Los modos de la atención

Abstract

In this text, it is claimed that a phenomenological approach to attention could provide important distinctions concerning different levels of consciousness. After criticizing some classical ideas about attention, the phenomenological ideas are introduced pointing how relevant they are for conceiving key aspects of attention that are usually overlooked in other theories. By revisiting seminal ideas from Husserl, Gurvistch, Sartre and Merlau-Ponty, the relationship between the workings of attention and the modes of consciousness explored by phenomenology is underscored. From this point of view, two basic modes of attention are distinguished: a passive form which is involved in the forms of synthesis responsible for the structure of the immediate contents of experience, and an active mode, characterized by the sense of agency which allows the subject to make distinctions, individuate and highlight different aspects from the structure of experience. There is a dynamic relation between these two forms of attention and how they can be identified with two modes of consciousness: while the passive form corresponds to pre-reflective consciousness, the active form is equivalent to the more reflective ways of directing the attention. The pre-reflective mode of consciousness characterizes the continuous forms of being related with the world without exerting meta-cognitive monitoring over our experiences. The active mode attention can only operate on the basis of pre-reflective consciousness.Neste texto, afirma-se que uma abordagem fenomenológica da atenção poderia proporcionar distinções importantes relativamente aos diferentes níveis de consciência. Depois de criticar algumas ideias clássicas sobre atenção, as ideias fenomenológicas são introduzidas apontando a sua relevância para a concepção de aspectos-chave da atenção que são geralmente negligenciados noutras teorias. Ao revisitar ideias seminais de Husserl, Gurvistch, Sartre e Merlau-Ponty, é sublinhada a relação entre o funcionamento da atenção e os modos de consciência explorados pela fenomenologia. Deste ponto de vista, distinguem-se dois modos básicos de atenção: uma forma passiva que está envolvida nas formas de síntese responsáveis pela estrutura dos conteúdos imediatos da experiência, e um modo activo, caracterizado pelo sentido de agência que permite ao sujeito fazer distinções, individualizar e destacar diferentes aspectos da estrutura da experiência. Existe uma relação dinâmica entre estas duas formas de atenção e como podem ser identificadas com dois modos de consciência: enquanto a forma passiva corresponde à consciência pré-reflexiva, a forma activa é equivalente às formas mais reflexivas de dirigir a atenção. O modo de consciência pré-reflexiva caracteriza as formas contínuas de estar relacionado com o mundo sem exercer um controlo meta-cognitivo sobre as nossas experiências. O modo activo da atenção só pode funcionar com base na consciência pré-reflexiva.En este texto se analizan algunas concepciones clásicas y alternativas del fenómeno de la atención. Luego de revisar algunos de los planteamientos tradicionales a la hora de concebir este proceso cognitivo, se defiende la importancia de una perspectiva fenomenológica de la atención. En este sentido se retoman las ideas de fenomenólogos como Husserl, Sartre y Merlau-Ponty con el objeto de establecer una distinción de niveles en el proceso atencional. Específicamente, se distingue entre las formas pasivas y activas de la atención. La separación y caracterización de niveles es fundamental, pues permite establecer estratos del fenómeno que a menudo se pasan por alto en las teorías de la atención. La concepción fenomenológica de la atención postula distintos niveles de consciencia que ponen en evidencia las formas de significación de las que dispone el sujeto en su relación con el mundo: la forma pasiva se corresponde con la consciencia prerreflexiva, mientras que la activa puede vincularse a las formas reflexivas de dirigir la atención. En cuanto a las formas pasivas, se enfatiza en las formas de la organización de los contenidos de la experiencia, y en lo que concierne a las formas activas, se resalta cómo el sentido de agencia es fundamental en la determinación de la corriente de experiencias. Tales distinciones son fundamentales para una caracterización apropiada del campo de atención

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