We live surrounded by colours, either by the objects we see, or by what nature has been busy
painting, such as food. Colours can influence consumers' perceptions and behaviours,
particularly regarding food perception and selection, as evidenced by numerous studies
described in the literature. However, there is a gap in the investigation of one specific colour
attribute - colour saturation - and its impact on the psychological mechanisms that impact food
preferences.
In this experimental study we investigated how colour saturation of foods and objects influences
their perceived weight and likeability and explore if there is a mediational effect of the
perceived weight on the likeability. Participants (n = 48) were exposed to images of edible
(natural and cooked) and inedible products, with two levels of colour saturation (high vs. low),
and indicated, on a scale, the likeability and perceived weight of the products. Then, simulations
of real consumer situations were introduced, as well as a task to assess the perceived healthiness
of some edible products with both levels of colour saturation.
Our results suggest that the colour saturation of food, but not of objects, significantly affects
the likeability, playing a critical role in food preference, since participants like more highly
saturated foods, whether they are natural or cooked. In contrast, colour saturation does not
influence the perceived weight, making its mediating effect on likeability unfeasible. Also,
there was no significant effect of colour saturation on the perceived healthiness.
This research, besides ensuring experimental control and focusing on the colour attribute less
explored in the literature, allows, through the results obtained, to inform initiatives that
promote, by manipulating the colour saturation of foods, a positive and sustainable impact on
our health and environment.Vivemos rodeados por cores, quer pelos objetos que vemos, quer pelo que a natureza teve
função de pintar, como os alimentos. As cores influenciam as perceções e os comportamentos
dos consumidores, incluindo as preferências e decisões alimentares, tal como evidenciado em
inúmeros estudos descritos na literatura. Todavia, existe uma lacuna na investigação de um dos
atributos específicos da cor - a saturação - e o seu impacto nos mecanismos psicológicos
subjacentes às preferências alimentares.
Neste estudo experimental investigámos de que forma a saturação da cor de alimentos e objetos,
influencia a sua gostabilidade e peso percebido. Explorámos, também, o papel mediador do
peso percebido nessa gostabilidade. Os participantes (n = 48) viram imagens de produtos
comestíveis (naturais e confecionados) e não comestíveis, com dois níveis de saturação da cor
(alto vs. baixo) e indicaram, numa escala, a gostabilidade e peso percebido dos produtos.
Posteriormente, foram introduzidas duas simulações de situações reais de consumo e a
avaliação da perceção de saudabilidade de produtos comestíveis nos dois graus de saturação.
Os resultados sugerem que a saturação da cor dos alimentos, mas não dos objetos, afeta
significativamente a perceção de gostabilidade, sendo que os participantes gostam mais de
alimentos altamente saturados, independentemente de serem naturais ou confecionados. Em
contrapartida, a saturação da cor não influencia o peso percebido, inviabilizando o seu efeito
mediador na gostabilidade. Também, não foi verificado um efeito significativo da saturação da
cor na saudabilidade percebida.
Esta investigação, além de primar pelo controlo experimental e focar-se no atributo da cor
menos estudado na literatura permite, através dos resultados obtidos, informar iniciativas que
promovam, através da manipulação da saturação da cor, um impacto positivo e sustentável na
nossa saúde e ambiente