Lemes, Eduardo Tocchetto

Menna Barreto, Sérgio Saldanha

Moreira, Maria Ângela Fontoura

Portuguese

Lume 5.8

near significativa entre o escore de asma e a quantificação da espirometria de esforço (r=. 79 e F= 78.13 para o total da amostra: r= O. 98 e F =1 80.17 para os adultos e r= 0.81 e F 4 9.83 para crianças). Entre os adultos, todos que apresentaram escore zero para esforço apresenta· ram escore 1 (hum) para asma, portanto zero de falso-positivo. Nenhum dos que tiveram escore elevado de esforço apresentou baixo índice de asma. Entre as crianças foram encon-trados 0% de falso-positivo e 11% de falso-negativo. Conclusões. O teste de BIE. como por nós analisado, é altamente confiável, especialmente em adultos. para identificar hiperreativi-dade brõnquica e correlacioná -la com a intensidade da asma. Em crianças precisa ser esclare-cida a causa do elevado índice de falso-negativo. P-21SA COMPARAÇÃO DO TESTE DO DEGRAU "VERSUS"A CAMINHADA DE SEIS MINUTOS COM RELAÇÃO À DESSATURAÇÃO DE OXIGÊNIO DURANTE EXERCÍCIOS EM PORTADORES DE DPOC ESTÁVEL E NORMÓXICOS Machado, MCL O'; Leme, MO®; Cardoso, F®; Tachibana, KM®;)ardim,)R • CENTRO DE REABILITAÇÃO PULMONAR DA UNIFESP/ EPM/ LESF - SÃO PAULO - R. DOS AÇORES, 310;jD. luSITÂNIA CEP 04232-060 SÃO PAULO- S.P. MÉDICOS'; FISIOTERAPEUTAS®. Introdução: Dessaturação arterial durante esforços tem sido indicação formal de oxigenote-rapia. Esse diagnóstico é realizado utilizado-se testes submáximos como esteira, cicloergõme-tro ou teste da caminhada de 6 minutos (TC6'), que necessitam ou de equipamentos sofistica-dos ou de grandes espaços. Existe um teste que requer apenas 1 degrau e tem sido descrito para detectar a presença de dessaturação durante exercício, que é o teste do degrau de 5 minutos (TOS'). Objetivos: Saber se esta técnica pode detectar a presença de dessaturação em DPOC normóxicos em repouso e que dessaturam durante esforços, comparando com o TC6 '. Material e Métodos: No período de fev. a out de 1999 foi avaliada a saturação de pulso de oxihemoglobina (Sp02) em 1 08 portadores de DPOC; 85 deles tinham a SpO, 2' 93%, sendo que 39 desses foram submetidos a TC6 'e a TOS'. Idade= 67:!: 9,1 anos, VEF1 60% do previsto, Sp02 em repouso 96 :t_ 1,6%. Resultados TOS' TC6' p < 0,05 Teste Positivo' 24 (61,5%) 22 (56,4%) NS Sp02 (esforço) 86±6,7% 83±8.4% NS Teste Negativo 15 (38,5%) 17 (43,6%) NS Sp02 (esforço) 94±1,7% 94,5±1.6% NS Conclusão: O teste do degrau provou ser um teste fácil e efetivo na avaliação da dessaturação durante esforços, em portadores de DPOC. 'Quando houve diminuição > 5% na Sp02 nos esforços. Parcialmente subsidiado pela CAPES e CN Pq. P-216A AVALIAÇÃO DO ESTADO CLÍNICO-FUNCIONAL PULMONAR DE USUÁ-RIOS DE COCAÍNA Ferreira)únior, A}.; Silveira Filho, L.G.; Vergara, M.L.S.; Correia Filho, 0.; Santana, ).H.; Silva, M.H.C. FACULDADE DE MEDICINA DO TRIÂNGULO MINEIRO. AV.: GETÚLIO GUARITÁ, S/N. CEP 38025-440, UBERABA-MG. lntroducão : O uso da cocaína, sobretudo seu fumo ("crack"), vem crescendo muito nos últi-mos 15 anos. Os pulmões são os primeiros órgãos afetados pelos produtos de combustão da droga. ~: Avaliar a relação entre uso de cocaína ("crack") e a presença de sintomas respiratórios. alterações radiológicas e funcionais dos seus usuários. ~= Através de anamnese, espirometria, Rx e tomografia computadorizada de tórax. Participaram do estudo 31 usuários (77% masculinos) HIV+ sem SIDA(G1) e 21 (100% masculinos) HIV-(G2). llil.!!.: tad2.s.: Em G1, grande parte dos pacientes usavam duas ou mais drogas ilícitas, sendo que em mais da metade a via de administração preferencial fo i a injetável. O sintoma respiratório mais freqüente foi a tosse produtiva com escarro escuro e em dois terços dos indivíduos foram observados ruídos adventícios à auscu lta pulmonar. Em G2 a via de administração preferenci-al das drogas foi a inalatória. Os sintomas respiratórios foram mais freqüentes nesse grupo em relação ao G1. Em ambos os grupos, o padrão respiratório funcional predominante foi o obs-trutivo. O Rx e T.C. de tórax mostraram alterações mínimas como espessamento pleural e traves fibróticas localizadas. ~= Este trabalho mostra que o uso crônico da cocaína ("crack") pode causar lesões pulmonares, principalmente em vias aéreas, com prejuízo fun-cional e sintomas respiratórios limitantes. P-217A ESTUDO DA FUNÇÃO PULMONAR NA TELANGIECTASIA HEMORRÁGI-CA HEREDITÁRIA Alvares, F. ; Todaro, R.G. ; Pádua, A./.; Vianna, E.O.; Martinez,).A.B.; Terra Filho.). DIVISÃO DE PNEUMOLOGIA, FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIÃO PRETO, UNIVERSIDADE DE SÃO PAU-LO. Introdução: Telangiectasia Hemorrágica Hereditária (THH) ou Síndrome de Rendu-Osler-We-ber é uma doença autossõmica dominante, caracterizada por telangiectasias cutâneo-muco-sas e fístulas arteriovenosas, inclusive pulmonares, que podem causar dispnéia, hipoxemia, cianose e policitemia. Casuística: Dois casos de THH foram estudados clínica e funcional-mente (Tabela 1 ). O Caso 1 apresentava manifestações pulmonares, que tiveram regressão após a ressecção cirúrgica da fístula. Já o Caso 2, sem estas manifestações, mantém segui -mento clínico. Pa02 repouso Pa02 no exercício Pa02 com Fi02 100% P(A-a)02 Difusão CO S40 Caso 1 pré-op. 58.0mmHg 50.6mmHg 1 01 .8mmHg 44 .8mmHg 67% Caso 1 pós-op. 86.0mmHg 80.6mmHg 502.6mmHg 10.9mmHg 72% Caso 2 93.4mmHg 87.0mmHg 454.8mmHg 7.4mmHg 98% ConclusãO: A indic:!Ção cirúrgica depende da sintomatologia, número, tamanho, localização e evolução çlas fístulas. Além disso. nossos dados demonstram a im- portãncia da avaliação funcional na decisão terapêutica, sendo a Pa02 com Fi02 100% uma medida simples, barata e bem representativa da gravidade da doença. P-218A O COMPORTAMENTO DO VOLUME RESIDUAL NA OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS Fontoura MA, Lemes E, Menna Barreto SS UNIDADE DE FISIOLOGIA PULMONAR - SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA DO HCPA O DPOC gera um padrão obstrutivo de maior ou menor grau que é quantificado pela espiro-metria. Com o agravamento da obstrução, a dificuldade expiratória progride tornando grossei-ramente anormal a curva fluxo-volume. O VEF1 (Volume Expiratório Forçado no 1° Segundo), a CVF (Capacidade Vital Forçada). a relação VEF1 /CVF, o FEF75%(Fiuxo Expiratório Forçado a 75% da CVF) estão todos reduzidos, refletindo a obstrução das vias aéreas, seja esta decor-rente do espessamento da parede por alterações inflamatórias ou por perda da tração radial. A CVF, quando está reduzida, decorre do fechamento prematuro das vias aéreas em um volu-me pulmonar anormalmente alto, dando um VR (Volume Residual) aumentado. O aumento do VR chama-se alçaponamento aéreo, não podendo ser avaliado pela espirometria e refletindo, indiretamente, a obstrucão. Objetivo: O objetivo do trabalho é avaliar o comportamento do volume residual ao longo do processo obstrutivo em pacientes com DPOC. Metodologia: Analisamos retrospectivamente 429 pacientes adultos que se submeteram a avaliação funcio-nal pulmonar na Unidade de Fisiologia Pulmonar do Serviço de Pneumologia do HCPA. Todos os pacientes realizaram curva fluxo-volume e pletismografia em aparelhos da marca j aeger. Os exames foram classificados em : normal ou OVO (Distúrbio Ventilatório Obstrutivo) incipiente, leve, moderado e grave de acordo com o Cons.Bras.de Espirometria de 1996. Resultados: A idade média foi 52 anos, sendo 51,5% homens. O volume residual estava aumentado em 1 02(59%) dos 172 pacientes com espirometria normal e em 202(78%) dos 257 pacientes com OVO. Graduando-se o OVO, encontramos 72 pacientes com DVOI (49 - 68% com VR aumentado), 1 01 com DVOL (91 - 90% com VR aumentado), 59 com DVOM (57 - 97% com VR aumentado) e 25 com DVOG (1 00% com VR aumentado). Os valores médios do VR fo-ram: 2432ml nos normais, 2689ml no DVOI, 3235ml no DVOL, 4027ml no DVOM e 4736ml no DVOG.Conclusões:Quanto mais grave o OVO, mais freqüente o alçaponamento. Observa-mos VR aumentado mesmo em pacientes com fluxo aéreo normal. O valor do VR progrediu com a evolução da obstrução. P-219A COMPORTAMENTO DA CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL E CAPA-CIDADE INSPIRATÓRIA ANTES E APÓS O USO DO BRONCODILATADOR Fontoura MA, Lemes E, Menna Barreto SS UNIDADE DE FISIOLOGIA PULMONAR - SERVIÇO DE PNEUMOLOGIA HCPA Fundamentação:A Capacidade Pulmonar Total (CPT) corresponde à soma da Capacidade Vital (CV) e cto Volume Residual (VR). A CV é o volume eliminado em uma expiração máxima e o VR, o volume remanescente no pulmão após a expiração da CV. O Volume de Ar Corrente (VAC) é volume inspiratório, durante a respiração normal. O volume de ar contido no pulmão após a eliminação do VAC chama-se Capacidade Residual Funcional (CRF).A diferença entre CPT e CRF chama-se Capacidade lnspiratoria (CI). A análise da CRF pode fornecer dados úteis e é importante documentar o quanto a obstrução é influenciada pela administração do broncodi-latador (BD). O aumento da resistência ao fluxo expiratório causa alçaponamento e aumento da C R F. Com o BD, pode haver queda da resistência e redução da CRF. Objetivos: O objetivo deste estudo é avaliar a influencia do BD na CRF e Cl. Metodologia: Anali samos. retrospecti-vamente as espirometrias e os volumes pulmonares de pacientes adu ltos submetidos a análi-se funcional pu lmonar na Unidade de Fisiologia Pulmonar do HCPA. Dividimos os pacientes em 2 grupos : Normais(GI) e Obstrutivos(GII), sendo cada grupo subdividido em responsivos ou não ao BD de acordo com Consenso Brasileiro de Espirometria de 1996. Os volumes foram medidos em um pletismógrafo jaeger. Resultados: Analisamos os exames de 429 pa· cientes, com idade média de 52 anos, 51,5% homens. Encontramos: 172 (40%) no Gl, sendo 11 (6,4%) responsivos ao BD e 257 (60%) no Gi l, sendo 103 (40%) responsivos.Nos pacien-tes com resposta significativa ao BD, encontramos, na CRF, uma variação media de -429ml (1 0%) (p>O.OS) no Gl e -387ml (9%) (p<O.OS) no Gil. A Cl apresentou uma variação media de 90ml (4%) com p >0.05 no Gl e 296ml (13%) com p<O.OS no Gil. Entre os pacientes sem resposta significativa ao BD, a CRF variou- 99ml (3%) no Gl e -180ml (4%) no Gil e a Cl apresentou uma variação media de 41 ml (1 %) e 112ml (5%) respectivamente. Conclusões: Houve variação significativa na CRF e na Cl nos pacientes com DPOC, mesmo nos não res-ponsivo ao BD. A CI não variou significativamente nos normais. P-220A ESCALA DE DISPNÉIA E SEU PODER DISCRIMINADOS NO TESTE DE CAMINHADA DE 6MIN Noronha Filho, A}; Cezario, V.O.B; lnoki, H. L; Rocha. M.C.G; Silva, C.A.C DISCIPLINA DE PNEUMOLOGIA E TI SIOLOGIA- FCM- HUPE- UERJ Aproveitamos o teste de caminhada de (WT) 6min., em que o paciente sai do repouso ao esforço intenso, testamos o poder de detecção da variação da intensidade da dispnéia de duas escalas: a de Borg (E. Borg) e a Analógica Visual (E.A.V.). Verificamos os valores dessas escalas com o paciente em repouso antes do teste e imediatamente ao findar o WT 6min. Utilizamos o teste T pareado para comparação da variação das pontuações da intensidade da dispnéia nas referidas escalas. Os resultados são apresentados como média ±desvio padrão. Antes do teste, em repouso, as pontuações foram de 15,04 ± 4,09 mm para a EAV e 1,21 ± 0,30 para a E. Borg. Ao fim do teste os resultados foram de 51 ,83 mm ± 6,18 mm para EAV e 4,17 ± 0,32 para E. Borg. Observamos aumento significante nas pontuações em ambas as escalas ao final do WT 6min. (p<0,0001). Os resultados sugerem que ambas as escalas são discriminatórias na ava liação da dispnéia em situações de va riação aguda da sua intensida-de. A sua aplicação na avaliação e controle de crises dispnéicas necessita maiores observ~ ­ções. I Pneumol 26(5upl 3) - outubro de 2000 

O comportamento do volume residual na obstrução das vias aéreas

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