Bertuzzi, Daniel

Inchausti, Adriana Jou

Rados, Pantelis Varvaki

Visioli, Fernanda

Portuguese

Lume 5.8

68 Influência do eugenol na resistência de união à microtração e análise em MEV de um sistema adesivo autocondicionante Hartmann, R.C.: Samuel, S.M.W.: Fortes, C.B.B.: Ogliari, F.A.: Collares, F.M. Avaliou-se a influência do eugenol, sobre a resistência de união à microtração de um sistema adesivo autocondicionante simplificado. Utilizou-se incisivos bovinos que ti-veram o esmalte vestibular removido, expondo de dentina. Os dentes foram divididos em dois grupos: Gl teve a superfície dentinária recoberta com cimento de óxido de zinco e eugenol e G2 recoberta com cimento de óxido de zinco sem eugenol. Todos os dentes foram armazenados, individualmente, em água destilada a 37°C, por 7 dias. Após esse período o cimento foi removido da superflcie dentinária e sobre essa foi utilizado o ade-sivo One Up Bond F (J. Morita, EUA), que após polimerizado foi coberto por incrementos de resina composta. Os dentes foram cortados em forma de palitos com área adesiva 0,5 mm2. As amostras foram submetidas ao ensaio de microtração. Os valores, em MPa, foram: G1- 37,97 (± 11,65) e G2- 41,36 (± 13,42). As amostras foram avaliadas em MEV para a análise fractográfica, onde o padrão misto de fallta foi predominante. Não houve diferença estatisticamente significante quando submetidos ao teste t de Student (p = 0,51). Portanto, o eugenol não apresentou influência quando utilizado um sistema adesivo au.tocondicionante sendo que este compo1tou~se de forma semelhante em ambos os grupos. Influência do número de aplicações de adesivo autocondicionantes s:Unplificado à dentina Collares, F.M.: Samuel, S.M.W.: Ogliari, F.A.O.: Stefani, W.: Fortes, C.B.B. Este estudo tem o objetivo de avaliar a influência do número de aplicações de um adesivo autocondicionante simplificado na resistência da união à microtração em dentina. Foram utiliza~ dos incisivos bovinos que tiveram o esmalte vestihular removido e, a dentina exposta, polida com lixas de carbeto de silício granulação 600. Sobre esta superficie foi aplicado o adesivo One Up Bond F, a partir da mistura de uma gota do frasco A com uma gota do frasco B, obtendo um líquido de cor rosa homogêneo. No grupo 01 a mistura foi massageada na snperficie por 20s e fotopolimerizada por lOs. No grupo 02 foram realizadas 4 aplicações de 20s cada (provenientes da mesma mistura), sendo o adesivo fotopolimerizado somente após a última aplicação por 1 Os. Os dentes foram restaurados com resina composta e após 24 horas, cortados pe1pendicularmen~ te à interface adesiva, resultando em palitos de área transversa de aproximadamente 0,5 mm2 . As amostms foram submetidas ao ensaio de microtração em uma velocidade de 1 mm/min. Os valores obtidos em MP a foram: 01:44,68 (±13,32): 02:41,20(± 11,41). Na análise estatisti-ca, os valores não demonstraram diferença significante (p = 0,54 ). A aplicação de mais de uma camada de adesivo não determinou um aumento na resistência da união. Influência dos critérios de avaliação clínica na prevalência de cárie oculta Mathias, T.C.: Cibils, D.: Maltz, M.: Hashizume. L.N. - UFRGS. A cárie oculta é considerada uma lesão, não diagnosticada clinicamente na superficie oclusal, mas que apresenta radiolncidez em dentina. Existe grande variação na prevalência da cárie oculta (1 ,5 % a 50 % ), que pode estar relacionada às condições em que os exames clínicos foram realizados e ao critério aplicado. O objetivo do estudo foi verificai· a preva~ lência da cárie oculta através de dois critérios: presença de zona radiolúcida no exame radiográfico (ZR) e ausência de qualquer desmineral:ização e/ou cavidade no exame clínico (AD), ou ZR e ausência de cavidade (AC). Utilizaram-se dados, do ano de 1996, referentes a exames clínicos e radiográficos de escolares de Porto Alegre. A análise dos exames foi realizada por um examinado1· (k = 0,85). Para a avaliação clínica utilizou-se o índice CPOS (número de superficies cariadas, perdidas e obturadas) e para a avaliação radiográfica foram utilizadas radiografias interproximais. Foi observada uma prevalência de cárie oculta de 7,7% para o critério ZR e AD, e 8,7% para ZR e AC. Os resultados sugerem que a inclusão das lesões não cavitadas no componente cariado do índice CPOS, não interfere na prevalência da cárie oculta em uma população com baixa prevalência de cárie. R. Fac. Odonto., Porto Alegre, v. 46, n.2, p. 41-83, dez. 2005 Inter-relação endo-perio na clínica odontológica Aguiar, A.C.: Sousa, E.R.: Polia, G.H.- UFPEL Sabendo~se que são várias as vias de comunicação entre polpa dentária e periodonto uma vez que ambos possuem a mesma origem embrionária e desenvolvllnento simultâneo. podemos então citar os canais delta e forames apicais, túbulos dentinários, reabsorções de origem endodôntica: perfurações de canais radiculares: fraturas radiculares parciais ou totais: defeitos anatômicos (ftssuras) das coroas de alguns dentes, entre outras como vias de acesso endo~periodontais. Desta forma, o trabalho tem como propósito fazer considerações através de uma revisão de literatura sobre as alterações patológicas da polpa como extensão da doen-ça periodontal uma vez que há uma de consenso dos pesquisadores a esse respeito. Assini, sendo incontestáveis as vias de comunicação entre polpa e periodonto e havendo uma concor-dância unânin1e no meio científico quanto a doença pulpar ter capacidade de iniciar e perpe-tuar a doença na região periodontal, fica o questionamento quanto a doença periodontal ser capaz ou não de causar alterações pulpares. Portanto, se faz necessárÍ.:'l uma análise a respeito deste assunto com base em análises histológicas, microbiológicas além de dados clínicos e radiográficos. para que se chegue a um consenso da real causa das alterações pulpo~perio­dontais. Lesão pré-cancerizável: conduta clínica Visioli, F.: Jou, A.: Bertuzzi, D.: Rados, P.V.: Burzlaff. J.B. - UFRGS Le11 coplasia é uma lesão bTanca não removida por raspagem e que clinica e histolo~ gicamente não se assemelha a nenhuma outra lesão. V a riam consideravelmente em rela ~ ção ao aspecto clínico, tamanho e localização. Histologicamente. compreendem um am~ pio espectro de modificações, desde hiperceratose, hipe1·plasia, acantose, até displasia epitelial e carcinoma in situ. Em torno de 4 a 6% destas lesões evoluem para carcinoma espinocelular. A biópsia é essencial, e é realizada de acordo com o tamanho e caractcrís~ ticas clínicas da lesão. O tratamento consiste na remoção dos fatores etiológicos (tabagis~ mo, alcoolismo, traumas mecânicos) e se possível, a remoção cirúrgica da lesão. É im~ prescindível que todos os pacientes, mesmo que a lesão tenha sido removida, sejam acompanhados periodicamente por toda vida, não importando o tipo de alteração presen~ te. Mesmo as lesões, aparentemente benignas, como as que apresentam apenas hiperce~ ratose, podem eventualmente, n1esmo que em menor chance, sofrer transformação malig~ na. Devido ao campo de cancerização é possível haver recidiva de lesões totalmente removidas e o surgimento de novas lesões em localizações diferentes. Atualmente não é possível determinar precisamente o risco de transformação, porém surgem novas pesqui~ sas que estudam alterações genéticas que identificam marcadores moleculai'es do proces~ so carcinogênico que indicam uma perspectiva favorável para o futuro. Lesões brancas da cavidade bucal Moure, S.P.: Baumgart, C.S.: Rosa, L.G.N. As lesões brancas da cavidade bucal podem ser de origens lwreditárias, infeccio~ sas. traumáticas ou idiopática. Clinicamente apresentam-se de formas semelhantes. Di~ ferenciar tais lesões se torna imprescindível, uma vez que algumas apresentam potenci~ al de cancerização e outras não. O objetivo deste estudo é, com base na literatura, fazer a diferenciação dos diversos tipos de lesões brancas que acometem a cavidade bucal. Orientar quanto à intervenção e forma de tratamento de cada uma delas, salientando os cuidados com as lesões brancas cancerizáveis. 

Lesão pré-cancerizável : conduta clínica

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Lesão pré-cancerizável : conduta clínica

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