“Cosmopercepção algorítmica : reflexões para a construção de uma agência coletiva e descolonial”

Abstract

Os sistemas algorítmicos modulam as subjetividades no contemporâneo, através do uso de diferentes instrumentos e técnicas. Por sua vez, essas reificam a noção de um humano colonial e reiteram uma lógica antropocêntrica. Como podemos produzir resistências nos (e com) os espaços digitais? Faz-se fundamental a experimentação da descolonização das epistemologias, dos saberes psis, dos imaginários sociotécnicos e de ações coletivas. Assim sendo, a presente pesquisa tem como o objetivo apostar na (re)apropriação da técnica e da imaginação, através de deslocamentos xenocosmoperceptivos, para apreender as dinâmicas micromateriais envolvidas nas modulações algorítmicas, a fim de ficcionarmos coletivamente uma Cosmopercepção Algorítmica. Desse modo, a construção de agências auxilia na proposta de não (re)produzir hierarquias opressoras, ao afirmar uma ética afetiva e do cuidado no digital. Acredita-se que com tais contribuições, possam emergir novas possibilidades de mundos, em um contexto tecno(necro)biopolítico.Algorithmic systems modulate subjectivities in the contemporary world, through the use of different instruments and techniques. In turn, these reify the notion of a colonial human and reiterate an anthropocentric logic. How can we produce resistance in (and with) digital spaces? It is essential to experiment with the decolonization of epistemologies, psi knowledge, sociotechnical imaginaries and collective actions. Therefore, the present research aims to bet on the (re)appropriation of technique and imagination, through xenocosmoperceptive displacements, to apprehend the micromaterial dynamics involved in algorithmic modulations, in order to collectively fictionalize an Algorithmic Cosmoperception. In this way, the construction of agencies helps in the proposal of not (re)producing oppressive hierarchies, by affirming an affective ethic and care in the digital. It is believed that with such contributions, new possibilities of worlds can emerge, in a techno(necro)biopolitical context.Los sistemas algorítmicos modulan subjetividades en el mundo contemporáneo, mediante el uso de diferentes instrumentos y técnicas. Estos, a su vez, cosifican la noción de un humano colonial y reiteran una lógica antropocéntrica. ¿Cómo podemos producir resistencia en (y con) espacios digitales? Es fundamental experimentar con la descolonización de epistemologías, saberes psi, imaginarios sociotécnicos y acciones colectivas. Por lo tanto, la presente investigación tiene como objetivo apostar por la (re)apropiación de la técnica y la imaginación, a través de desplazamientos xenocosmoperceptivos, para aprehender las dinámicas micromateriales involucradas en las modulaciones algorítmicas, con el fin de ficcionar colectivamente una Cosmopercepción Algorítmica. De esta forma, la construcción de agencias ayuda en la propuesta de no (re)producir jerarquías opresivas, al afirmar una ética afectiva y de cuidado en lo digital. Se cree que con tales aportes pueden surgir nuevas posibilidades de mundos, en un contexto tecno(necro)biopolítico

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