Barcelos, Geraldine Ribeiro

Chiesa, Daniela

Dienstmann, Rodrigo

Fagundes, Luciane Pankowski

Knorst, Marli Maria

Paiva, Fernanda R.

Lume 5.8

ral secundário a linfoma não é uma condição rara . Entretanto, derrame pleural mielomatoso é infreqüente, ocorrendo em 0,8% dos pacientes portadores de mieloma múltiplo. Ambos po-dem apresentar pico monoclonal de paraproteína no sangue e/ou líquido pleural. Neste con· texto, ressaltamos a importância e valorização dos achados imunológicos e sua correlação com a citologia e histologia pleurais. P-219C PLEURODESE QUÍMICA NOS DERRAMES PLEURAIS NEOPLÁSICOS: TALCO X TETRACICLINA- ANÁLISE COMPARATIVA Carvalho,).L. ; Carvalho, F.A. ; Madeiro.j.A. HOSPITAL NAPOLEÃO lAUREANO - R. (AP. JOSE PESSOA, 1.140 - jÓÃO PESSOA (PB) Foram analisados retrospectivamente 221 casos de pacientes portadore? de derrame pleural neoplásico, com idade entre 1 o e 84 anos, submetidos a pleurode"se com talco ou tetraciclina entre ago/1990 e mai/2000 objetivando analisar comparativamente os agentes utilizados. A etiologia dos derrames pode ser confirmada previamente em 76% dos casos. Os pacientes com derrame pleural associados a neoplasia primária de origem linfática ou mamária foram submetidos a pleurodese após falha do tratamento quimioterápico no controle do quadro pleural. A utilização de tetraciclina na dosagem de 20-25mg/kg em 97 pacientes resultou em controle definitivo do derrame em 79% dos casos, porém sua aplicação esteve associada freqüentemente a dor pleurítica intensa, eventualmente de difícil controle. O talco, veiculado por jato de ar comprimido (sob visão videotoracoscópica ou não) ou diluído em solução fisio-lógica, fo i utilizado na quantidade aproximada de 1 Og por procedimento. sob anestesia geral, sedação +bloqueio intercostal ou anestesia intrapleura l, em 124 casos, tendo sido eficaz em 94% deles e associado a baixa morbidade. Ambos os agentes empregados. quando conside-rados isoladamente, estiveram relacionados a baixo custo de aquisição (R$ 1,50 para a tetra· ciclina e R$ 0,50 para o talco por procedimento). Concluímos que a pleurodese com talco é excelente método para controle local dos derrames pleurais neoplásicos, visto que está asso· ciado a alta eficácia, baixo custo e ba ixa morbidade. Tabagismo Data : 10/ 10/2000 P-220C TABAGISMO NOS MÉDICOS DE RIO GRANDE-RS Hüttner, M.D; Halty, L.S; Oliveira-Netto, I. C; Fenker, T; Pasqualini, T; Lempek, B; Santos, A; Muniz. A. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE- FURG- RS O tabagismo é um grave problema de Saúde Pública. O pilar fundamental da luta antitabágica são os médicos. Estes, frente à sua comunidade, são modelo comportamental e como ta l devem dar o exemplo de não fumar. Este trabalho visa avaliar a magnitude e distribuição do tabagismo na população médica de Rio Grande e caracterizar o perfil do médico fumante. O inquérito foi realizado através da apl icação de questionário, já validado, por acadêmicos do Curso de Medicina treinados para esse fim. A relação de médicos foi obtida através de lista-gem do CRM. Foram preenchidos 333 questionários (89% do total) sendo 64% homens e 36% mulheres. A média de idade foi 43 (±1 O) anos sendo que 65% dos médicos tinham idade entre 30 e 50 anos. A Prevalência de Tabagismo Atual foi de 18,3% (15,9% fumantes diários + 2,4% fumantes ocasionais) e 21,3% ex-fumantes. Embora o tabagismo diário tenha sido estatisticamente semelhante entre os dois sexos, o consumo médio de cigarros foi menor no sexo feminino. Verificou· se que 86,8% dos fumantes iniciaram o tabagismo antes dos 20 anos de idade e a maioria motivada por modismo ou vontade própria (64,2%). Concluiu-se que essa prevalência de fumo de 18,3% demonstra a necessidade de uma maior conscientiza· ção do médico da responsabilidade que tem. como líder de opinião, em adotar atitudes (não fumar) cuja finalidade seja a promoção da saúde na sua comunidade. P-221C AVALIAÇÃO DA DEPENDÊNCIA NICOTÍNICA DE FUMANTES ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO DE FAGERSTROM Halty, L. S.; Hüttner, M.D.; Oliveira-Netto, I. C.; Martins, G.; dos Santos, V.A. FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE- FURG- RS O Setor de Pneumologia do Hospital Universitário é referência na cidade de Rio Grande para os pneumopatas crônicos, sendo importante a existência de um programa que permita aos pacientes abandonarem o fumo. Organizamos este trabalho com a finalidade de avaliar a mag· nitude da dependência nicotínica do paciente tabagista, motivá-lo a entrar no programa de cessação do tabagismo e obter subsíd ios para planejar a conduta terapêutica mais adequada. O mesmo consistiu em entrevista com apl icação do Questionário de Tolerância revisado de Fagerstrom nos pacientes adultos fumantes, nos setores de Clínica Médica e Pneumologia do HU e ACSC do Rio Grande durante o período de 3 meses. Foram preenchidos 11 5 questioná-rios vá lidos, sendo 45,2% do sexo feminino e 54,8% do sexo masculino. A média de idade dos participantes foi 46,4 anos (16-90). Foram contabilizados os pontos dos questionários e os pacientes classificados por grau de dependência: Muito baixo (0-2): Baixo (3-4): Médio (5): Elevado (6· 7) e Muito elevado (8-1 0). Dos 115 fumantes, 61% dos quais externaram estar motivados a deixar o fumo, 49,6% pertenciam aos grupos de dependência elevada ou muito elevada. Concluímos que a uti lização do questionário de Fagerstrom mostrou que quase a metade dos pacientes da amostra apresentou uma magnitude de dependência química que faz prever desconforto ao deixar de fumar e necessidade de tratamento de substituição para o contro-le da síndrome de abstinência, no caso de entrarem no programa de cessação do fumo do H U. P-222C PERFIL DE QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (QVRS) EM JOVENS FUMANTES SADIOS Mata, G.A.; Mata, G.A.; Terra Filho.). ; Silva, G.A.; Vianna, E. O.; Martinez,).A.B. DIVISÃO DE PNEUMOLOGIA, FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO, UNIV. DE SÃO PAULO Introdução: Doenças causadas pelo tabagismo podem levar a grave prejuízo da QVRS dos pacientes. Embora o tabagismo por si mesmo seja uma doença, poucos estudos têm investi-s 114 gado QVRS em fumantes sem patologias físicas ou psiquiátricas. Objetivo: Avaliar a QVRS em fumantes jovens sadios empregando um instrumento genérico de qualidade de vida, o Formu-lário Abreviado para Pesquisa de Saúde de 361tens (SF-36). Métodos: 41 estudantes univer-sitários fumantes (Grupo F: idade média: 20,59 anos : 15 mulheres) de duas universidades públicas paulistas responderam uma pesquisa acerca de hábitos tabágicos e o questionário SF-32. Um grupo controle de estudantes não fumantes, das mesmas universidades, pareados por sexo e idade, preencheram os mesmos formulários (Grupo NF: idade média: 20,44 anos). Resultados: Os fumantes mostraram um tempo médio de consumo tabágico de 3,22 anos. O consumo médio foi de 11 ,88 cigarros ao dia. O grupo F mostrou uma maior proporção de abuso de drogas e álcool do que o grupo N F. O grupo F mostrou reduções estatisticamente significantes dos valores médios de três domínios do SF-36: Capacidade Funcional (F: 88,05 x NF: 95,24); Estado Geral de Saúde (F: 65,54 x NF: 81,46) e Aspectos Sociais (F: 61,95 x NF: 79,88). Os outros cinco domínios do SF-36 também se mostraram reduzidos, mas sem diferença estatística significante. Conclusão: O tabagismo em jovens estudantes sadios está associado a prejuízos da QVRS, tanto no campo físico como também no emocional. P-223C PREVALÊNCIA DE TABAGISMO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA Fagundes LP, Barcelos GR, Dienstmann R, Paiva FR, Chiesa D, Knorst MM. SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA, HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE; DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTERNA, FACULDADE DE MEDICINA, U FRGS. Introdução: O tabagismo é considerado a maior causa isolada evitável de morte, estando diretamente relacionado ao surgimento de doenças respiratórias e card iovasculares. Em 1995/ 96 a prevalência de tabagismo era de 10,9% em estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Objetivo : Estabelecer a prevalência do tabagismo em estudantes de medicina da UFRGS. Material e Métodos: Estudo transversal contemporâneo baseado em questionário padronizado respondido de forma espontânea e anônima durante o primeiro semestre de 2000. Resultados: Responderam o questionário 85% dos 862 estudan-tes da Faculdade de Medicina. A amostra consistiu de 731 estudantes, sendo 423 do sexo masculino (57,9%). A idade de ingresso na faculdade variou de 16 a 40 anos com média de 19 anos (DP 2,3). História tabágica positiva foi encontrada em 22,6% dos estudantes. Da amostra total, 7. 7 %persistiam fumando. Não houve diferença significativa na prevalência de tabagismo em relação ao sexo (p = 0,23). Entre os tabagistas a média de idade de início do hábito tabágico foi de 16,6 anos (DP 2,2) e o tempo médio de tabagismo 5,3 anos (DP 2,8). Entre os ex-tabagistas estas médias foram de 15,7 (DP 2,5) e 2,3 anos (DP 2,8). respectiva· mente. Dos acadêmicos com história tabágica positiva. 14,9% iniciaram a fumar após o in· gresso na faculdade. Dos ex-tabagistas. 43% pararam de fumar após o ingresso na faculdade. A prevalência de tabagismo não variou sign ificativamente nos diferentes semestres do curso (p = 0,08). Vontade de abandonar o tabagismo foi referida por 52% dos tabagistas. Pergunta· dos se aconselham o paciente tabagista a parar de fumar. 80,5% dos entrevistados responde· ram sempre, 17,4% às vezes e 2,1% nunca aconselham. Conclusão : A prevalência de taba· gismo entre os estudantes de medicina da UFRGS é inferior à da população gera l. tendo diminuído nos últimos anos. Apoio: FIPE/ HCPA, FAPERGS. PROPESQ/UFRGS. P-224C PREVALÊNCIA DE TABAGISMO ENTRE MÉDICOS RESIDENTES Dienstmann R, Barcelos GR, Fagundes LP, Paiva FR, Chiesa D, Knorst MM. SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA, HCPA; DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTERNA, FACULDADE DE MEDICI-NA, UFRGS. Introdução: O tabagismo é um importante problema de saúde pública e o seu controle de-pende da atuação efetiva dos profissionais de saúde. Objetivo: Estabelecer a prevalência do tabagismo nos médicos residentes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Material e Métodos: Estudo transversal contemporâneo baseado em questionário padronizado respon· dido de forma espontânea e anônima durante o primeiro semestre de 2000. Resultados: Responderam o questionário 93% dos 295 médicos residentes do HCPA. A amostra consistiu de 274 médicos residentes. sendo 143 do sexo masculino (52,2%). A idade variou de 23 a 37 anos, com média de 26,6 anos (DP 2,1). Dos médicos residentes, 43,7% fazem especializa-ção clínica, 33,6% cirúrgica, 15,0% pediátrica e 7,7% gineco-obstétrica. História tabágica positiva foi observada em 24,3% dos médicos residentes. Do total da amostra, 7, 7% persis-tem fumando. Dos 21 médicos residentes tabagistas atuais, 15 são do sexo masculino. Entre os tabagistas atuais a média de idade de início do tabagismo foi de 18,3 anos (DP 3,3) e o tempo médio de tabagismo 8,6 anos (DP 4,1). Entre os ex-tabagistas essas médias foram de 17,5 (DP 3,6) e 2,8 anos (DP 3,5), respectivamente. Dos médicos residentes com história tabágica positiva, apenas 1 começou a fumar após o ingresso na residência médica. Dos ex· tabagistas, 16,2% pararam de fumar após o ingresso na residência médica. Nas especialida· des clínicas. 10,8% dos médicos residentes fumam: nas gineco-obstétricas, 9,5%: nas cirúr· gicas, 5,4% e nas pediátricas, 2,4%. Vontade de abandonar o tabagismo foi referida por 81,0% dos tabagistas. Perguntados se aconselham o paciente tabagista a parar de fumar, 86,0% dos entrevistados responderam sempre, 13,3% às vezes e O, 7% nunca aconselham. Conclusão: A prevalência de tabagismo entre os médicos residentes do HCPA é semelhante à observada na classe médica brasileira em 1997 (6, 7%; pesquisa da Associação Médica Brasi leira). Apoio: FIPE/HCPA; PROPESQ/U FRGS: FAPERGS. P-225C PREVALÊNCIA DE TABAGISMO ENTRE ASMÁTICOS ADULTOS AMBU-LATORIAIS André-Alves, M.R. ; Gonçalves, L.G.; Goldraich, L.A. ; Pithan, C.F.; Fritz, F.V.L. ; Hickman.j. ; Stifft.)., Oliveira,). G. HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE. FACULDADE DE MEDICINA, UFRGS. Introdução: Diversos estudos já comprovaram que a fumaça do cigarro pode causar bronco-constrição e que existe uma maior incidência de asma entre filhos de pais fumantes. No en-tanto, como a maioria das pesquisas clínicas em asma excluem pacientes fumantes, poucos dados existem sobre o tabagismo e essa doença. Objetivo: Verificar a prevalência de tabagis-mo em pacientes asmáticos adultos ambulatoriais. Material e método: Uma amostra de 308 pacientes asmáticos, com idades entre 18 e 65 anos. de ambos os sexos, foram investigados I Pneumol 26(Supl 3)- outubro de 2000 

Prevalência de tabagismo entre estudantes de medicina

Abstract

Similar works

Full text

Available Versions

Lume 5.8