Promoção de envelhecimento ativo: o caso da universidade sénior de Mafra

Abstract

Com a intensificação do envelhecimento e o aumento exponencial da proporção de pessoas com 65 ou mais anos na sociedade portuguesa, as preocupações com sua qualidade de vida têm sido alvo de maior atenção e escrutínio público mediático. Neste trabalho desenvolve-se uma pesquisa que associa o envelhecimento, inevitavelmente, a experiências negativas, de doença, pessoas incapazes e infelizes. No contraponto a estas imagens, defende-se aqui que a “qualidade de vida”, ou seja, ter saúde física e mental, uma boa integração familiar e social, com participação ativa nas decisões familiares e públicas, é também um ensejo das pessoas com 65 ou mais anos. Assim como ter acesso aos bens culturais e de consumo, boa alimentação e condições de mobilidade e habitação de qualidade.  Nesta ótica, a presente pesquisa, analisa a qualidade de vida das pessoas com 65 ou mais anos, enfatizando diversos vetores de “natureza social” que a configuram, entre os quais os laços familiares, as sociabilidades e as oportunidades de participação social têm particular relevância.  No plano empírico, focaliza-se o olhar no exemplo dessas actividades nas universidades séniores e em particular a universidade sénior de Mafra enquanto iniciativa que preconiza uma política de proteção social, promotor do envelhecimento ativo e da inclusão social de pessoas que permanecem orientadas para a vida depois dos 65 anos, este o objetivo central da pesquisa.Palavras-chave: Envelhecimento. Envelhecimento ativo. Universidades séniores.Data em que o artigo foi escrito 30/10/201

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