Descoloração, Ensino da Biologia e Educação Ambiental

Abstract

The purpose of this theoretical essay is to present a theoretical and conceptual overview of decoloniality as a theoretical and political movement and its incursions into the teaching of biology and environmental education. First, the concept and historical elements of decoloniality are presented, as well as neighboring concepts that are even often used as synonyms (postcolonialism and southern epistemologies). We also present some critiques woven to this movement in order to alert the need not to romanticize the movement and question it from praxis to enhance it. We then present internal and external criticisms of decoloniality. In a second moment, incursions of decoloniality into the educational field, especially science education, biology teaching and environmental education are presented, denouncing colonial legacies that are reinforced from these fields. However, we also focus on advertisements that have been built since decoloniality, exposing pedagogical and didactic principles related to anti-racist education, approaches to gender and sexuality, and other understandings of nature in anti-capitalist perspectives. We defend that the contributions of decoloniality to the teaching of biology and environmental education are an open field of study and that for this deepening it is important to broaden the theoretical discussions, for more articulated works from the praxis.El presente ensayo teórico tiene como propósito presentar un panorama teórico y conceptual de la decolonialidad como movimiento teórico y político y sus incursiones en la enseñanza de la biología y la educación ambiental. En primer lugar, el concepto y elementos históricos de la decolonialidad son presentados, así como conceptos vecinos y que inclusive suelen ser utilizados como sinónimos (postcolonialismo y epistemologías del sur). También presentamos algunas críticas tejidas a este movimiento con la finalidad de alertar la necesidad de no romantizar el movimiento y cuestionarlo desde las praxis para potenciarlo. Presentamos entonces críticas internas y externas a la decolonialidad. En un segundo momento, incursiones de la decolonialidad al campo educativo, especialmente al de la educación científica, la enseñanza de la biología y la educación ambiental son presentados, denunciando legados coloniales que son reforzados desde estos campos. Sin embargo, enfocamos también en los anuncios que han sido construidos desde la decolonialidad, exponiendo principios pedagógicos y didácticos relacionados con una educación antirracista, los abordajes de género y la sexualidad, y otras comprensiones sobre la naturaleza en perspectivas anticapitalistas. Defendemos que las contribuciones de la decolonialidad a la enseñanza de la biología y la educación ambiental son un campo abierto de estudio y que para esta profundización es importante ampliar las discusiones teóricas, para trabajos más articulados desde las praxis.O objetivo deste ensaio é apresentar um panorama teórico e conceitual da decolonialidade como movimento teórico e político e suas incursões no ensino de biologia e a educação ambiental. Em primeiro lugar, são apresentados o conceito e os elementos históricos da decolonialidade, bem como conceitos vizinhos que são frequentemente usados ​​como sinônimos (pós-colonialismo e epistemologias do Sul). Apresentamos também algumas críticas tecidas a esse movimento a fim de alertar para a necessidade de não romantizar à decolonialidade e questioná-la a partir da práxis para potencializá-la. Em seguida, apresentamos críticas internas e externas à decolonialidade. Em um segundo momento, são apresentadas as incursões da decolonialidade no campo educacional, em especial o ensino de ciências, o ensino de biologia e a educação ambiental, denunciando heranças coloniais que são reforçadas a partir desses campos. No entanto, também nos concentramos nos caminhos que vêm sendo construídos desde a decolonialidade, expondo princípios pedagógicos e didáticos relacionados à educação antirracista, abordagens de gênero e sexualidade e outros entendimentos da natureza em perspectivas anticapitalistas. Defendemos que as contribuições da decolonialidade para o ensino de biologia e educação ambiental são um campo de estudo aberto e que para esse aprofundamento é importante ampliar as discussões teóricas, para trabalhos mais articulados na práxis

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