Bozzetti, Mary Clarisse

Buttelli, Rogério Roberto

Fernandes, Andreia Kist

Fialkow, Léa

Pires, José Fernando

Silva, Daniela Rodrigues da

Torres, Grazziela

Vieira, Silvia Regina Rios

Portuguese

Lume 5.8

diferenças significativas observáveis no dia do sacrifício. As análises bioquímicas do líquido pleural e hemogramas não apresentaram diferenças estatísticamente significativas entre os grupos. Conclusões: Os autores concluem que neste modelo de empiema pleural em ratos, a lavagem da cavidade pleural com Dextran-70 no 3' dia após inoculação bacteriana seguiu-se de alta mortalidade, não apresentando redução significativa na reação pleural até 96 horas após a produção do empiema. TL-19 DISTRIBUIÇÃO SISTÊMICA DO TALCO APÓS ADMINISTRAÇÃO INTRA-PLEURAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE TALCOS COM PARTÍCULAS DE TA-MANHOS DIFERENTES Pêgo-Fernandes, P. M.; Milanez.).R.C. ; Pazetti, R.; Capelozzi, V. L; Werebe, E. C. ; Murta, C. B.; )atene, F. B. SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA - HC·FMUSP, SÃO PAULO, SP. Introdução: Existem relatos de problemas após o uso de talco pa ra pleurodese. Objetivo : Comparar a distribuição sistêmica de 2 tipos de talco com diferentes tamanhos de partículas. Material e Métodos: 40 ratos receberam 1 Omg de talco por uma toracotomia lateral. Os animais foram divididos em 2 grupos : grupo 1 recebeu talco com Tamanho Médio da Partícula (TMP); 19,16mm: e grupo 2, que recebeu talco (TMP; 30,49mm). Metade dos animais foi sacrificada 1 dia após a instilação do talco (subgrupos 1 a e 2a). a outra metade foi sacrificada 14 dias após o procedimento (subgrupos 1 b e 2b). Amostras de cérebro, coração, ambos pulmões, rins, fígado, baço e lavado broncoalveolar (LBA) foram analisadas. Resultados: Ambos os talcos foram encontrados em todos os órgãos examinados. O índice de deposição foi similar nos grupos 1 a e 2a, e maior nos grupos 1 b e 2b sem significãncia estatística. Conclu-são: Ambos os talcos têm uma rápida distribuição para todos os órgãos e LBA não relaciona· do com o tamanho da partícula. TL-20 ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS PACIENTES SUBMETIDOS A TRANS-PLANTE PULMONAR AVALIADOS PELO SERVIÇO DE FISIOTERAPIA Dias, A. S. Dal Bosco, A. Lorenzini, M. Monteiro, M. Caramori, M. L. Moraes, B. G. Camargo.).). P. IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE. PAVILHÃO PE REIRA FILHO. O transplante pulmonar é uma opção terapêutica para pacientes com doenças pulmonares progressivas em estágio avançado e que não apresentam chances significativas de melhora com o tratamento conservador. Este trabalho tem como objetivo mostrar o perfil epidemioló-gico dos pacientes submetidos a transplante de pulmão no período de agosto de 1998 a maio de 2000. Foram incluídos neste estudo 15 pacientes avaliados pelo serviço de Fisioterapia e que realizaram o programa de reabilitação ffsica após o transplante, sendo que 1 O destes pacientes participaram da reabilitação inclusive no período pré-operatório. A média de idade foi de 53 anos(± 14.32}, 13 do sexo masculino (86.66o/o) e 2 do sexo feminino (13.34%). As doenças de maior incidência foram o enfisema pulmonar 1 O pacientes (66.66%), fibrose pul-monar 3 pacientes (20.0%}, 1 paciente com pneumoconiose e 1 com bronquiolite obliterante. Em relação ao lado eleito para a cirurgia 13 pacientes (86.66%) realizaram o transplante à esquerda, 1 à direi ta e 1 transplante foi bilateral. O tempo médio de cirurgia foi de 4h38min (± 1 h05min) e a média de tempo de isquemia 2h41 min (±1 h06min). O tempo médio de perma-nência na UTI foi de 12,4 dias (± 5,89 dias) para os pacientes que não real izaram reabilitação pré-operatória e de 11,9 dias (± 4,36 dias) para os que realizaram reabilitação no mesmo período. Desta amostra, 13 pacientes (86.66%) apresentaram um episódio ou mais de rejei-ção durante a internação hospitalar. As complicações mais freqüentes foram: sangramentos (25,71%), infecção respiratória (20%), derrame pleural (14,28%) e injúria de reperfusão (11 ,42%). Os pacientes que real izaram reabilitação pulmonar no período pré-operatório apre-sentaram um período de internação menor na UTI, apesar de não apresentar uma significância estatística. Sessão Pesquisa: "lntensivismo" Forma de Apresentação: Oral Data: 9/10/2000- Horário: 16:15-17:00h Local : Sala Brasília - Expogramado TL-21 VENTILAÇÃO MECÃNICA NÃO INVASIVA PODE PREVENIR REINTUBA-ÇÃO APÓS FALÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA: RESULTADOS DE UM ESTUDO PROSPECTIVO E RANDOMIZADO Rosinha SRPO, Lobo SMA, Sanches HS, Deberaldine M, Vida/ AMA, Tofoli LT, Schettino GPP, Amato MBP, Carvalho CRR, Barbas CSV. HOSPITAL DE BASE- UNIVERSIDADE DE SÃO JOSÉ RIO PRETO E UNIDADE TERAPIA INTENSIVA RESPIRATÓ-RIA- DIVISÃO PULMONAR - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Introdução: dificuldade desmame VM invasiva é de cerca de 05 a 30%, sendo alto o índice reintubação. O uso VMNI no desmame e em evitar reintubação ainda é controverso. Objeti-vo: comparar, por estudo prospectivo e randomizado, a efetividade do uso VMNI ou máscara oxigênio em prevenir reintubação após desmame, em falência respiratória aguda. Casuística e métodos: avaliados prospectivamente 38 pac com IRpA, submetidos à TOT + VM por tempo superior a 3 dias, que após desmame VM conforme protocolo UTI e imediatamente antes da extubação foram randomizados em 2 grupos: VMNI nasal (20 pac) e Máscara oxigênio (18 pac). Realizadas medidas respiratórias e hemodinâmicas: 15 min, 2 h e 24 h após extubação. Falência do método foi considerado como retorno ao suporte ventilatório em até 4 8 horas após extubação. Resultados: após 24 h de extubação 54 VMN I Máscara oxigênio p < 0.05 Média IC (95%) Média IC (95%) Valor p pH 7.38 7.36-7.39 7.36 7.33-7.39 0.290 PaO, (mmHg) 110.65 100.66-120.64 84.29 76.67·91.91 < 0.001 SaO, (%) 98.82 97.83·99.81 95.83 94.38-97.28 < 0.001 PaC02 (mmHg} 37.22 34.78-39.65 42.95 38.29-47.61 0.029 FR (ipm) 22.50 20.55-24.45 27.39 24.39-30.38 0.006 FC (bpm) 89.35 84 .59-94.10 98.55 91 .03-1 06.08 0.032 PAM (mmHg) 96.10 90.23·1 01.97 100.17 92.01·1 08.32 0.393 Após 48h, índice reintubação na VM NI foi 5% (01 /20) e máscara oxigênio 39% (07 / 18) p; 0.013. Discussão: VMNI mostrou-se úti l em evitar suporte ventilatório invasivo em DPOC, doenças restritivas, hipoventilação noturna, edema agudo pulmão e falência hipoxêmica, en-tretanto seu papel em prevenir reintubações ainda não está definido. Este estudo demonstrou diminuição significativa de reintubação no grupo VMNI, com melhora das trocas gasosas pro-vavelmente por fatores propiciados pela VMNI, tais como diminuição trabalho respiratório pela pressão inspiratória positiva, recrutamento alveolar e diminuição de atelectasias pela pres-são expiratória positiva. Conclusão: neste estudo, a VMNI com pressão positiva pode preve-nir reintubação após ventilação mecânica em pacientes com falência respiratória aguda. TL-22 RECRUTAMENTO PULMONAR COM PRESSÕES DE VIA AÉREA ACIMA DE 40CMHp: FISIOLOGIA, MECÃNICA E ANÁLISE TOMOGRÁFICA Borges )B; Caramez MP; Gaudêncio AMAS; Sipmann FS; Demarzo S; Schwartz O; Santos DCB; Arantes PC; Barbas CSV; Carvalho CRR; Amato MBP. DIVISÃO DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS & DOENÇAS RESPIRATÓRIAS - INCOR- UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, BRASIL A aplicação de altas pressões de via aérea (explorando a janela de pressões entre 40 e 60cmH20) como uma manobra de recrutamento para maximizar o conceito de "open lung" é polêmica. Nós comparamos a magnitude de recrutamento associada com a aplicação de pres-sões de via aérea de 40cmH20 com a obtida depois da aplicação subseqüente de pressões até 50-60cmH20. Cada paciente foi submetido a incrementos seqüencias nas pressões de via aérea (passos de 5cmH20, dois minutos cada) até a detecção de qualquer uma das seguintes -condições: a) PaO, + PaCO, > 350mmHg e ausência de colapso pulmonar na análise tomográ-fica: b) evidência de barotrauma (na TC): c) índice cardíaco instantâneo< 2 L/ min/m2 ou SvO, < 70%: d) pressões de via aérea> 60cmH 20. Nove pacientes (3 LPA, 6 SARA) foram continua-mente monitorizados para débito cardíaco, saturação venosa mista, gases arteriais, mecânica pulmonar e pletismografia. Resultados: Em nenhuma circunstância fo i necessário interrom· per a fase de recrutamento devido a deterioração hemodinâmica ou barotrauma. Houve um ganho de 17.99% na complacência, 20.24% na Pa02+ PaC02 e uma diminuição no percentual de áreas colapsadas de 59.19%. Conclusões: 1) Expor pacientes com SDRA (Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo) a pressões de via aérea entre 40 e 60cmH20 não resultou em efeitos deletérios significativos. 2) Com o uso de pressões de recrutamento acima de 40cmH20 , foi possível um ganho de 18% na complacência pulmonar e 20% na oxigenação, enquanto foi obtida uma diminuição de aproximadamente 60% do colapso pulmonar.3) Usan-do-se o protocolo proposto, o incremento na complacência pulmonar tendeu a se correlacio-nar com o aumento da oxigenação. 4) É possível ganhar aproximadamente 24% de tecido pulmonar com estas manobras de recrutamento. Funded: FAPESP, LIM-FMUSP, PRONEX. Tl-23 INCIDÊNCIA DE LESÃO PULMONAR AGUDA E SÍNDROME DA ANGÚS-TIA RESPIRATÓRIA AGUDA NO CENTRO DE TRATAMENTO INTENSIVO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Fia/kow L, Vieira SRR, Fernandes AK, Silva DR, Torres G, Buttelli R, Pires )F. Bozzetti Me Grupo de Pesquisa em SARA •. SERVIÇO DE MEDICINA INTENSIVA, HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA), UFRGS, PORTO ALEGRE, RS. Existem poucos trabalhos avaliando a incidência de Lesão Pulmonar Aguda (LPA) e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA) desde a Conferência de Consenso Americana-Euro-péia de 1994 . Os objetivos deste estudo foram determinar a incidência global de LPA, bem como a dos subgrupos com SARA e LPA sem critérios para SARA, sua mortalidade e a influên-cia dos fatores de risco, comorbidades e disfunção orgânica na mortalidade por LPA. Um estudo de coorte prospectivo vem sendo realizado no CTI do HCPA desde abril de 1999. Todos os pacientes internados no CTI são avaliados quanto ao surgimento de LPA/SARA, definidas de acordo com o Consenso. Até agora, 1045 pacientes foram incluídos no estudo (588 homens e 457 mulheres, méd ia de idade de 51 ± 17 anos). 45 (4,3%) pacientes desen-volveram LPA, 28 (2,7%) destes atingiram critérios de SARA e 17 não (1 ,6%). A mortalidade no CTI dos pacientes com LPA foi 44,4%, a dos pacientes que desenvolveram SARA foi de 46,4% e a dos com LPA sem critérios para SARA foi 41,2%: a mortalidade dos pacientes que · não apresentaram LPA foi de 18, 9%. Os fatores de risco mais freqüentes para LPA/SARA foram sepse e hipotensão prolongada. Uma análise multivariada mostrou que as disfunções renal e hematológica foram significativamente associadas com maior mortalidade. Concluin· do, os resultados parciais indicam que a incidência global de LPA foi de 4,3% e a de SARA foi um pouco maior que a de LPA sem critérios para SARA. A mortalidade foi semelhante tanto , para LPA quanto para os subgrupos com ou sem SARA. As disfunções renal e hematológica foram os fatores preditores de mortalidade. Embora refl etindo resultados parciais, este é, de acordo com o nosso conhecimento, o primeiro relato epidemiológico sobre LPA/SARA na América do Sul usando os critérios do Consenso, podendo acrescentar importantes informa· ções sobre estas síndromes. ' Stapenhorst C, Peukert C, Marc C, Borges C, Furtado M, Silveira E, Berti C, Ortiz C. J Pneumol 26(Supl 3) - outubro de 2000 

Incidência de lesão pulmonar aguda e síndrome da angústia respiratória aguda no centro de tratamento intensivo de um hospital universitário

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