VIOLÊNCIA SIMBÓLICA EM SLAVOJ ŽIŽEK: a relação entre ressentimento e comunicação fática

Abstract

The present article object is to investigate two concepts that the Slovenian philosopher Slavoj Žižek uses in his work Violence, throughout his study on symbolic violence. The investigation examines the third chapter of the book, “Andante ma non troppo e molto cantabile”, going through two essays, where the philosopher establishes relations between the concepts of resentment and of factual communication with the political facts that he analyzes. On a path that involves semiotics, dialectical-materialistic analysis, psychoanalysis, ontology, analytical philosophy and sociology, Žižek approaches concepts by a transversal form, that can be thought interdisciplinarily and reflect the spirit of our time: the late capitalism, the mass consumer society, the multiculturalism and the liberal ideology. In periods of crisis and imminent risks of tragedies, it is important to know this approach, which proposes a case study that is not restricted to contemporary political-partisan dichotomies, often attesting the invalidity of such dichotomies.O presente artigo visa a investigar dois conceitos que o filósofo esloveno Slavoj Žižek utiliza em sua obra Violência, em torno de seu estudo sobre a violência simbólica. A investigação examina o terceiro capítulo da obra, “Andante ma non troppo e molto cantabile”, percorrendo dois ensaios em que o filósofo estabelece relações entre os conceitos de ressentimento e de comunicação fática e os fatos políticos que analisa. Por um caminho que envolve semiótica, análise dialético-materialista, psicanálise, ontologia, filosofia analítica e sociologia, Žižek aborda conceitos de forma transversal, que podem ser pensados interdisciplinarmente e refletem o espírito de nosso tempo: o capitalismo tardio, a sociedade de consumo em massa, o multiculturalismo e a ideologia liberal. Em períodos de crises e riscos iminentes de tragédias, é importante conhecer essa abordagem, que propõe um estudo de caso o qual não se restringe às dicotomias político-partidárias contemporâneas, muitas vezes atestando a invalidade de tais dicotomias

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