Cantando com coisas em arquivos de museus etnográficos: a reunificação de unidades materiais/imateriais como parte de uma etnomusicologia engajada

Abstract

This articles shows in a first step how the separation of ontological units of material and immaterial entities were destroyed by the colonial collection practice. Therefore, the idea of an “collective” (Descola 2013) as a notion extension of culture is used, including ontologically relevant human and nonhuman interactions. In a second step, recent projects are presented showing what collective thinking means when dealing with interactions between “cultures of origin” and European ethnographic museums. Furthermore, results from my long-term project realized with the AreTauKa Pemón indigenous people (Venezuela/Brazil/Guyana) and the ongoing cooperation with the “sharing knowledge” project of the Ethnographic Museum Berlin Dahlem are discussed, aiming to reveal ideas and strategies to reunite relevant entities of sound and physical objects as ontological unitsEste artículo muestra, en un primer momento, cómo la separación de unidades ontológicas de entidades materiales e inmateriales fue destruida por la práctica de la colecta colonial. Por lo tanto, la idea de un "colectivo" (Descola, Latour) como una noción de extensión de la cultura es usada, incluyendo interacciones humanas y no humanas ontológicamente relevantes. En un segundo momento, se presentaron proyectos recientes mostrando lo que significa pensamiento colectivo en cooperaciones entre la llamada "cultura de origen" y los museos etnográficos europeos. Además, los resultados de mi proyecto a largo plazo realizado con el pueblo indígena AreTauKa Pemón (Venezuela / Brasil / Guyana) y la cooperación continua con el proyecto "compartir conocimientos" del Museo Etnográfico Berlin Dahlem serán considerados, con el objetivo de revelar ideas y estrategias para reunir entidades relevantes de objetos sonoros y físicos a sus unidades ontológicas.Este artigo mostra, em um primeiro momento, como a separação de unidades ontológicas de entidades materiais e imateriais foi destruída pela prática da coleta colonial. Portanto, a ideia de um “coletivo” (Descola, Latour) como uma noção de extensão da cultura é usada, incluindo interações humanas e não humanas ontologicamente relevantes. Em um segundo momento foram apresentados projetos recentes mostrando o que significa pensamento coletivo em cooperações entre a chamada “cultura de origem” e os museus etnográficos europeus. Além disso, são discutidos os resultados do meu projeto de longa duração realizado com o povo indígena Pemón AreTauKa (Venezuela / Brasil / Guiana) e a cooperação contínua com o projeto “compartilhar saberes” do Museu Etnográfico Berlin Dahlem, com o objetivo de revelar ideias e estratégias para reunir entidades relevantes de objetos sonoros e físicos às suas unidades ontológicas

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