y el posmini-malismo, respectivamente. Para tal fin, el análisis se mueve entre conceptos como el lenguaje musivisual, los puntos de sincronización y el post-minimalismo musical. El artículo empieza con algunas consideraciones sobre la música post-minimalista, el cine queer y los protagonistas de Trance, a modo de contextualización, seguida de la exploración de la escena cinematográfica Closet Monster, ambientada por la pista Trance 4. Como conclusión, se resalta el papel de la música en la composición de la escena. Con este artículo, se busca contribuir para ampliar los debates sobre el uso de música postminimalista en el cine queer

    Similar works

    Full text

    thumbnail-image

    Available Versions