A agricultura é uma fonte importante
de emissões de gases com efeito de estufa,
contribuindo fortemente para as alterações
climáticas e, ao mesmo tempo, é
um dos setores económicos mais afetados,
particularmente devido à modificação dos
padrões de precipitação e temperatura.
Sendo as regiões com clima mediterrânico
"pontos quentes" das alterações climáticas,
são esperados efeitos negativos nas
culturas perenes no interior de Portugal,
especialmente sob regime de sequeiro. Ao
mesmo tempo, assistimos à degradação
do solo, fenómeno que potencia as causas
e as consequências das alterações climáticcas nas culturas. Neste artigo apresentamos
uma visão crítica das duas grandes
ameaças ambientais e socioeconómicas
e deixamos em aberto possíveis soluções,
de forma a minimizar os impactes da mudança
no clima e a preservar para as gerações
futuras este recurso natural, limitado
e não renovável a curto prazo."Novas práticas em olivais de sequeiro: estratégias
de mitigação e adaptação às alterações climáticas';
com a referência PDR2020-101-032119, e "EGIS:
Estratégias para uma gestão integrada do solo e
da água em espécies produtoras de frutos secos';
com a referência PDR2020-101-030994, financiados
pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento
Rural (FEADER) e pelo Estado Português no
âmbito da Ação 1.1 >, integrada
na Medida 1. <<Inovação» do PDR 2020 -Programa
de Desenvolvimento Rural do Continente;
Projeto INNOVINE&WINE (NORTE-01-0145-FEDER-
000038), cofinanciado pelo Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional (FEDER) através do programa
NORTE 2020.info:eu-repo/semantics/publishedVersio