Athayde, Fabiane Pohlmann de

Leistner-Segal, Sandra

Onsten, Tor Gunnar Hugo

Santos, Nathalia Kersting dos

Sekine, Leo

Wagner, Sandrine Comparsi

Portuguese

Lume 5.8

41a SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE Clin Biomed Res 2021; 41 (Supl.) 411 usados para avaliação dos parâmetros de homeostase redox, tais como peroxidação lipídica (níveis de malondialdeído, MDA), níveis de glutationa reduzida (GSH) e a atividade das enzimas antixoxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST). Os resultados mostraram um aumento nos níveis de MDA no estriado e córtex cerebral dos animais Gcdh-/-em comparação aos animais controle, aumento esse que foi prevenido pela administração de bez. Também foi detectada uma diminuição nos níveis de GSH em ambas estruturas cerebrais do grupo Gcdh-/-quando comparado ao grupo Gcdh+/+, e o bez foi capaz de normalizar esses níveis. Além disso, houve aumento nas atividades das enzimas SOD e CAT em estriado e córtex cerebral, enquanto que o aumento da atividade da GST foi observado apenas em estriado dos animais Gcdh-/-. Por fim, o tratamento com bez preveniu o aumento da atividade das enzimas antixoxidantes. Os resultados obtidos indicam o possível envolvimento do estresse oxidativo na fisiopatologia da AG I, e mostram o possível efeito protetor induzido pela administração de bez.   2640 ANÁLISE DO MIR-122 COMO POSSÍVEL BIOMARCADOR DO PROGNÓSTICO DE  HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Fabiane Pohlmann de Athayde, Nathália Kersting Dos Santos, Leo Sekine, Tor Gunnar Hugo Onsten, Sandrine Comparsi Wagner, Sandra Leistner Segal HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE  A Hemocromatose Hereditária (HH) é uma doença genética, caracterizada por uma alta absorção de ferro pela mucosa do intestino delgado. É associada a variantes genéticas em genes de codificadores ou de receptores da ferritina e/ou transferrina. O ferro em excesso no sangue é fagocitado pelos macrófagos, podendo também se estender ao parênquima de diversos tecidos. O metal livre sofre reações físico-químicas que podem desencadear alguns processos como o dano ao DNA, formação de neoplasias, insuficiência do órgão, entre outros. O tratamento dos pacientes com o diagnóstico de HH pode ser realizado através de flebotomias, do uso de quelantes de ferro e de técnicas dietéticas. No entanto, tais terapias apresentam limitações e não impedem que o ferro comprometa órgãos vitais, desenvolvendo uma série de comorbidades comumente relatadas. Além disso, não existe descrição na literatura de bons marcadores deste processo que relacione o excesso do metal e o acometimento tecidual. Este estudo teve por objetivo analisar a expressão do micro-RNA mir-122 em amostras de pacientes com diagnóstico de HH que apresentavam diferentes níveis de ferritina sérica; identificar importantes interações deste miRNA com mRNAs-alvo no metabolismo do ferro e correlacionar os resultados com demais achados clínicos registrados em prontuários. Foram analisadas 26 amostras sanguíneas de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, através de quantificação por RT-qPCR dos níveis de miR-122. Os pacientes foram estratificados em 3 grupos conforme seus níveis de ferritina, sendo o grupo 1 composto por pacientes com níveis de ferritina até 299 ng/mL, o grupo 2 por pacientes com ferritina entre 300 e 1099 ng/mL e o grupo 3 composto por pacientes com níveis de ferritina acima de 1100 ng/mL. Foi demonstrado o possível envolvimento do miR-122 na homeostase do ferro, provavelmente regulando a expressão de hepcidina e a absorção intestinal de ferro. A análise dos resultados demonstrou que os pacientes do grupo 3 apresentaram maior expressão do miR-122 do que pacientes do grupo 1 (p=0,03), bem como maiores níveis de ferritina após o tratamento em relação a pacientes do grupo 2 (p=0,01), mesmo sem diferenças significativas do número de sessões de sangrias entre esses grupos, indicando uma provável maior resistência ao tratamento. Essas e outras diferenças significativas entre os grupos podem classificar o miR-122 como um possível biomarcador.   2669 ALTERAÇÕES MOLECULARES DE SIGNIFICANDO CLÍNICO INCERTO EM PACIENTES COM CÂNCER DE PULMÃO DE NÃO PEQUENAS CÉLULAS: DECISÃO TERAPÊUTICA E RESPOSTA A INIBIDORES DE TIROSINA-QUINASE CATEGORIA DO TRABALHO: PESQUISA Tiago Finger Andreis, Gabriel de Souza Macedo, Patricia Ashton-prolla HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 

Análise do miR-122 como possível biomarcador do prognóstico de hemocromatose hereditária

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/250500/1/001150619.pdf

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