Gazzana, Marcelo Basso

Knorst, Marli Maria

Menna Barreto, Sérgio Saldanha

Osowski, Luiz Eduardo

Raymundi, Marcelo Gregorio

Portuguese

Lume 5.8

p.ôs8A CARACTERISTICAS DE ASMÁTICOS ATENDIDOS NO SISTEMA DE PRON-TO ATENDIMENTO (PA) COM QUADRO DE EXACERBAÇÃO pedroza, T.C.S.; Barbieri A., Oliveira,M.A. Fernandes, A.L.G. PNEUMOLOGIA-UNIFESP-EPM. R.BOTUCATU 740 3° ANO SÃO PAULO S.P. CEP 04023062. Introdução: A exacerbação de asma é um dos mais freqüentes diagnósticos no PA da Pneu-mologia. Objetivo: Avaliar as características dos pacientes com exacerbação da asma e a resposta clínica após três semanas de tratamento. Material e Métodos : 24 pacientes com exacerbação aguda de asma atendidos no PA de Pneumologia da UNIFESP foram incluídos no protocolo. O PFE pré e pós-broncodilatador foi medido, utilizamos a necessidade de medica-mento suficiente para atingir 70% PFE previsto para classificar a gravidade da obstrução, sendo: leve: até 800 mcgde beta-2: moderada: >800 mcg; grave:> de 800 mcg + prednisona 40mg. Os pacientes eram dispensados com medicação de manutenção : prednisona 40mg/5 dias: beclometasona 800 mcg/dia, beta2 agonista 200mcg com reavaliação em 3 semanas. Resultados: Em relação à gravidade da obstrução, 37% (9) foram classificados como leve, 29% (7) como moderada e 33% (8) como grave. A média do PFE pré e pós-broncodilatador foi a seguinte para os grupos: leve- 58,4%/85%, moderada- 44%/76% e grave- 45%/75%. Após 3 semanas 6 pacientes não retornaram para a consulta (25%), sendo 2 do grupo grave, 1 do moderado e 3 do leve. Dos 18 pacientes reavaliados 9 (50%) estavam controlados sendo 61eves, 2 moderados e 1 grave. Dos 7 (39%) ainda apresentavam sintomas noturnos 5 eram graves 2 moderados e 1 leve, 2 (11 %) pacientes não preencheram diário de sintomas. conclusão: Dois terços dos pacientes com exacerbação reverteram o quadro obstrutivo ape-nas com uso de beta2, sugerindo que uma orientação adequada do manejo dos sintomas no domicnio e orientação de medicação levaria os doentes a não procurar a emergência. Medica-ções gentilmente fornecidas pela: Novartis, Boehringer lngelheim e Schering Plough P-059A ANÁLISE SISTEMÁTICA DE DIÁRIOS CLÍNICOS DE PACIENTES ASMÁ-TICOS PARA PROGNÓSTICO DE EXACERBAÇÃO DA ASMA lgnacio TP, Amorim MM, Faresin SM, jardim), Fernandes ALG. PNEUMOLOGIA DA UNIFESP RUA BOTUCATU 740 3° ANDAR SÃO PAULO CEP 04023-004 Introdução: a asma é uma doença inflamatória crônica e existe várias formas de monitora-mento da inflamação e conseqüentemente de tratamento da doença. Esse estudo se propõe a analisar três desses marcadores. Objetivo: detectar entre três marcadores clínicos da asma: pico de fluxo expiratório (PFE). escore de sintomas e uso de broncodilatador de alivio, qual é o melhor preditor de exacerbação da doença. Método:foram estudados 64 diários clínicos de pacientes portadores de asma moderada. Os dados dos marcadores estudados foram colhi-dos 7 dias antes da exacerbação (caso) e comparados com os dados de pacientes que não apresentaram exacerbação (controle). Exacerbação foi definida como a necessidade de uso de um curso de corticóide oral. Resultados: foram estudadas 26 exacerbações e 38 contro-les. Foi calculada a média do uso de broncodilatador de alivio, um escore categorizado de sintomas e a porcentagem de variação de PFE em relação ao melhor valor do paciente. Com as variáveis independentes, foi usado o método de regressão logística, para detectar o melhor preditor do evento (exacerbação). A análise multivariada. feita pelo SAS, detectou o escore de sintomas noturno (x' = 18,58 e p = 0,000) e o número de vezes de uso de broncodilatador de alívio diurno (x' = 7,46 c p = 0,0063) como fatores de risco significantes para prognóstico de exacerbação em pacientes c.c:r:-~ asma moderada. Conclusão: escore de sintomas noturno associado ao número de vezes de uso de broncodilatador de alivio diurno são o melhor mar-cador clínico para exacerbação de pacientes com asma moderada e pode ser utilizado na prática clínica. P-O~OA VALOR PROGNÓSTICO DA AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA ASMA AGUDA APOS A PRIMEIRA HORA DE TRATAMENTO NA SALA DE EMERGÊNCIA- RE-SULTADOS PRELIMINARES Mallmann, F.; Fernandes, A.K.; Nogueira F; Saucedo, O; Campos, C. S.; Chaves, L.; Abel, C.R.; Dalcin, P.T.R.; Menna-Barreto, S.S. HOSPITAL DE CLiNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA) - FACULDADE DE MEDICINA/ UFRGS A avaliação da gravidade da crise asmática na sala de emergência é de fundamental importân-Cia no processo de decisão clínica. Estudos sugerem que os testes de função pulmonar, como o volume expiratório forçado no 1• seg (VEF1) e o pico de fluxo expiratório (PFE), possam estar correlacionauos com o desfecho da asma aguda. Neste estudo de coorte. analisamos os valores do VEF1 e do PFE, após a 1' hora de tratamento, como índices prognósticos para o desfecho da crise. Foram incluídos pacientes de 12 a 55 anos com diagnóstico clinico de asma aguda, atendidos no Serviço de Emergência do HCPA, e com PFE $50%. Realizaram-se avaliações clínica e funcional pulmonar iniciais e instituiu-se tratamento padrão. Após 1 hora, os pacientes foram reavaliados clínica e funcionalmente. O desfecho positivo (DP) ou negati-vo (DN) foi definido em avaliação em 7 a 1 O dias. Foram alocados 241 pacientes, sendo 66 1n_cluídos no estudo. Destes, 51 (77,3%) foram liberados da emergência após o tratamento e nao apresentaram nova exacerbação da doença por um período de 7 dias (DP). Quinze pa-Cientes (22, 7%) foram internados em enfermaria ou. após alta da emergência, necessitaram novo atendimento de emergência dentro de 7 dias por asma aguda (DN). O grupo de DP apresentou VEF1 = 57,4%±21,3% e o grupo de DN, 40,9%±16,3% (p = 0,006). Os valores PFE foram de 46,2%±18,5% e 33,2%±14,9 nos grupos DP e DN, respectivamente (p = 0,02). Os valores de VEF1 e PFE após a primeira hora de tratamento foram menores no grupo com DN. comparado com o grupo de DP, podendo estes se constituir em parâmetros de avaliação prognóstica da asma aguda no setor de emergência. Está em andamento análise de pontos de corte para melhor discriminação. P-061A RESPOSTA AO BRONCODILATADOR EM ESPIROMETRIAS DE PACIEN-TES ADULTOS: COMPARAÇÃO DE TRÊS CRITÉRIOS Gazzana M.B, Raymundi M.G, Osowski L.E, Knorst M.M, Menna Barreto S. S. SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA, HOSPITAL DE llÍNCAS DE PORTO ALEGRE. Introdução: O teste de resposta espirométrica ao broncodilatador (BD) é largamente utilizado nos laboratórios de fisiologia pulmonar. Entretanto, os critérios de interpretação empregados I Pneumol 26(Supl 3)- outubro de 2000 não são consensuais, tanto em relação à variação do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) quanto da capacidade vital forçada (CVF). Objetivo: Comparar os critérios de resposta espirométrica ao BD pela American Thoracic Society (ATS), British Thoracic Society (BTS) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Material e Métodos: Revi-são de 500 espirometrias consecutivas de pacientes adultos(> 18 anos). realizadas na Unida-de de Fisiologia Pulmonar do HCPA entre março e maio de 2000. Para a análise, utilizou-se teste de concordância Kappa. com nível de significância de 5%. Resultados: A média da idade foi de 56,39 anos (dp 15,41), havendo predominância do sexo masculino (51,2%), da raça branca (92,4%) e de tabagistas atuais ou prévios (64%). As principais indicações para o exa-me foram DPOC (23,8%), asma (18,6o/o) e avaliação pré-operatória (1 0,8%). Resposta positi-va ao BD pelos critérios da BTS foi observada em 208 pacientes (41,6%), pela ATS em 158 pacientes (31,6%) e pela SBPT em 151 pacientes (30,2%). Excluindo os pacientes com res-posta isolada de volume (aumento significativo apenas da CVF), resposta positiva pelos crité-rios da BTS foi observada em 183 pacientes (36,6%). pela ATS em 107 pacientes (21,4%) e pela SBPT em 118 pacientes (23,6%). As razões Kappa entre os critérios foram significativas, variando entre 0,65 e 0,81 (p<0,0001). Conclusões: (1) Existe boa concordância entre os critérios da ATS, da BTS e da SBPT para resposta espirométrica ao broncodilatador, e (2) os critérios da BTS aceitam mais pacientes como tendo resposta positiva ao broncodilatador. P-062A ASMA GRAVE E DIFÍCIL: ESTUDO COMPARATIVO Araújo, R.S; Silva, O. C; David, Y.R; Sogayar, F.S; Pereira, C.A.C; Alves, R. F. HSPE Introdução: Asma difícil foi recentemente redefinida (ERS,1999) e pressupõe controle dos fatores desencadeantes e adesão. A diferença com asma grave deve ser melhor estudada. Material e Métodos: Avaliados 41 casos de asma grave e difícil classificados segundo SBPT e ERS respectivamente, observando-se as diferenças quanto à associação com doença de via aérea superior (DVAS), DRGE, espirometria, pico de fluxo expiratório (PFE), escore de sinto-mas. adesão e resistência ao tratamento e fatores desencadeantes da asma. Análise estatística pelo teste t student e X' (p $ 0.05). Resultados: 41 casos divididos em 3 grupos: asma grave (AG), n = 22 asma difícil (AD) n = 13 e um grupo indeterminado (AI) não classificados como difícil pela não adesão ao tratamento (n = 11 ). Não houve diferença quanto à idade, sexo, tempo de doença, espirometria, DVAS. DRGE, escore de sintomas e fatores desencadeantes. Foram submetidos à otimização terapêutica semelhante e ao final de no mini mo 3 meses de tratamento foram observados: maior redução dos sintomas AG (86%), AD (38%) p< 0,003, maior freqüência de b, não diário AG (95%), AD (31%) p $ 0,000, maior preservação do sono e atividades diárias AG (1 00%).Quanto à corticodependência AG (18%) e AD(61%) p $0,009. corticorresistência AD (15%)e AG (O%)p $ 0,05.Conclusões: A adesão é fator importante na classificação da asma como difícil. A asma difícil está associada a menor sucesso terapêutico e maior corticorresistência. Não há diferença entre fatores desencadeantes e agravantes na asma grave e difícil. Tromboembolismo Data: 8/10/2000 P-063A TROMBOEMBOLISMO PULMONAR: ANÁLISE DE 166 CASOS Moreira,j.S.; Moreira, A.L.S.; Bisch, R.C.; Silva, N.C.M. PAVILHÃO PEREIRA FILHO. SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA DA SANTA CASA DE PORTO ALEGRE, R. S. Foram estudados, retrospectivamente. os casos de Tromboembolismo pulmonar de pacientes que internaram no Pavilhão Pereira Filho, de 1969 até 1999, com o objetivo de discutir aspec-tos diagnósticos, condutas terapêuticas, morbidade e mortalidade verificados nessa entidade clínica. Pacientes e métodos: 96 homens e 70 mulheres (166) com idades entre 27 e 103 anos (média de 59): 75,5% eram fumantes. Achados clínicos : dispnéia 85%: dor torácica 61%: taquipnéia 56%: taquicardia 54%: tosse 41%: estertores pulmonares 37,5%: hemopti-se 37%: febre 27,5%: edema de Msls 22,5%: turgescência jugular 21,5%: diaforese 21%: ansiedade 21 o/o: sibilãncia 20%: arritmia 19°/o: cianose 8%: hiperfonese de P2 15,5% e hipo-tensão 8,5%. Fatores de risco: insuficiência cardíaca (34,5%), pneumopatia crônica (20,5%), pós-operatório (14%), neoplasia (12%), trauma de Msls (25%), HAS/cardiopatia (4.5%): IAM(3%); DM(3%) e uso de contraceptivo oral (2,5%). Fator de risco não encontrado em 4.5%. Sinais de tromboflebite em evolução em 39%. Gasometria arterial: PaO, < 60mmHg em 49%. ECG: normal em 36%. Leucocitose em 31% (10 casos com desvio à esquerda). Radio-grafia de tórax: consolidação 45%: cardiomegalia 38%: derrame pleural 33,5%: sinais de DBPOC 21%: congestão pulmonar 20%: atelectasias laminares 17%: aumento de tronco da artéria pulmonar 12,5%: elevação da cúpula diafragmática 8,5% e oligoemia 7%. Foi conside-rado normal em 23 pacientes (14%). Cintilografia pulmonar perfusional efetuada em 115 pa-crentes (69%) e ventilatória em 15 (9%). Em 88% a cintilografia foi compatível com TEP-comprometimento de todo um pulmão em 18% dos casos, de lobos em 19%, de segmentos em 57% e subsegmentar em 6%. Arteriografia pulmonar realizada em 13 pacientes (7%), todas diagnósticas. Em 4 pacientes (2,5%) não houve tempo para a realização de exames (PCR e óbito). Todos receberam Heparina EV como tratamento inicial, exceto 4 pacientes que foram a obrto antes de qualquer possibilidade terapêutica: um paciente recebeu estreptoqui-nase; lrgadura da veia cava foi real izada em 3 pacientes: embolectomia. em 3 pacientes; os pacientes que tiveram alta hospitalar saíram recebendo anticoagulante oral. Internação: 28 obrtos (17%). Dors foram relacionados à anticoagulação. Complicações mais comuns: he-morragias, pela anticoagulação (14%): hematoma 5, hematúria 4, epistaxe 4, metrorragia 3, hemoptrse 2, hemorragia intracraniana 2, hematêmese 1, enterorragia 1, hemorragia conjun-trval1 . S17 

Resposta ao broncodilatador em espirometrias de pacientes adultos : comparação de três critérios

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Resposta ao broncodilatador em espirometrias de pacientes adultos : comparação de três critérios

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