Qualidade de vida, depressão e adesão medicamentosa de pacientes em hemodiálise

Abstract

Objetivo: comparar as médias de qualidade de vida, adesão medicamentosa e indicativos de depressão em pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico, em duas unidades nefrológicas. Método: estudo transversal com 183 pacientes que possuíam diagnóstico de doença renal crônica, em hemodiálise. Realizada entrevista individual utilizando os instrumentos: questionário sociodemográfico, Kidney Disease and Quality of Life Short-Form, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Adesão a Medicação de Morisky – 8 itens. Dados analisados com estatística descritiva e inferencial. Resultados: 63,4% dos pacientes eram do sexo masculino e 90,7% aposentados. A dimensão da qualidade de vida que obteve maior média em ambas as unidades foi “Apoio da Equipe de Diálise”, enquanto “Situação de Trabalho” e “Limitações causadas por problemas físicos”, as menores médias. “Efeitos da Doença Renal” e adesão medicamentosa apresentaram médias mais elevadas na Unidade I. Também, 47% dos pacientes da Unidade I e 33% da outra unidade possuíam sintomas indicativos de depressão. Conclusões: a doença renal crônica interfere negativamente na qualidade de vida dos pacientes, a prevalência de depressão entre eles é elevada e a adesão medicamentosa pode reduzir a percepção dos efeitos da doença. Intervenções são necessárias no intuito de promover a adesão medicamentosa e o bem-estar

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